domingo, 24 de julho de 2022

Por que Jesus diz que antes da sua segunda vinda haveria guerras e rumores de guerras entre as nações?

 

Por que Jesus diz que antes da sua segunda vinda haveria guerras e rumores de guerras entre as nações?

Alguns afirmam que esta profecia fala de algo que é obvio, pois desde o princípio do mundo houve guerras entre as nações, mas o que não cogitam é o contexto histórico em que a profecia foi pronunciada, pois o Império Romano havia sufocado os conflitos entre as nações estabelecendo a chamada Pax Romana, e esta se estenderia até cerca de 180 d.C., de modo que Jesus advertiu os crentes a não acolherem a ilusão de que a ameaça de guerras seria eliminada do mundo pelo domínio do citado Império até que Ele voltasse.

A iniquidade no mundo, em razão do pecado, cresceria até o tempo do fim, de forma a se achar multiplicada no referido período.

Assim como Deus havia intervindo no passado para visitar a iniquidade de muitas nações trazendo Ele próprio a guerra sobre elas, como podemos ver nas páginas do Velho Testamento (Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia, Síria etc), Ele continuaria assim procedendo em Sua soberania e governo sobre as nações, até a volta de Jesus.

“13 Assim, os filisteus foram abatidos e nunca mais vieram ao território de Israel, porquanto foi a mão do SENHOR contra eles todos os dias de Samuel.” (I Samuel 7.13)

 

“18 Enviou-te o SENHOR a este caminho e disse: Vai, e destrói totalmente estes pecadores, os amalequitas, e peleja contra eles, até exterminá-los.” (I Samuel 15.18)

 

“17 Por isso, o SENHOR fez subir contra ele o rei dos caldeus, o qual matou os seus jovens à espada, na casa do seu santuário; e não teve piedade nem dos jovens nem das donzelas, nem dos velhos nem dos mais avançados em idade; a todos os deu nas suas mãos.” (II Crônicas 36.17)

 

“22 Levantar-me-ei contra eles, diz o SENHOR dos Exércitos; exterminarei de Babilônia o nome e os sobreviventes, os descendentes e a posteridade, diz o SENHOR.” (Isaias 14.22)

 

“22 e dize: Assim diz o SENHOR Deus: Eis-me contra ti, ó Sidom, e serei glorificado no meio de ti; saberão que eu sou o SENHOR, quando nela executar juízos e nela me santificar.

23 Pois enviarei contra ela a peste e o sangue nas suas ruas, e os traspassados cairão no meio dela, pela espada contra ela, por todos os lados; e saberão que eu sou o SENHOR.” (Ezequiel 28.22)

 

Inclusive interviu contra o próprio Israel:

“23 Antes, subiram os filhos de Israel, e choraram perante o SENHOR até à tarde, e consultaram o SENHOR, dizendo: Tornaremos a pelejar contra os filhos de Benjamim, nosso irmão? Respondeu o SENHOR: Subi contra ele.” (Juízes 20.23)

 

Além disso, pela sua própria iniquidade, muitas nações se envolveriam em guerras pelos mais variados interesses e motivos (religiosos, ideológicos, econômicos etc), demonstrando-se assim que a humanidade jamais alcançaria uma paz duradoura e verdadeira, fundada em amor altruísta, enquanto o ímpio e o pecado permanecerem no mundo.

Acrescente-se a isto que nenhuma nação é autodependente, especialmente no tempo do fim em que os materiais e habilidades específicos espalhados por Deus em todo o mundo, determinam esta interdependência que contribuiu inclusive para a globalização mundial a partir do século XVI, sobretudo a partir dos grandes descobrimentos.

Além de tudo isso, o grande temor de nações sob constante ameaça resultante de sua condição geo-política, como as da Europa ligadas à cultura ocidental capitalista, juntamente com os EUA, e as da Ásia, como Rússia, China e Coréia do Norte, de tradição oriental comunista; e ainda as ligadas ao mundo muçulmano como Síria, Irã, Turquia, Iraque, Arábia, com sua doutrina expansionista, sobretudo pelo califado na Turquia que dominou grande parte do mundo do século XV ao XIX, tendo o Império Otomano durado de 1453 até 1920, sendo que o ideal de se reerguer o califado da Turquia é algo que se faz presente neste século XXI.

Rússia e Turquia que haviam se confrontado em guerras no passado, estão se coligando agora juntamente com o Irã, e ao que tudo parece, dar-se-á cumprimento à batalha de Gogue e Magogue profetizada em Ezequiel 38,39.

Isto tudo está sendo catapultado pela guerra entre Rússia e Ucrânia, que não somente despertou a coligação de forças do Ocidente (OTAN) encabeçadas por EUA e Europa Ocidental, como também levará a citada coligação da Rússia com seus aliados a se voltarem contra Israel, que será o fator que conduzirá ao Armagedom, com as forças do Anticristo entrando em cena.

Então, será pela sucessão de guerras que se chegará ao grande conflito final, que será necessário, segundo as profecias, para que Jesus retorne com poder e grande glória. É neste contexto geral que sua profecia sobre o tempo do fim foi proferida, no que tange a guerras e rumores de guerras que seriam necessárias e que ocorreriam antecipando a Sua volta.

Ninguém se iluda pensando que O Armagedom (3ª Grande Guerra) não ocorrerá, pois assim como a 2ª foi um desdobramento e continuação das questões que ficaram pendentes na 1ª, a Terceira será um confronto de nações que nunca recuaram em suas ideologias (capitalismo, socialismo/comunismo e islamismo) e que sempre visaram impô-las a todas as demais nações. Na verdade, no espaço entre guerras, sempre procuraram esconder suas verdadeiras intenções e seus interesses, os quais foram manifestados na ocasião oportuna, quando já não mais podiam ser ocultados.

Como catalisadores de tudo isto, não se pode esquecer que desde a influência dos ideais iluministas que produziram a Revolução Francesa, os chamados Iluminatis têm atacado abertamente o Cristianismo e todas as religiões visando a apagar o nome de Deus e a Sua vontade em todo o mundo, para o estabelecimento de um governo cosmopolita mundial, pela dissolvição da soberania das nações. Sabemos pelas Escrituras, que isto visa ao estabelecimento do Anticristo. É a mão de Satanás operando o mistério da iniquidade desde que o pecado entrou no mundo, na antiga luta entre a descendência da mulher e a do diabo.

Os que lutam pela ideologia do pacifismo para estabelecer uma paz e segurança mundial sem Cristo, lutam por uma utopia, pois o que história tem demonstrado é que as guerras são uma grande realidade que jamais deixará de existir até que o próprio Jesus retorne e estabeleça o seu reino de paz e justiça em todo o mundo.