sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Vigilância para o Retorno do Senhor - Isaías 21


Vigilância para o Retorno do Senhor

Apesar de ter aplicação a pessoas individualmente falando, podemos observar que a profecia de Isaías é dirigida sobretudo às nações e principalmente aos governantes e grandes da terra.
Isto se explica porque o Messias, que é o centro da sua profecia, estava destinado para reger sobre todas as nações, e o faria em paz, benignidade e justiça.
Logo, a impiedade das nações continuará sendo repreendida e ameaçada pelos juízos de Deus, especialmente pelo grande juízo que virá sobre todos os habitantes da terra, por ocasião da vinda dAquele que estava destinado a ser o Salvador do Seu povo.
O Grande Rei que seria concebido no ventre de uma virgem e teria o governo de toda a terra sobre os Seus ombros, será manifestado mais adiante na profecia de Isaías já crescido em estatura e em graça diante de Deus e dos homens, realizando a Sua obra morrendo no lugar dos pecadores, carregando sobre Si os pecados das pessoas do Seu povo, para que pudessem ser reconciliadas com Deus.
Na profecia de Isaías 21 é mais uma vez  predita a queda de Babilônia sob o poder dos medos. 
Enquanto estivessem em Babilônia os judeus deveriam recordar esta profecia, para saberem que Babilônia não prevaleceria, e os persas (Elão) e os medos (v. 2), por meio de Ciro, conforme seria profetizado também por Isaías mais adiante, decretariam o retorno dos judeus para a sua própria terra e ordenariam também a reconstrução do templo de Jerusalém, que seria destruído pelos babilônios.
 Importava que Judá fosse levada em cativeiro para Babilônia, para que pudesse ser trilhado o trigo pelas aflições, para que o grão bom fosse separado da palha.
Os ídolos de Babilônia seriam destruídos pelos medos e pelos persas, e os judeus que voltassem para a Palestina poderiam guardar com eles esta lição de que imagens de escultura não são deuses e não têm nenhum poder para livrar do mal, sendo eles próprios uma criação do Maligno, para manter os homens separados do Deus único e verdadeiro, que é invisível.
Se não podemos identificar com precisão quais são os personagens do oráculo de Duma, de Is 21. 11 e 12, uma coisa é certa, que devemos vigiar como sentinelas, e também perguntar àqueles que vigiam o rebanho do Senhor, sendo levantados por Ele como Seus profetas, tal como foi Isaías, a quem alguém perguntou a partir de Seir, chamando-o de sentinela (guarda), que horas eram da noite.
E tornou a lhe fazer a mesma pergunta, e recebeu como resposta que viria não somente a manhã, mas também a noite, e que poderiam voltar para perguntar quantas vezes quisessem.
Compete aos servos de Deus vigiarem e ouvirem seus guias, que vigiam por suas almas, indagando séria e constantemente a eles, quando o Senhor manifestará a glória da Sua presença, na aurora da manhã.
Mas é dever do sentinela avisar que o poder do Espírito virá enquanto houver tal vigilância, mas é necessário lembrar que estamos ainda num mundo de trevas, e quem pensa estar de pé deve vigiar para que não caia.
O dia da volta do Senhor também será assim.
Será o alvorecer de um novo dia para os que esperam nEle, mas será dia de densas trevas para os seus inimigos. 
Então com a manifestação do Messias em sua segunda vinda, virá junto com Ele tanto luz como trevas.
Luz para os que O amam, e trevas eternas para os que O odeiam. 
Há também neste capítulo uma profecia dirigida contra os árabes.
Eles farão uma coligação nos últimos dias para tentar destruir Israel, mas eles é que serão destruídos, conforme o Senhor tem prometido. 
Esta profecia teve um primeiro cumprimento nos dias áureos da Assíria, quando foram dominados pelo exército assírio.

Baseado em Isaías 21

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