Este salmo é iniciado com o salmista conclamando o povo de Israel
a louvar e a celebrar ao Senhor, especialmente nas ocasiões festivas
determinadas pela Lei de Moisés.
Logo após, o salmista fala pelo próprio Deus lamentando o fato de
Israel ter-lhe voltado as costas e não ter buscado por Ele na angústia, porque
caso o povo o tivesse feito, Ele prontamente os teria livrado.
Todavia, Israel não tinha prazer em Lhe ouvir a voz e também não
tinha prazer em cumprir Seus mandamentos.
O Senhor protestou para que não tivessem deuses estranhos no meio
deles, e que eles seriam a Sua boca, porque as encheria com as Suas palavras de
verdade, para que dessem testemunho dele, mas Israel não o quis.
Por isso o Senhor os deixou entregues à teimosia dos seus
corações, para que seguissem os seus próprios conselhos e pensamentos.
Todavia, caso tivessem Lhe dado ouvido, andando nos Seus caminhos,
prontamente abateria o inimigo e amarraria os seus adversários, e aqueles que
aborreciam ao Senhor, se lhe submeteriam e isto duraria para sempre.
E o Senhor seria o provedor de todas as necessidades do Seu povo.
Deste Salmo aprendemos que é na nossa obediência ao Senhor que se
encontra a vitória sobre Satanás e todos os poderes das trevas.
“Cantai
de júbilo a Deus, força nossa; celebrai o Deus de Jacó.
Salmodiai
e fazei soar o tamboril, a suave harpa com o saltério.
Tocai a
trombeta na Festa da Lua Nova, na lua cheia, dia da nossa festa.
É
preceito para Israel, é prescrição do Deus de Jacó.
Ele o
ordenou, como lei, a José, ao sair contra a terra do Egito.
Ouço uma
linguagem que eu não conhecera.
Livrei os
seus ombros do peso, e suas mãos foram livres dos cestos.
Clamaste
na angústia, e te livrei; do recôndito do trovão eu te respondi e te
experimentei junto às águas de Meribá.
Ouve,
povo meu, quero exortar-te.
Ó Israel,
se me escutasses!
Não haja
no meio de ti deus alheio, nem te prostres ante deus estranho.
Eu sou o
SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito. Abre bem a boca, e ta
encherei.
Mas o meu
povo não me quis escutar a voz, e Israel não me atendeu.
Assim,
deixei-o andar na teimosia do seu coração; siga os seus próprios
conselhos.
Ah! Se o
meu povo me escutasse, se Israel andasse nos meus caminhos!
Eu, de
pronto, lhe abateria o inimigo e deitaria mão contra os seus adversários.
Os que
aborrecem ao SENHOR se lhe submeteriam, e isto duraria para sempre.
Eu o
sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel que escorre da rocha.”
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