quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Nenhuma Força Consegue Deter o Poder de Deus – Esdras 6


Nós vemos no sexto capítulo de Esdras, que os governadores das províncias dominadas pela Pérsia, vizinhos de Judá, e que enviaram cartas ao rei Dario pedindo que se investigasse nos arquivos reais se havia de fato um decreto de Ciro ordenando que um templo fosse construído em Jerusalém para o culto ao Deus dos judeus, com o intuito de que as obras fossem de novo paralisadas, porque pensavam que os judeus estavam mentindo, acabou por contribuir para fazer com que a verdade triunfasse e que pudessem dar prosseguimento à obra, inclusive contando com os recursos provenientes dos tributos pagos à Pérsia por aquelas mesmas nações que lhes estavam perseguindo.
Deus sempre honrará o testemunho vigoroso em prol da defesa da verdade.
Aqueles que estão encarregados da pregação do evangelho devem se esforçar para serem achados fiéis na transmissão exata da sã doutrina, tal como se encontra revelada na Bíblia, porque isto fará com que haja a aprovação de Deus do trabalho que realizam a Seu serviço.
Deus permite as oposições e que o erro doutrinário provindos do inferno ataquem a verdade, para que possa receber glória e honra no testemunho corajoso dos Seus filhos, na defesa da verdade bíblica.
Nós não podemos deixar de observar na parte final deste capítulo (v. 18 a 22), que é mencionado o cuidado que os judeus tiveram de fazer tudo conforme o que estava prescrito na Lei de Moisés, e que na dedicação do templo, que haviam acabado de construir e na celebração da Páscoa, os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem, e todos estavam limpos cerimonialmente, conforme exigido pela Lei de Deus, para poderem oficiar o culto sagrado no templo.
Ora, isto fala da necessidade de se cumprir integralmente a Palavra do Senhor, para uma verdadeira santificação e consagração a Ele.
Nós vemos assim que um dos grandes objetivos do diabo é o de adulterar a Palavra do Senhor, com o fim expresso de impedir uma verdadeira santificação do povo de Deus, porque toda santificação é operada pelo Espírito Santo, mediante a instrumentalidade da Palavra de Deus (João 17.17). 
É também digno de destaque o fato que é mencionado no verso 21, que aqueles que celebraram a Páscoa com os judeus eram os que haviam se apartado da imundícia das nações da terra, para buscarem o Senhor Deus de Israel.
Deste modo, está revelado claramente, que Deus deve ser adorado nos termos estritos que Ele próprio estabeleceu na Sua Palavra.
O único e verdadeiro Deus é o que Se revelou na Bíblia, e que portanto, somente pode ser adorado e servido conforme o que tem prescrito na mesma Bíblia.



“1 Então o rei Dario o decretou, e foi feita uma busca nos arquivos onde se guardavam os tesouros em Babilônia.
2 E em Ecbatana, a capital, que está na província da Média, se achou um rolo, e nele estava escrito um memorial, que dizia assim:
3 No primeiro ano do rei Ciro, o rei Ciro baixou um decreto com respeito à casa de Deus em Jerusalém: Seja edificada a casa, o lugar em que se oferecem sacrifícios, e sejam os seus fundamentos bem firmes; a sua altura será de sessenta côvados, e a sua largura de sessenta côvados,
4 com três carreiras de grandes pedras, e uma carreira de madeira nova; e a despesa se fará do tesouro do rei.
5 Além disso sejam restituídos os utensílios de ouro e de prata da casa de Deus, que Nabucodonosor tirou do templo em Jerusalém e levou para Babilônia, e que se tornem a levar para o templo em Jerusalém, cada um para o seu lugar, e tu os porás na casa de Deus.
6 Agora, pois, Tatenai, governador de além do Rio, Setar-Bozenai, e os vossos companheiros, os governadores, que estais além do Rio, retirai-vos desse lugar;
7 deixai de impedir a obra desta casa de Deus; edifiquem o governador dos judeus e os seus anciãos esta casa de Deus no seu lugar.
8 Além disso, por mim se decreta o que haveis de fazer para com esses anciãos dos judeus, para a edificação desta casa de Deus, a saber, que da fazenda do rei, dos tributos da província dalém do Rio, se pague prontamente a estes homens toda a despesa.
9 Igualmente o que for necessário, como novilhos, carneiros e cordeiros, para holocaustos ao Deus do céu; também trigo, sal, vinho e azeite, segundo a palavra dos sacerdotes que estão em Jerusalém, dê-se-lhes isso de dia em dia sem falta;
10 para que ofereçam sacrifícios de cheiro suave ao Deus do céu, e orem pela vida do rei e de seus filhos.
11 Também por mim se decreta que a todo homem que alterar este decreto, se arranque uma viga da sua casa e que ele seja pregado nela; e da sua casa se faça por isso um monturo.
12 O Deus, pois, que fez habitar ali o seu nome derribe todos os reis e povos que estenderem a mão para alterar o decreto e para destruir esta casa de Deus, que está em Jerusalém. Eu, Dario, baixei o decreto. Que com diligência se execute.
13 Então Tatenai, o governador a oeste do Rio, Setar-Bozenai, e os seus companheiros executaram com toda a diligência o que mandara o rei Dario.
14 Assim os anciãos dos judeus iam edificando e prosperando pela profecia de Ageu o profeta e de Zacarias, filho de Ido. Edificaram e acabaram a casa de acordo com o mandado do Deus de Israel, e de acordo com o decreto de Ciro, e de Dario, e de Artaxerxes, rei da Pérsia.
15 E acabou-se esta casa no terceiro dia do mês de Adar, no sexto ano do reinado do rei Dario.
16 E os filhos de Israel, os sacerdotes e os levitas, e o resto dos filhos do cativeiro fizeram a dedicação desta casa de Deus com alegria.
17 Ofereceram para a dedicação desta casa de Deus cem novilhos, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros; e como oferta pelo pecado por todo o Israel, doze bodes, segundo o número das tribos de Israel.
18 E puseram os sacerdotes nas suas divisões e os levitas nas suas turmas, para o serviço de Deus em Jerusalém, conforme o que está escrito no livro de Moisés.
19 E os que vieram do cativeiro celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês.
20 Pois os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem; todos estavam limpos. E imolaram o cordeiro da páscoa para todos os filhos do cativeiro, e para seus irmãos, os sacerdotes, e para si mesmos.
21 Assim comeram a páscoa os filhos de Israel que tinham voltado do cativeiro, com todos os que, unindo-se a eles, se apartaram da imundícia das nações da terra para buscarem o Senhor, Deus de Israel;
22 e celebraram a festa dos pães ázimos por sete dias com alegria; porque o Senhor os tinha alegrado, tendo mudado o coração do rei da Assíria a favor deles, para lhes fortalecer as mãos na obra da casa de Deus, o Deus de Israel.” (Ed 6.1-22).

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