quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Josué - cap 22 a 24

JOSUÉ 22

“1 Então Josué chamou os rubenitas, os gaditas e a meia tribo de Manassés,
2 e disse-lhes: Tudo quanto Moisés, servo do Senhor, vos ordenou, tendes observado, bem como tendes obedecido à minha voz em tudo quanto vos ordenei.
3 A vossos irmãos nunca desamparastes, até o dia de hoje, mas tendes observado cuidadosamente o mandamento do Senhor vosso Deus.
4 Agora o Senhor vosso Deus deu descanso a vossos irmãos, como lhes prometera; voltai, pois, agora, e ide para as vossas tendas, para a terra da vossa possessão, que Moisés, servo do Senhor, vos deu além do Jordão.
5 Tão-somente tende cuidado de guardar com diligência o mandamento e a lei que Moisés, servo do Senhor, vos ordenou: que ameis ao Senhor vosso Deus, andeis em todos os seus caminhos, guardeis os seus mandamentos, e vos apegueis a ele e o sirvais com todo o vosso coração e com toda a vossa alma.
6 Assim Josué os abençoou, e os despediu; e eles foram para as suas tendas.
7 Ora, Moisés dera herança em Basã à meia tribo de Manassés, porém à outra metade Josué deu herança entre seus irmãos, a oeste do Jordão. E quando Josué os enviou para as suas tendas os abençoou
8 e lhes disse: Voltai para as vossas tendas com grandes riquezas: com muitíssimo gado, com prata e ouro, com cobre e ferro, e com muitíssimos vestidos; e reparti com vossos irmãos o despojo dos vossos inimigos.
9 Assim voltaram os filhos de Rúben os filhos de Gade e a meia tribo de Manassés, separando-se dos filhos de Israel em Siló, que está na terra de Canaã, para irem à terra de Gileade, à terra da sua possessão, de que foram feitos possuidores, segundo a ordem do Senhor por intermédio de Moisés.
10 Tendo chegado à região junto ao Jordão, ainda na terra de Canaã, os filhos de Rúben os filhos de Gade e a meia tribo de Manassés edificaram ali, à beira do Jordão, um altar de grandes proporções.
11 E os filhos de Israel ouviram dizer: Eis que os filhos de Rúben os filhos de Gade e a meia tribo de Manassés edificaram um altar na fronteira da terra de Canaã, na região junto ao Jordão, da banda que pertence aos filhos de Israel.
12 Quando os filhos de Israel ouviram isto, congregaram-se todos em Siló, para subirem a guerrear contra eles.
13 Então os filhos de Israel enviaram aos filhos de Rúben aos filhos de Gade e à meia tribo de Manassés, à terra de Gileade, Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote,
14 e com ele dez príncipes, um príncipe de cada casa paterna de todas as tribos de Israel; e eles eram os cabeças das suas casas paternas entre os milhares de Israel.
15 Foram, pois, ter com os filhos de Rúben e os filhos de Gade e a meia tribo de Manassés, à terra de Gileade, e lhes disseram:
16 Assim diz toda a congregação do Senhor: Que transgressão é esta que cometestes contra o Deus de Israel, deixando hoje de seguir ao Senhor, edificando-vos um altar para vos rebelardes hoje contra o Senhor?
17 Acaso nos é pouca a iniqüidade de Peor, de que ainda até o dia de hoje não nos temos purificado, apesar de ter vindo uma praga sobre a congregação do Senhor,
18 para que hoje queirais abandonar ao Senhor? Será que, rebelando-vos hoje contra o Senhor, amanhã ele se irará contra toda a congregação de Israel.
19 Se é, porém, que a terra da vossa possessão é imunda, passai para a terra da possessão do Senhor, onde habita o tabernáculo do Senhor, e tomai possessão entre nós; mas não vos rebeleis contra o Senhor, nem tampouco vos rebeleis contra nós, edificando-vos um altar afora o altar do Senhor nosso Deus.
20 Não cometeu Acã, filho de Zerá, transgressão no tocante ao anátema? e não veio ira sobre toda a congregação de Israel? de modo que não pereceu ele só na sua iniqüidade.
21 Então responderam os filhos de Rúben os filhos de Gade e a meia tribo de Manassés, e disseram aos cabeças dos milhares de Israel:
22 O Poderoso, Deus, o Senhor, o Poderoso, Deus, o Senhor, ele o sabe, e Israel mesmo o saberá! Se foi em rebeldia, ou por transgressão contra o Senhor não nos salves hoje;
23 se nós edificamos um altar, para nos tornar de após o Senhor, ou para sobre ele oferecer holocausto e oferta de cereais, ou sobre ele oferecer sacrifícios de ofertas pacíficas, o Senhor mesmo de nós o requeira;
24 e se antes o não fizemos com receio e de propósito, dizendo: Amanhã vossos filhos poderiam dizer a nossos filhos: Que tendes vós com o Senhor Deus de Israel?
