quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Queda de Babilônia - Isaías 13


Certamente, Isaías não viveu para ver a glória e o domínio do reino de Babilônia.
Era a Assíria o reino dominante em seus dias.
Mas foi dada a ele por Deus a revelação do que sucederia à glória futura de Babilônia que viria a ser o império dominante do mundo antigo, depois da Assíria.
Todavia, a queda de Babilônia não é profetizada no 13º capítulo de Isaías, apenas para ser uma referência a este fato histórico que ocorreria em 537 a. C., mas para servir de ilustração da queda da cidade gloriosa, que é exaltada na terra, tal como fora Babilônia no passado, no dia da visitação do juízo do Senhor contra a sua impiedade e luxúria, por ocasião da Sua segunda vinda, conforme se vê no livro de Apocalipse, onde a cidade é codinominada de Babilônia, que passou a ser um nome profético na Bíblia para designar todas as cidades e reinos deste mundo que estejam vivendo na impiedade, numa luxúria obtida através de violência, furto e pilhagens, à custa da prática de toda sorte de injustiça; e que dá aos seus governantes e grandes, o sentimento de exaltação e vanglória, tal como este existiu nos reis de Babilônia desde Nabucodonosor, por se gloriarem em suas posses, conquistas e glória terrena, e não na justiça e no Senhor.  
Por conseguinte, no meio das profecias que são dirigidas especificamente contra a Babilônia dos dias do profeta Daniel, está inserida a profecia que tem paralelo no livro de Apocalipse e que se refere às assolações que virão sobre toda a terra no dia do Senhor, que é o modo de se designar profeticamente no Velho Testamento o dia da segunda vinda de Cristo.
Esta parte da  profecia se refere à destruição da impiedade em toda a terra e não apenas no território da cidade de Babilônia, e que as estrelas do céu e suas constelações não darão a sua luz; o sol se escurecerá ao nascer, e a lua não fará resplandecer a sua luz; e a visitação do juízo do Senhor será sobre a maldade em todo o mundo, e Ele diz que visitará também a iniquidade dos ímpios, e que fará cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterá a soberba dos cruéis.
Tantos serão os mortos, que os homens serão tão raros na terra quanto é o ouro de Ofir, porque é difícil de ser encontrado. 
E diz também que fará estremecer o céu, e a terra se movera do seu lugar, por causa do Seu furor,  e por causa do dia da sua ardente ira (v. 6 a 13).
 A partir do verso 14 até o 22 são retomadas as profecias contra Babilônia, que seria derrubada em 537 a. C.
O que Deus faria com Babilônia, serviria portanto de aviso para as nações para não viverem na mesma impiedade daquele grande reino, porque foi dEle que partiu o grande juízo que veio sobre Babilônia.
Contudo, somente os que conhecem o Senhor dão ouvidos à Sua Palavra, e fogem da impiedade.
Então, em Sua onisciência, e por conhecer o que é a natureza soberba do homem, especialmente dos grandes da terra, já são previstas e descritas as terríveis  assolações que virão sobre o mundo no tempo do fim, por causa da referida impiedade e iniquidade, que aumentarão em vez de diminuir, apesar das muitas profecias como esta, que encontramos na Bíblia, revelando os juízos que Deus trouxe sobre os reinos que viveram na impiedade, para servirem de alerta para que os homens se convertam das suas maldades e se voltem para o Senhor, para viverem na prática da justiça.     


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