terça-feira, 4 de dezembro de 2012

SALMO 68 - Salmo de Davi


Este Salmo possui palavras proféticas de difícil interpretação, entre outras que conhecemos a quem se aplicam, a saber, a nosso Senhor Jesus Cristo, em Seu trabalho de redenção dos pecadores.
Como por exemplo, a profecia: “Subiste às alturas, levaste cativo o cativeiro; recebeste homens por dádivas, até mesmo rebeldes, para que o SENHOR Deus habite no meio deles.”, constante deste salmo, e que é citada em Ef 4.8.
Homens são recebidos por dádivas pelo Pai, porque Jesus pagou o preço exigido para o resgate deles, e lhes concedeu os dons do Espírito, até mesmo àqueles que foram antes rebeldes à vontade de Deus, mas que agora lhe eram obedientes por terem se convertido a Ele.
O salmista vê então, logo no início do salmo, aqueles que não se juntam a Cristo, espalhados, e que não sendo por Ele, são contra Ele, e por isso são dissipados pelo Senhor tal como a fumaça, e como cera que é derretida pelo fogo, porque à presença de Deus perecem todos os ímpios que não foram justificados.
Enquanto isto os justos se regozijam e exultam na presença do Senhor com grande alegria.
Por isso deve ser louvado e salmodiado o nome daquele que cavalga sobre as nuvens, isto é, que é espírito, e deve portanto ser adorado também em espírito. 
Ele é Senhor de tudo e todos, mas é o Pai dos órfãos e o juiz das viúvas.
E faz com que o solitário more na Sua família, e livra os que estavam no cativeiro do pecado e dos poderes das trevas para a prosperidade de uma vida fértil numa terra fértil, o que os rebeldes não podem experimentar, porque habitam na terra estéril onde não existe o fruto do Espírito Santo.
O Senhor guiou e cuidou do Seu povo, inclusive de todos os necessitados dele.
Este Deus é tremendo mas carrega dia a dia o fardo do Seu povo, porque é a salvação deles.  


“Levanta-se Deus; dispersam-se os seus inimigos; de sua presença fogem os que o aborrecem.
Como se dissipa a fumaça, assim tu os dispersas; como se derrete a cera ante o fogo, assim à presença de Deus perecem os iníquos.
Os justos, porém, se regozijam, exultam na presença de Deus e folgam de alegria.
Cantai a Deus, salmodiai o seu nome; exaltai o que cavalga sobre as nuvens.
SENHOR é o seu nome, exultai diante dele. 
Pai dos órfãos e juiz das viúvas é Deus em sua santa morada.
Deus faz que o solitário more em família; tira os cativos para a prosperidade; só os rebeldes habitam em terra estéril.
Ao saíres, ó Deus, à frente do teu povo, ao avançares pelo deserto, tremeu a terra; também os céus gotejaram à presença de Deus; o próprio Sinai se abalou na presença de Deus, do Deus de Israel.
Copiosa chuva derramaste, ó Deus, para a tua herança; quando já ela estava exausta, tu a restabeleceste. 
Aí habitou a tua grei; em tua bondade, ó Deus, fizeste provisão para os necessitados. 
O Senhor deu a palavra, grande é a falange das mensageiras das boas-novas. 
Reis de exércitos fogem e fogem; a dona de casa reparte os despojos.
Por que repousais entre as cercas dos apriscos? As asas da pomba são cobertas de prata, cujas penas maiores têm o brilho flavo do ouro. 
Quando o Todo-Poderoso ali dispersa os reis, cai neve sobre o monte Zalmom. 
O monte de Deus é Basã, serra de elevações é o monte de Basã. 
Por que olhais com inveja, ó montes elevados, o monte que Deus escolheu para sua habitação?
O SENHOR habitará nele para sempre. 
Os carros de Deus são vinte mil, sim, milhares de milhares. No meio deles, está o Senhor; o Sinai tornou-se em santuário. 
Subiste às alturas, levaste cativo o cativeiro; recebeste homens por dádivas, até mesmo rebeldes, para que o SENHOR Deus habite no meio deles.
Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação.
O nosso Deus é o Deus libertador; com Deus, o SENHOR, está o escaparmos da morte.
Sim, Deus parte a cabeça dos seus inimigos e o cabeludo crânio do que anda nos seus próprios delitos. 
Disse o Senhor: De Basã os farei voltar, fá-los-ei tornar das profundezas do mar,  para que banhes o pé em sangue, e a língua dos teus cães tenha o seu quinhão dos inimigos.
Viu-se, ó Deus, o teu cortejo, o cortejo do meu Deus, do meu Rei, no santuário.
Os cantores iam adiante, atrás, os tocadores de instrumentos de cordas, em meio às donzelas com adufes. Bendizei a Deus nas congregações, bendizei ao SENHOR, vós que sois da estirpe de Israel.
Ali, está o mais novo, Benjamim, que os precede, os príncipes de Judá, com o seu séquito, os príncipes de Zebulom e os príncipes de Naftali.
Reúne, ó Deus, a tua força, força divina que usaste a nosso favor, oriunda do teu templo em Jerusalém. Os reis te oferecerão presentes. 
Reprime a fera dos canaviais, a multidão dos fortes como touros e dos povos com novilhos; calcai aos pés os que cobiçam barras de prata.
Dispersa os povos que se comprazem na guerra.
Príncipes vêm do Egito; a Etiópia corre a estender mãos cheias para Deus. 
Reinos da terra, cantai a Deus, salmodiai ao Senhor,  àquele que encima os céus, os céus da antiguidade; eis que ele faz ouvir a sua voz, voz poderosa.
Tributai glória a Deus; a sua majestade está sobre Israel, e a sua fortaleza, nos espaços siderais.
Ó Deus, tu és tremendo nos teus santuários; o Deus de Israel, ele dá força e poder ao povo. Bendito seja Deus!” 



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