25 Pois o Senhor pôs o Jordão por termo entre nós e vós, ó filhos de Rúben e ó filhos de Gade; não tendes parte no Senhor. Assim bem poderiam vossos filhos fazer com que os nossos filhos deixassem de temer ao Senhor.
26 Pelo que dissemos: Edifiquemos agora um altar, não para holocausto, nem para sacrifício,
27 mas para que, entre nós e vós, e entre as nossas gerações depois de nós, nos sirva de testemunho para podermos fazer o serviço do Senhor diante dele com os nossos holocaustos, com os nossos sacrifícios e com as nossas ofertas pacíficas; para que vossos filhos não digam amanhã a nossos filhos: Não tendes parte no Senhor.
28 Pelo que dissemos: Quando amanhã disserem assim a nós ou às nossas gerações, então diremos: Vede o modelo do altar do Senhor que os nossos pais fizeram, não para holocausto nem para sacrifício, porém para ser testemunho entre nós e vós,
29 Longe esteja de nós que nos rebelemos contra o Senhor, ou que hoje o abandonemos, edificando altar para holocausto, oferta de cereais ou sacrifício, afora o altar do Senhor nosso Deus, que está perante o seu tabernáculo.
30 Quando, pois, Finéias, o sacerdote, e os príncipes da congregação, os cabeças dos milhares de Israel que estavam com ele, ouviram as palavras que lhes disseram os filhos de Rúben os filhos de Gade e os filhos de Manassés, ficaram satisfeitos.
31 Então disse Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote, aos filhos de Rúben aos filhos de Gade e aos filhos de Manassés: Hoje sabemos que o Senhor está no meio de nós, porquanto não cometestes tal transgressão contra o Senhor; agora livrastes os filhos de Israel da mão do Senhor.
32 E Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote, e os príncipes, deixando os filhos de Rúben e os filhos de Gade, voltaram da terra de Gileade para a terra de Canaã, aos filhos de Israel, e trouxeram-lhes a resposta.
33 E com isso os filhos de Israel ficaram satisfeitos; e louvaram a Deus, e não falaram mais de subir a guerrear contra eles, para destruírem a terra em que habitavam os filhos de Rúben e os filhos de Gade.
34 E os filhos de Rúben e os filhos de Gade chamaram ao altar Testemunha; pois, disseram eles, é testemunho entre nós que o Senhor é Deus.” (Js 22.1-34).

A guerra havia terminado e a conquista de Canaã completada, e então estavam agora os filhos de Ruben, Gade e da meia tribo de Manassés liberados da palavra que haviam empenhado a Moisés na presença do Senhor (Nm 32.32), que somente retornariam à sua possessão na Transjordânia, depois de terem guerreado juntamente com seus demais irmãos israelitas em Canaã, e conforme haviam reafirmado a Josué no início das campanhas militares, para conquistar a terra prometida (Jos 1.16). 
Portanto, Josué os despediu para os seus territórios do outro lado do Jordão.
Muitos anos haviam se passado porque a guerra durou muito tempo, mas como bons soldados, permaneceram em seus postos até que fossem liberados pelo seu general.
Eles estavam afastados de seus lares e privados da companhia de suas esposas e filhos, empenhados nas guerras do Senhor, e nós, de igual modo, neste mundo, por mais atraente e desejável que seja a casa de nosso Pai eterno, e correta a aspiração de que voltemos logo para a nossa morada definitiva, entretanto cumpre continuar no bom combate da fé guerreando sob a bandeira do amor de Cristo, até que ele dispense os nossos serviços para Ele neste mundo, por termos cumprido de modo satisfatório o nosso ministério e combatido o bom combate, guardando a fé, tal como fizera o apóstolo Paulo.
Josué não despediu os rubenitas, gaditas e manassitas de mãos vazias, mas deu a parte que lhes cabia no despojo de guerra, com muitas riquezas e gado, e de igual modo o nosso Amado Jesus nos recompensará com galardões as batalhas espirituais que tivermos vencido em Seu nome neste mundo, quando tivermos de deixá-lo, para estar com Ele para sempre.  
Estas tribos que residiriam do outro lado do Jordão, para testemunho das gerações futuras, de que eram também israelitas e participantes do mesmo altar de Deus, construíram um modelo de altar parecido com o do tabernáculo, não para apresentarem ofertas e sacrifícios no mesmo, pois isto era vedado pela Lei de Moisés, pois todo o serviço religioso deveria ser realizado no altar do tabernáculo.
