quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Amor Restaurador - Oseias 3


Nós temos no terceiro capítulo de Oseias uma parábola, para reforçar as ações e afirmações dos capítulos anteriores. 
O que é dito era uma condição moral intolerável, não somente pelo que era ordenado contra isto na Lei, de não se cobiçar a mulher do próximo, e também da proibição do adultério, mas era exatamente isto que Deus estava suportando em relação a Israel; porque estava tendo que comprar uma esposa adúltera que lhe pertencia, como se fosse um estranho, mas não a desposaria logo, porque a faria esperar por Ele, depois de purificada no cativeiro.
Isto sucederia a Israel, como se aprende da parábola que Deus deu a Oseias, porque no cativeiro, Israel ficaria desprovido até mesmo do culto verdadeiro a Deus, conforme previsto na Lei, e de lá, de uma terra distante de espera, aspirariam a retornar a Ele. 
Eles não teriam mais um rei próprio e príncipes no cativeiro, bem como sacerdotes e levitas que lhes ministrassem e ensinassem a Lei do Senhor, e estariam como que em situação de viuvez, e nem mesmo poderiam mais servir aos ídolos do lar que usavam em suas idolatrias, porque estes não seriam aceitos pelas nações para as quais seriam desterrados.
Mas, de lá, de uma terra distante,  desejariam de novo a bênção do Senhor, e tornariam a buscá-lO, e a Davi, para ser o rei deles, mas isto ocorreria somente nos últimos dias, quando se aproximariam tremendo sob o temor do Senhor (v. 5). 
A referência a Davi se aplica portanto a nosso Senhor Jesus Cristo, debaixo de cujo governo e bondade estará todo o povo de Deus, a saber, o remanescente que lhe tiver sido fiel.


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