sábado, 23 de outubro de 2021

Deus Requer Santificação aos Cristãos 7



Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita. Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne. Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.” (Romanos 8.3-14)

De tal ordem e poder é o princípio do pecado que opera na carne, que ele nos inclina a não nos sujeitarmos à lei de Deus, e isto pode ser vencido somente por um outro princípio que é mais poderoso do que o pecado, que é a graça de Jesus operando em nós pelo Espírito Santo, que nos leva a dominar o pecado e a nos inclinarmos para as coisas que são santas de Deus.

Não está em nossa natureza terrena decaída no pecado o desejo que nos leve a praticar sinceramente somente aquilo que é aprovado por Deus, e a detestar tudo aquilo que é por ele reprovado.

É somente por uma novo nascimento do Espírito Santo que podemos ter ingresso no reino de Deus, e a prosseguir no crescimento das coisas relativas a este reino, por um andar contínuo no Espírito Santo, nos sujeitando à sua direção, instrução e poder, para a aplicação da Palavra às nossas mentes e corações.

Onde houver tal disposição em nós para obedecermos ao Senhor e aos seus mandamentos, por amor a Ele, o Espírito Santo criará em nós esta santa disposição e nos impulsionará a não somente vencer o pecado, como também a fazer aquilo que é agradável ao Senhor e útil para os santos e o nosso próximo.

Na verdade, até mesmo o querer o bem é produzido em nós por Deus, e também é Ele que produz o realizar segundo não a nossa, mas a Sua santa vontade. Daí a importância de sermos sinceros em nossas devoções diárias em oração, vigilância e meditação na Palavra.

É o Espírito Santo que cria em nós um coração puro que é o único que é agradável a Deus, e daí a promessa que nos é feita neste sentido:

Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis.”

A obra de santificação é portanto realizada por Deus, e nossa obrigação é a de irmos à fonte em que seremos lavados e purificados.

E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o espírito da graça e de súplicas; olharão para aquele a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito e chorarão por ele como se chora amargamente pelo primogênito.” (Zacarias 12.10)

Naquele dia, haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado e a impureza.” (Zacarias 13.1)



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