Entretanto, houve um mal entendido das intenções deles pelas demais tribos de Canaã e eles se dispuseram a guerrear contra eles, por julgarem que estavam pretendendo estabelecer a sua própria forma de culto e de adoração, que em não sendo validada e aceita por Deus, seria vista como uma forma de adoração a outros deuses.
Mas uma comissão liderada por Finéias, filho do sumo sacerdote Eleazar, filho de Arão, indo ter com eles, tudo foi esclarecido e puderam revelar quais eram as suas reais intenções. Não de se rebelarem contra a Palavra de Deus ordenada através de Moisés, mas simplesmente darem testemunho a seus filhos no futuro, que apesar de estarem separados das demais tribos pelo rio Jordão, eles tinham parte com Israel e deveriam viver de acordo com tudo aquilo que lhes foi ordenado pelo Senhor.  
O zelo santo demonstrado pelas tribos para honrar a Deus e ao Seu altar do tabernáculo em Siló, deveu-se sobretudo ao temor do castigo que poderia sobrevir a toda a nação, por causa de uma possível transgressão por parte das tribos da Transjordânia.
Eles sabiam quão rígida e severa era a lei relativa ao lugar sagrado, e que seria uma grande afronta a Deus escolher um outro lugar para a apresentação dos sacrifícios.
Eles recordaram o que ocorreu com a adoração de Baal-Peor em que o Senhor destruiu 24.000 pela praga.
E recordaram também do que sucedeu a toda a nação por causa do pecado de Acã em guardar o anátema em sua tenda. Certamente eles tinham em vista uma visitação daquilo que estavam pensando ser uma iniqüidade, com duros juízos, que sobreviriam a todos da parte de Deus.
Quantas bênçãos deixam de ser recebidas, e quase ou nenhum progresso fazem muitas Igrejas, e são disciplinadas com juízos do Senhor, com muitos enfermos e muitos que morrem prematuramente, porque tal como a Igreja de Corinto, violam a forma de adoração aceitável por Deus, por falta de reverência, ou por práticas que transgridem frontalmente o modo e o espírito adequados à adoração que são compatíveis com tudo o que está revelado na Palavra de Deus.
É certo que estamos numa Nova Aliança, e que por causa da longanimidade que tem sido exibida por Deus em face do sacrifício de Cristo, Ele tem tolerado muitas aberrações e práticas, que são completamente contrárias a uma verdadeira adoração, mas cabe refletir que apesar de os termos da Aliança terem sido mudados, Deus não mudou, continua sendo o mesmo Deus santo, justo, criterioso, que se agrada daqueles que fazem a Sua vontade e obedecem à Sua Palavra.
Neste caso, se aplicam as palavras do apóstolo Paulo em face da idolatria dos coríntios: “Não podeis beber do cálice do Senhor e do cálice de demônios; não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios. Ou provocaremos a zelos o Senhor? Somos, porventura, mais fortes do que ele?” (I Cor 10.21,22).
É possível pois, mesmo estando debaixo da graça, por se estar numa Nova Aliança com Cristo, provocar o zelo e a ira do Senhor por motivo de uma falsa adoração. E sabemos que o Senhor corrige a seus filhos assim como faz qualquer pai zeloso para o seu bem.
As coisas experimentadas por Israel foram registradas na Bíblia para nossa advertência, como diz o apóstolo Paulo no mesmo capítulo (décimo) desta primeira carta aos coríntios, nos versos 1 a 11.
Portanto,  no tocante às coisas das quais devemos nos guardar para não provarmos o desagrado de Deus, a Antiga Aliança serve de uma boa e adequada ilustração, e faremos bem em atentar a todos os seus termos, não nos iludindo que podemos viver desordenadamente e escapar da correção dolorosa de Deus a pretexto de estarmos debaixo de uma Nova Aliança.
Se é verdade que por um lado, o fato de estarmos na graça nos livrou de muitas obrigações da Antiga Aliança, sobretudo as cerimoniais, e nos livrou também de termos que guerrear fisicamente em nome de Deus contra os seus inimigos, como os israelitas deviam fazer debaixo dos termos daquele antigo pacto, por outro lado, as exigências de andarmos de modo ordeiro, santo, obediente e reverente diante de Deus, em nada mudou.
Não devemos nunca esquecer que Deus vela sobre a Sua Palavra para a cumprir, e que Ele é muito zeloso das Suas instituições e não fará vistas grossas para o nosso pecado.  


JOSUÉ 23

“1 Passados muitos dias, tendo o Senhor dado repouso a Israel de todos os seus inimigos em redor, e sendo Josué já velho, de idade muito avançada,
2 chamou Josué a todo o Israel, aos seus anciãos, aos seus cabeças, aos seus juízes e aos seus oficiais, e disse-lhes: Eu já sou velho, de idade muito avançada;
3 e vós tendes visto tudo quanto o Senhor vosso Deus fez a todas estas nações por causa e vós, porque é o Senhor vosso Deus que tem pelejado por vós.
