quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A Grande Glória Manifestada - Isaías 2


O segundo capítulo de Isaías demonstra de modo muito claro, que a profecia não se aplicava exclusivamente ao povo de Israel em seus dias, e particularmente à Judá e à Jerusalém terrenas, mas ao Israel espiritual de Deus, especialmente a partir da manifestação do Messias e da Sua glorificação, juntamente com todos os salvos, depois da restauração de todas as coisas.
É disto que trata o 2º capítulo da profecia de Isaías.
Presente, futuro imediato e futuro distante se misturam numa só visão, porque são como coisas já consumadas à vista de Deus.
Judá se encontrava em grosseiros pecados nos dias do profeta, conforme descrito no capitulo anterior, mas aqui, é dito que de Judá, de Jerusalém, principal cidade de Judá, procederia a Lei da Nova Aliança, que atingiria a todas as nações da terra.
Povos e nações viriam a Jerusalém para serem alcançados pela graça do Evangelho, e isto começou a se cumprir especialmente no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo foi derramado sobre pessoas de várias nações, que se encontravam em Jerusalém, para celebrarem aquela festa judaica.
A Lei do Velho Testamento havia procedido do Monte Sinai, nos dias de Moisés, mas a Lei do Novo Testamento, ou seja, a Nova Aliança, procederia do Monte Sião, e é principalmente isto que se afirma no início desta profecia.
Todavia, a abrangência desta profecia é mais ampla, porque será em Jerusalém que o Senhor estabelecerá o Seu governo central no período do milênio.
E dali partirão para todas as nações tudo o que for ordenado a elas pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores, a partir do Seu trono em Jerusalém.
Por isso se afirma logo no verso 2 que as coisas que serão ditas neste capítulo se referem àquilo que “ acontecerá nos últimos dias” em “que se firmará o monte da casa do Senhor”, ao qual “concorrerão todas as nações”.
Os que restarem sobre a terra terão prazer em andarem nos caminhos do Senhor, e por isso subirão a Jerusalém, para que sejam ensinados quanto aos seus caminhos, para que andem neles (v. 3).
E se diz que o Senhor “julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em relhas de arado, e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.” (v. 4).
Esta é uma clara referência ao período do milênio, que será inaugurado depois da volta de Jesus.
Mas tal período de paz e de justiça será estabelecido pela força dos juízos do Senhor contra os ímpios, conforme se descreve nos versos 6 as 22, que ocorrerão no dia da Segunda Vinda de Cristo, que será um dia de juízo e de assolações terríveis contra a impiedade das nações, conforme se descreve nestes versículos.
Sabemos que serão juízos voltados especialmente contra o governo do Anticristo.

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