“Guarda-me,
ó Deus, porque em ti me refugio. Digo ao
SENHOR: Tu és o meu Senhor; outro bem não possuo, senão a ti somente. Quanto aos santos que há na terra, são eles
os notáveis nos quais tenho todo o meu prazer.
Muitas serão as penas dos que trocam o SENHOR por outros deuses; não
oferecerei as suas libações de sangue, e os meus lábios não pronunciarão o seu
nome. O SENHOR é a porção da minha herança e o meu cálice; tu és o arrimo da
minha sorte. Caem-me as divisas em lugares amenos, é mui linda a minha herança.
Bendigo o SENHOR, que me aconselha; pois até durante a noite o meu coração me
ensina. O SENHOR, tenho-o sempre à minha presença; estando ele à minha direita,
não serei abalado. Alegra-se, pois, o meu coração, e o meu espírito exulta; até
o meu corpo repousará seguro. Pois não deixarás a minha alma na morte, nem
permitirás que o teu Santo veja corrupção. Tu me farás ver os caminhos da vida;
na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente.”
Comentário:
Tal era a alegria de Davi em Deus, pela sua plena comunhão com
Ele, e a sua confiança nEle, expressada neste salmo, para livrá-lo de toda
sorte de perigos e tribulações, que lhe foi dado da parte do Senhor, por
revelação, que este cuidado seria manifestado em relação a Jesus Cristo em Seus
sofrimentos e morte, porque até mesmo do Seu corpo o Pai cuidaria, de maneira
que não entrasse em decomposição.
É certo que o corpo do próprio Davi entrou em decomposição depois
da sua morte, então não poderia estar falando de si mesmo, senão de um outro, a
saber, nosso Senhor Jesus Cristo.
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