4 Vede que vos reparti por sorte estas nações que restam, para serem herança das vossas tribos, juntamente com todas as nações que tenho destruído, desde o Jordão até o grande mar para o pôr do sol.
5 E o Senhor vosso Deus as impelirá, e as expulsará de diante de vós; e vós possuireis a sua terra, como vos disse o Senhor vosso Deus.
6 Esforçai-vos, pois, para guardar e cumprir tudo quanto está escrito no livro da lei de Moisés, para que dela não vos desvieis nem para a direita nem para a esquerda;
7 para que não vos mistureis com estas nações que ainda restam entre vós; e dos nomes de seus deuses não façais menção, nem por eles façais jurar, nem os sirvais, nem a eles vos inclineis.
8 Mas ao Senhor vosso Deus vos apegareis, como fizeste até o dia de hoje;
9 pois o Senhor expulsou de diante de vós grandes e fortes nações, e, até o dia de hoje, ninguém vos tem podido resistir.
10 um só homem dentre vós persegue a mil, pois o Senhor vosso Deus é quem peleja por vós, como já vos disse.
11 Portanto, cuidai diligentemente de amar ao Senhor vosso Deus.
12 Porque se de algum modo vos desviardes, e vos apegardes ao resto destas nações que ainda ficam entre vós, e com elas contrairdes matrimônio, e entrardes a elas, e elas a vós,
13 sabei com certeza que o Senhor vosso Deus não continuará a expulsar estas nações de diante de vós; porém elas vos serão por laço e rede, e açoite às vossas ilhargas, e espinhos aos vossos olhos, até que pereçais desta boa terra que o Senhor vosso Deus vos deu.
14 Eis que vou hoje pelo caminho de toda a terra; e vós sabeis em vossos corações e em vossas almas que não tem falhado uma só palavra de todas as boas coisas que a vosso respeito falou o Senhor vosso Deus; nenhuma delas falhou, mas todas se cumpriram.
15 E assim como vos sobrevieram todas estas boas coisas de que o Senhor vosso Deus vos falou, assim trará o Senhor sobre vós todas aquelas más coisas, até vos destruir de sobre esta boa terra que ele vos deu.
16 Quando transgredirdes o pacto do Senhor vosso Deus, que ele vos ordenou, e fordes servir a outros deuses, inclinando-vos a eles, a ira do Senhor se acenderá contra vós, e depressa perecereis de sobre a boa terra que ele vos deu.” (Js 23.1-16).

Este capítulo e o seguinte apresentam o discurso de despedida que Josué pregou aos israelitas quando já estava em idade bem avançada e pouco antes da sua morte.
Não se diz em qual lugar este discurso foi pronunciado, mas podemos supor que tenha sido em Siló, onde o tabernáculo se encontrava pelo mandado de Deus.
Josué sabia que estava bem próximo o tempo da sua partida, pois contava com 110 anos (Js 24.29) e ele usa a idade avançada como argumento para ser ouvido pelos israelitas e ser devidamente considerado nas suas palavras, pois sabia que em breve já não estaria mais na companhia deles, e então, como fizera o apóstolo Pedro (II Pe 1.13), enquanto ainda se encontrava neste tabernáculo terreno, empenhou-se em aproveitar todas as oportunidades para trazer à memória dos crentes qual é o dever do qual estão incumbidos por Deus.
A síntese do seu discurso apontava para a necessidade dos israelitas perseverarem na verdadeira fé e adoração ao Deus de Israel, pois o sucesso, a prosperidade, a plenitude temporal e espiritual do povo de Deus sempre dependerá disto e muito mais disto do que tudo o mais que se possa referir para tal objetivo.
É uma regra do céu, uma lei celestial imutável que ao homem está ordenado que em primeiro lugar busque as coisas relativas ao reino de Deus e à sua justiça.
E para tal propósito Josué leva-os a refletirem sobre todas as coisas que Deus havia feito por eles, fazendo deles instrumentos em suas mãos para subjugarem nações maiores e mais poderosas do que eles.    
E Josué lhes lembrou que, portanto, foi o Senhor que havia pelejado por eles, já que pelo próprio poder não poderiam ter prevalecido contra os seus inimigos.
Ele citou que ainda havia nações para serem conquistadas em Canaã, depois da sua morte, mas que o Senhor daria a vitória a eles, como vinha dando até então, se tão somente guardassem os mandamentos que lhes foram dados através de Moisés.
