terça-feira, 4 de dezembro de 2012

SALMO 56 – Salmo de Davi quando os filisteus o prenderam em Gate



“Em me vindo o temor hei de confiar em Ti” (Sl 56.3)

A experiência de Davi, expressada neste, e em outros salmos, revela a condição de perseguição a que estão sujeitos todos os que procuram servir fielmente ao Senhor.
Satanás se levanta em grande fúria contra eles procurando lhes neutralizar o testemunho, para que não venha a sofrer perdas de almas no seu reino infernal.
Os perigos de morte física que  Davi enfrentou da parte dos homens, incitados contra ele pelo diabo, são os mesmos perigos que sempre enfrentamos no mundo espiritual, ainda que isto não se traduza em ameaças à nossa integridade física. 
E tal como Davi fazia debaixo dessas perseguições, devemos também fazer, porque ele clamava ao Senhor por livramento da maldade dos homens.
Ele havia se determinado a confiar em Deus, mesmo quando lhe sobreviesse o temor, porque colocando a sua confiança no Senhor nada temeria.
O que poderia lhe fazer o mortal estando ele debaixo da proteção de um Deus poderoso e imortal?
Além disso nossos sofrimentos suportados com paciência, perseverando e confiando no Senhor, aperfeiçoam a nossa fé, nos ensinam perseverança e longanimidade, e estão registrados em Sua memória, para a nossa honra e galardão, de maneira que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus.
Os inimigos de Cristo, do evangelho, da verdade, do amor, da paz e da justiça, estão cooperando para que a nossa fé seja aperfeiçoada e aumentado o nosso galardão. 
E sendo nisto aperfeiçoados podemos perseverar em lhes fazer o bem, especialmente às suas almas, orando por eles, para que sejam livrados das garras do Inimigo, e por fim, venham a achar a libertação e a salvação em Jesus Cristo, nosso Senhor.   


“Tem misericórdia de mim, ó Deus, porque o homem procura ferir-me; e me oprime pelejando todo o dia. 
Os que me espreitam continuamente querem ferir-me; e são muitos os que atrevidamente me combatem. 
Em me vindo o temor, hei de confiar em ti. 
Em Deus, cuja palavra eu exalto, neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei.
Que me pode fazer um mortal? 
Todo o dia torcem as minhas palavras; os seus pensamentos são todos contra mim para o mal.
Ajuntam-se, escondem-se, espionam os meus passos, como aguardando a hora de me darem cabo da vida. 
Dá-lhes a retribuição segundo a sua iniquidade. Derriba os povos, ó Deus, na tua ira!
Contaste os meus passos quando sofri perseguições; recolheste as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas inscritas no teu livro?
No dia em que eu te invocar, baterão em retirada os meus inimigos; bem sei isto: que Deus é por mim.
Em Deus, cuja palavra eu louvo, no SENHOR, cuja palavra eu louvo,  neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei.
Que me pode fazer o homem?
Os votos que fiz, eu os manterei, ó Deus; render-te-ei ações de graças.
Pois da morte me livraste a alma, sim, livraste da queda os meus pés, para que eu ande na presença de Deus, na luz da vida.”




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