terça-feira, 4 de dezembro de 2012

SALMO 66


Neste salmo toda a terra é conclamada a salmodiar a glória do nome do Senhor, e a dar glória ao Seu louvor.
Os grandes feitos de Deus devem ser exaltados e proclamados.
O salmista passa em revista as grandes obras de Deus do passado para que Ele seja salmodiado por elas, tais como a abertura do Mar Vermelho nos dias de Moisés, e a travessia a pé seco dos israelitas no Rio Jordão, nos dias Josué, e Israel se alegrou sobremaneira nEle em ambas ocasiões.
Como é Onisciente e governa eternamente, os rebeldes das nações não deveriam se exaltar, mas temer.
É o Senhor que não permite que nossos pés resvalem, e assim preserva a nossa alma.
Contudo, põe à prova o Seu povo, tal como a prata é provada pelo fogo.
Ele permite que sejam afligidos pelos homens ímpios, e que passem pelo fogo, tal como sucedeu aos três amigos de Daniel, e pela água, mas no final da provação, conduz o Seu povo a um lugar espaçoso onde são aliviados das suas opressões.
À vista de tal poder e bondade do Senhor, o salmista se dispôs a ir ao templo para oferecer holocaustos e pagar os votos que fizera com os seus lábios no dia da angústia.
O salmista queria dar testemunho no templo daquilo que Deus havia feito à sua alma, dos clamores que havia feito, e dos louvores que havia entoado.
E o Senhor ouviu suas orações porque não havia vaidade no seu coração.
Então ele encerra o salmo bendizendo o Senhor por ter ouvido suas orações, e por não lhe ter deixado desprovido da Sua graça. 


“Aclamai a Deus, toda a terra. Salmodiai a glória do seu nome, dai glória ao seu louvor. 
Dizei a Deus: Que tremendos são os teus feitos!
Pela grandeza do teu poder, a ti se mostram submissos os teus inimigos. 
Prostra-se toda a terra perante ti, canta salmos a ti; salmodia o teu nome. 
Vinde e vede as obras de Deus: tremendos feitos para com os filhos dos homens! 
Converteu o mar em terra seca; atravessaram o rio a pé; ali, nos alegramos nele.
Ele, em seu poder, governa eternamente; os seus olhos vigiam as nações; não se exaltem os rebeldes.
Bendizei, ó povos, o nosso Deus; fazei ouvir a voz do seu louvor;  o que preserva com vida a nossa alma e não permite que nos resvalem os pés.
Pois tu, ó Deus, nos provaste; acrisolaste-nos como se acrisola a prata.
Tu nos deixaste cair na armadilha; oprimiste as nossas costas;  fizeste que os homens cavalgassem sobre a nossa cabeça; passamos pelo fogo e pela água; porém, afinal, nos trouxeste para um lugar espaçoso.
Entrarei na tua casa com holocaustos; pagar-te-ei os meus votos,  que proferiram os meus lábios, e que, no dia da angústia, prometeu a minha boca.
Oferecer-te-ei holocaustos de vítimas cevadas, com aroma de carneiros; imolarei novilhos com cabritos.
Vinde, ouvi, todos vós que temeis a Deus, e vos contarei o que tem ele feito por minha alma.
A ele clamei com a boca, com a língua o exaltei.
Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido. 
Entretanto, Deus me tem ouvido e me tem atendido a voz da oração.
Bendito seja Deus, que não me rejeita a oração, nem aparta de mim a sua graça.” 



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