Em suma, ele os exortou a trazerem sempre em memória que o Deus deles se agrada da fidelidade do seu povo e por ser Deus justo e zeloso não somente recompensa a fidelidade, como castiga a infidelidade, de modo que estariam correndo grande perigo caso viessem a se desviar dos caminhos do Senhor, porque em vez de subjugarem as nações que restavam, acabariam sofrendo o mesmo destino que Deus havia reservado para elas, em razão das suas práticas abomináveis.
Assim, apesar do dever ordenado da lei de que se amasse o próximo, mesmo o estrangeiro, não deveria ser cumprido à custa de mistura religiosa e moral, de modo que os israelitas viessem a se entregar às mesmas práticas dos povos de Canaã.
As campanhas de guerra em que se encontravam empenhados, sendo a espada de Deus contra a impiedade dos cananeus, não excluía de modo algum o dever da lei de amarem o próximo como a si mesmos.
Ao amor precede a honra e a justiça.
O amor não folga com a injustiça, mas com a verdade.
Amar portanto, segundo Deus, jamais implicará em promiscuidade.
Assim, eles deveriam se separar das iniqüidades ao redor deles, mas não do dever de que estavam incumbidos de serem bênção para o mundo, revelando-lhe o modo pelo qual Deus deve ser honrado e servido.  
Deste modo, o dever ordenado de guardar os mandamentos demandaria que Deus fosse amado diligentemente (v. 11), e para tanto, cada israelita deveria se apegar a Ele (v. 8) através do esforço em guardarem tudo quanto lhes fora ordenado.
Eles deveriam ter um cuidado especial em não acrescentarem nenhuma forma de adoração supersticiosa ao culto de Deus, conforme estava prescrito na lei.
Eles não deveriam se familiarizar com os idólatras casando-se com eles e nem participando de quaisquer dos banquetes pagãos deles, contaminando-se assim com as suas práticas.
Nem sequer deveriam pronunciar os nomes dos falsos deuses que eles adoravam, de modo a não lhes tributar a mínima honra, porque somente o Senhor é digno de adoração, pois não há fora dEle, nenhum Criador e Senhor das almas dos homens. Ele criou o homem para Si e portanto, somente Ele é digno de adoração. 
Deus permaneceria imutavelmente fiel a Israel e às promessas que lhes fizera desde os patriarcas e este era o maior argumento para o dever da perseverança deles, tal como faz o autor de Hebreus (Hb 10.23). 
Nenhuma só palavra que Deus havia prometido deixou de ter cumprimento.
Deste modo, deveriam considerar seriamente que assim como Ele havia trazido sem falta tudo de bom que havia prometido caso fossem obedientes, de igual modo traria todos os juízos que havia proferido na lei através de Moisés no caso de desobediência, e isto culminaria com a expulsão deles da terra que lhes havia dado por promessa (v. 14 a 16).
Deus havia formado a nação de Israel para um propósito específico, e a posse de Canaã estaria associada a este propósito.
Caso se desviassem da missão de que estavam incumbidos, seriam dispersos daquele território como sinal da sua infidelidade, de modo que a santidade e justiça de Deus fossem neles vindicadas, quanto a que todas as demais nações soubessem que o Deus de Israel, nada tinha a ver com a apostasia do seu povo, e que não aprova de modo algum as práticas abomináveis às quais eles se entregaram.
Foi para o mesmo propósito que o Senhor, no tempo apropriado, formou nações evangélicas no continente americano, quando a fidelidade a Ele no mundo antigo havia esfriado, e por terem se voltado para o materialismo.
Os EUA, que deram os primeiros passos dentro desta direção divina de ter feito deles uma nação independente e soberana começaram a se desviar da sua vocação desde o século passado, e nações que eram predominantemente de tradição católico romana no continente sul americano, também foram tornadas independentes da dominação católico romana, havendo separação entre religião e estado, de modo que o catolicismo não fosse mais a religião oficial do continente, e o protestantismo evangélico tem crescido assombrosamente no continente, sinalizando para o mundo, especialmente o Brasil, que Deus tem preparado um novo conjunto de nações para esta hora, com a grande missão de evangelização do mundo, e de dar o testemunho do modo pelo qual Ele deve ser servido e adorado.
Cabe lembrar que isto não consiste portanto em simples formas de adoração pública, mas em se guardar a Palavra de Deus, tal como fora ordenado aos israelitas e a todos aqueles que em qualquer época, são chamados pelo Senhor para fazerem parte do Seu povo, da grande nação sacerdotal dentre as demais nações da terra, com a grande missão de revelar ao mundo qual é o caráter do único Deus verdadeiro, através do testemunho de suas próprias vidas.       

