segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

SALMO 144 – Salmo de Davi


Este salmo foi escrito por Davi quando já se encontrava reinando. Nos salmos comentados anteriormente ele ainda não havia assumido o trono de Israel.
Todavia nós o vemos continuando a recorrer ao socorro de Deus para livrá-lo dos seus inimigos.
O Senhor lhe havia adestrado para a guerra, porque foi seu escolhido para livrar Israel das opressões que vinha sofrendo dos povos inimigos, tais como os filisteus, moabitas, amonitas, edomitas, jebuseus e sírios.
Saul havia falhado nesta missão e então o Senhor levantou Davi para executá-la, e isto explica em boa parte a razão de ter sofrido tantas tribulações.
Ele foi bem sucedido porque fizera do Senhor a sua rocha, fortaleza, refúgio, libertador e escudo.
Vinha também do Senhor a obediência que o povo de Israel tinha a Davi.
Ele era rei, mas reconhecia que o homem nada é à vista de Deus.
Que sua vida é como um sopro.
Além disso o homem está corrompido pelo pecado e somente o Senhor pode resgatá-lo de tal condição de miséria.
De modo, que aqueles que não se submeterem a tal restauração, serão destruídos.
Davi então se disporia sempre a louvar ao Senhor, inclusive com o uso de instrumentos de cordas.
Ele continuaria clamando por livramento e para que o Senhor desse plena provisão ao reino de Israel, não somente em seus dias, mas em todas as gerações, porque Israel era o povo do Senhor.
Deus tinha demonstrado toda a Sua bondade para com Israel, especialmente nos dias de Davi, então ele declara que bem-aventurado era o povo a quem sucede tal cuidado e provisão do Senhor, a saber Israel, cujo Deus era o Senhor.   


“Bendito seja o SENHOR, rocha minha, que me adestra as mãos para a batalha e os dedos, para a guerra;  minha misericórdia e fortaleza minha, meu alto refúgio e meu libertador, meu escudo, aquele em quem confio e quem me submete o meu povo. SENHOR, que é o homem para que dele tomes conhecimento? E o filho do homem, para que o estimes? O homem é como um sopro; os seus dias, como a sombra que passa. Abaixa, SENHOR, os teus céus e desce; toca os montes, e fumegarão.  Despede relâmpagos e dispersa os meus inimigos; arremessa as tuas flechas e desbarata-os.  Estende a mão lá do alto; livra-me e arrebata-me das muitas águas e do poder de estranhos,  cuja boca profere mentiras, e cuja direita é direita de falsidade. A ti, ó Deus, entoarei novo cântico; no saltério de dez cordas, te cantarei louvores. É ele quem dá aos reis a vitória; quem livra da espada maligna a Davi, seu servo. Livra-me e salva-me do poder de estranhos, cuja boca profere mentiras, e cuja direita é direita de falsidade. Que nossos filhos sejam, na sua mocidade, como plantas viçosas, e nossas filhas, como pedras angulares, lavradas como colunas de palácio; que transbordem os nossos celeiros, atulhados de toda sorte de provisões; que os nossos rebanhos produzam a milhares e a dezenas de milhares, em nossos campos;  que as nossas vacas andem pejadas, não lhes haja rotura, nem mau sucesso. Não haja gritos de lamento em nossas praças. Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Sim, bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR!” 


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