 
JOSUÉ 24

“1 Depois Josué reuniu todas as tribos de Israel em Siquém, e chamou os anciãos de Israel, os seus cabeças, os seus juízes e os seus oficiais; e eles se apresentaram diante de Deus.
2 Disse então Josué a todo o povo: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Além do Rio habitaram antigamente vossos pais, Tera, pai de Abraão e de Naor; e serviram a outros deuses.
3 Eu, porém, tomei a vosso pai Abraão dalém do Rio, e o conduzi por toda a terra de Canaã; também multipliquei a sua descendência, e dei-lhe Isaque.
4 A Isaque; dei Jacó e Esaú; a Esaú dei em possessão o monte Seir; mas Jacó e seus filhos desceram para o Egito.
5 Então enviei Moisés e Arão, e feri o Egito com aquilo que fiz no meio dele; e depois vos tirei de lá.
6 Depois que tirei a vossos pais do Egito viestes ao mar; e os egípcios perseguiram a vossos pais, com carros e com cavaleiros, até o Mar Vermelho.
7 Quando clamaram ao Senhor, ele pôs uma escuridão entre vós e os egípcios, e trouxe o mar sobre eles e os cobriu; e os vossos olhos viram o que eu fiz no Egito. Depois habitastes no deserto muitos dias.
8 Então eu vos trouxe à terra dos amorreus, que habitavam além do Jordão, os quais pelejaram contra vós; porém os entreguei na vossa mão, e possuístes a sua terra; assim os destruí de diante de vós.
9 Levantou-se também Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, e pelejou contra Israel; e mandou chamar a Balaão, filho de Beor, para que vos amaldiçoasse;
10 porém eu não quis ouvir a Balaão; pelo que ele vos abençoou; e eu vos livrei da sua mão.
11 E quando vós, passando o Jordão, viestes a Jericó, pelejaram contra vós os homens de Jericó, e os amorreus, os perizeus, os cananeus, os heteus, os girgaseus, os heveus e os jebuseus; porém os entreguei na vossa mão.
12 Pois enviei vespões adiante de vós, que os expulsaram de diante de vós, como aos dois reis dos amorreus, não com a vossa espada, nem com o vosso arco.
13 E eu vos dei uma terra em que não trabalhastes, e cidades que não edificastes, e habitais nelas; e comeis de vinhas e de olivais que não plantastes.
14 Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade; deitai fora os deuses a que serviram vossos pais dalém do Rio, e no Egito, e servi ao Senhor.
15 Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
16 Então respondeu o povo, e disse: Longe esteja de nós o abandonarmos ao Senhor para servirmos a outros deuses:
17 porque o Senhor é o nosso Deus; ele é quem nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão, e quem fez estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos preservou por todo o caminho em que andamos, e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos.
18 E o Senhor expulsou de diante de nós a todos esses povos, mesmo os amorreus, que moravam na terra. Nós também serviremos ao Senhor, porquanto ele é nosso Deus.
19 Então Josué disse ao povo: Não podereis servir ao Senhor, porque é Deus santo, é Deus zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados.
20 Se abandonardes ao Senhor e servirdes a deuses estranhos, então ele se tornará, e vos fará o mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito o bem.
21 Disse então o povo a Josué: Não! antes serviremos ao Senhor.
22 Josué, pois, disse ao povo: Sois testemunhas contra vós mesmos e que escolhestes ao Senhor para o servir. Responderam eles: Somos testemunhas.
23 Agora, pois,-disse Josué-deitai fora os deuses estranhos que há no meio de vós, e inclinai o vosso coração ao Senhor Deus de Israel.
24 Disse o povo a Josué: Serviremos ao Senhor nosso Deus, e obedeceremos à sua voz.
25 Assim fez Josué naquele dia um pacto com o povo, e lhe deu leis e ordenanças em Siquém.
26 E Josué escreveu estas palavras no livro da lei de Deus; e, tomando uma grande pedra, a pôs ali debaixo do carvalho que estava junto ao santuário do Senhor,
27 e disse a todo o povo: Eis que esta pedra será por testemunho contra nós, pois ela ouviu todas as palavras que o Senhor nos falou; pelo que será por testemunho contra vós, para que não negueis o vosso Deus.
28 Então Josué despediu o povo, cada um para a sua herança.
29 Depois destas coisas Josué, filho de Num, servo do Senhor, morreu, tendo cento e dez anos de idade;
30 e o sepultaram no território da sua herança, em Timnate-Sera, que está na região montanhosa de Efraim, para o norte do monte Gaás.
31 Serviu, pois, Israel ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que sobreviveram a Josué e que sabiam toda a obra que o Senhor tinha feito a favor de Israel.
32 Os ossos de José, que os filhos de Israel trouxeram do Egito, foram enterrados em Siquém, naquela parte do campo que Jacó comprara aos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de prata, e que se tornara herança dos filhos de José.
33 Morreu também Eleazar, filho de Arão, e o sepultaram no outeiro de Finéias, seu filho, que lhe fora dado na região montanhosa de Efraim.” (Js 24.1-33).

Josué já havia se despedido solenemente dos israelitas, no capítulo precedente, mas aprouve ainda ao Senhor usá-lo como profeta para passar em revista diante do povo, de forma resumida, a aliança que havia feito com eles desde os patriarcas, e o modo em graça como havia agido com eles subjugando os seus inimigos, não pela sua espada e força, mas pela Sua própria determinação e poder. 
As tribos de Israel haviam sido convocadas por Josué para estarem reunidas em Siquém, e foi nesta ocasião que o Senhor o usou profeticamente para lhes dizer as palavras registradas nos versos  2 a 14. 
A assembléia, como no capítulo precedente, foi composta pelos anciãos, cabeças, juízes e oficiais de Israel. E a escolha de Siquém em vez de Siló como local de reunião, provavelmente se prendeu ao fato de Josué encontrar-se debilitado pela idade avançada, e Siquém ficava mais próximo de sua cidade de Timnate-Sera do que Siló. 
Além disso, Siquém era a localidade onde havia sido sepultado Abraão e Sara, sua esposa,  Isaque e Jacó, e por esse mesmo motivo, os ossos de Josué que haviam sido transportados do Egito seriam sepultados na mesma região (v. 32).      
As últimas palavras do livro de Josué, constantes deste capítulo, consistem no registro da revelação escrita, da Palavra autorizada e canônica de Deus, como testemunho de que Israel havia sido levantado como nação, tendo sido formado pelo Senhor a partir de Abraão, conforme Sua própria determinação e desígnio divinos, com o principal propósito de ser honrado por eles perante todas as nações, de modo que testemunhassem através dos mandamentos que lhes foram dados para guardarem acerca do caráter e pessoa do Deus que eles serviam.
Não foi portanto somente para o bem de Israel que estas palavras estão registradas na Bíblia, mas para o bem de todas as gerações de pessoas que sejam chamadas pelo Senhor para servi-lO.
   Toda pessoa ou mesmo nação constituída por Deus para dar testemunho dEle terá que fazê-lo através de um sincero e verdadeiro compromisso com a vontade revelada do Senhor. Tal como Ele revela neste capítulo, ao exigir de Israel o que lemos no verso 14 depois de ter passado em revista o modo como constituíra a nação e como lhes havia protegido contra os seus inimigos e lhes dado posse na terra de Canaã conforme havia prometido.
 “Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade; deitai fora os deuses a que serviram vossos pais dalém do Rio, e no Egito, e servi ao Senhor.” (v. 14).
São estas as palavras que fecham a profecia que foi proferida por Josué aos israelitas. Nela fica destacado o dever de temer ao senhor e de servi-lo com sinceridade e verdade, rejeitando todo tipo de idolatria que possa ser nomeada, para que somente e exclusivamente Ele seja adorado e servido, segundo tudo o que tem determinado para ser cumprido pelo Seu povo.
Na Antiga Aliança, os israelitas estavam compromissados a mandamentos civis e cerimoniais, aos quais não estamos mais compromissados na Nova Aliança, em razão de terem sido cumpridos em Cristo, mas Jesus deixou muitas coisas para serem observadas e cumpridas pela Sua Igreja, conforme lemos em Mt 28.19,20:
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”.
Há portanto não apenas o dever ordenado de pregar o evangelho e fazer discípulos em todas as nações, mas também de batizá-los e lhes ensinar a observarem todas as coisas que Jesus nos ordenou, coisas estas que estão registradas na Bíblia.   
Por isso, Josué não colocou para os israelitas a questão de servir a Deus em termos relativos, senão absolutos, pois deixou claramente marcado para eles que não se pode servir ao Senhor senão por uma verdadeira aliança com Ele, e que não podemos servi-lo quando estamos compromissados com outros deuses (v. 15).
Josué, como havia feito ao longo de toda a sua vida, havia tomado a decisão de servir ao Senhor juntamente com toda a sua casa, e continuaria a fazê-lo até o seu último suspiro.
Não se pode participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios, pois são auto-excludentes.
Entretanto, há muitos que pensam que podem ter um pé no mundo e outro na Igreja.
Em relação a isto, o critério do verdadeiro culto de adoração é o mesmo tanto no Velho quanto no Novo Testamento. Ou se serve ao Senhor nos termos que Ele mesmo fixou em Sua Palavra, ou então estaremos servindo aos nossos próprios interesses, exclusivamente aos homens e até mesmo aos demônios.
Por isso é preciso ser criterioso e ter toda a diligência em se seguir ao Senhor, consoante o que Ele tem determinado na Sua Palavra.
“Não podeis beber do cálice do Senhor e do cálice de demônios; não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios.” (I Cor 10.21).  
Assim, quando Josué propôs aos israelitas as palavras que lemos no verso 15: “Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais.”, o que ele tinha em vista não era oferecer uma forma alternativa, uma opção de forma de adoração a eles, a saber, se quisessem poderiam adorar a Deus ou aos falsos deuses.
Não, não era e não poderia ser isto de modo algum, mas isto a que nos temos referido que é impossível poder servir ao Senhor quando se está compromissado com formas de adoração diferentes daquela que Ele fixou na Sua Palavra.
Tanto era este o alvo de Josué, que a resposta  dada pelos israelitas foi a que nós lemos no verso 16 a 18: “Longe esteja de nós o abandonarmos ao Senhor para servirmos a outros deuses: porque o Senhor é o nosso Deus; ele é quem nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão, e quem fez estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos preservou por todo o caminho em que andamos, e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos. E o Senhor expulsou de diante de nós a todos esses povos, mesmo os amorreus, que moravam na terra. Nós também serviremos ao Senhor, porquanto ele é nosso Deus.”.
Mas Josué queria deixar bem marcado para eles, sabendo que estava prestes a deixar este mundo, que não basta a firme deliberação de não negar o Senhor, por não se seguir outros deuses. É necessário muito mais do que simplesmente isto. É preciso ir muito além, pois não haverá verdadeira adoração caso tenhamos em vista tão somente não amarmos o mundo, não praticarmos imoralidade e todas as formas de práticas abomináveis relacionados ao pecado, pois é preciso também se dedicar à prática do bem, e este consiste basicamente em se aspirar pela santidade que há no próprio Deus, fazendo aquilo que Lhe é agradável, e por um sincero amor a Ele, decorrente de um verdadeiro caminhar na Sua presença e Palavra. Se faltar isto, não poderá haver verdadeiro serviço a Deus porque estaremos afinal de contas tentando agradar a nós mesmos e não a Ele.  
    Por isso Josué insistiu em afirmar que eles não poderiam servir ao Senhor se não o fizessem em santidade de vida e sem dividir realmente a adoração exclusiva devida a Ele com quaisquer divindades.
E o povo reafirmou que serviria somente ao Senhor, e não prestaria culto a falsos deuses.
Então Josué lhes ordenou que tirassem do meio deles quaisquer deuses estranhos, para que pudessem servir de fato ao Senhor.
E eles afirmaram de novo que serviriam somente ao Senhor e obedeceriam à Sua voz.
Então, em face de tal afirmação, Josué os levou a firmarem uma aliança solene dando leis e ordenanças ao povo, e registrando as palavras do pacto que haviam feito no livro da lei do Senhor.
Além disso, tomou uma grande pedra e a colocou debaixo do carvalho que estava junto ao santuário de Deus, como testemunho daquela aliança que havia sido realizada, na qual os israelitas reafirmaram que perseverariam no cumprimento do dever que  tinham assumido voluntariamente em servir ao Senhor.
Eles não foram forçados a isto, porque ficou colocado de modo muito claro a eles que não se pode servir a Deus e a outros deuses.
Quando se está dando honra a outros deuses, automaticamente anulamos a aliança que tínhamos com o Senhor.
Assim como os laços do casamento são quebrados pelo adultério. Sempre é o homem que quebra a aliança, porque Deus sempre permanece fiel à aliança que fez conosco.
Ele não pode negar a Si mesmo, porque é perfeito em Seu atributo de fidelidade. E a fidelidade deve ser voluntária e não imposta, porque onde não há liberdade não há verdadeiro amor, e não se pode enganar a Deus pretextando um amor que na verdade será falso, se lhe faltar este caráter voluntário e livre.      
Deste modo, não somos convertidos por ameaças ou por imposições de Deus, que violentem a nossa própria vontade.
Se alegamos servi-lo porque fomos forçados a isto, na verdade estamos nos enganando, porque não haverá aí qualquer serviço que seja de fato aceitável a Deus.
Como já dissemos, Ele não se deixa levar pela falsidade, hipocrisia e interesse dos homens.

Ele requer sinceridade, honestidade e verdade no nosso relacionamento com Ele, pois sendo santo e justo, não pode haver verdadeiro relacionamento caso não seja sempre nestes termos.   

Um comentário:

  1. Querido irmão, tem sido muito inspirador frequentar sua pagina com as exegeses dos capítulos de Josué. Uma benção para mim e para muitos com quem compartilho. Deus te abençoe

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