quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Senhor de Todas as Nações - Isaías 10


Deus havia levantado a Assíria para ser o seu instrumento de juízo contra as nações idólatras, tal como faria através de Babilônia, depois dela, que a propósito, foi o poder usado por Ele para derrubar o domínio dos assírios.
No entanto, os reis assírios não receberam a comissão que lhes fora dada por Deus com temor, mas se engrandeceram contra Ele, esquecendo que eram apenas um machado nas Suas mãos.
Eles se elevaram em sua soberba a ponto de atribuírem as assolações sobre Israel como demonstrações de um poder maior do falso deus deles do que o do Deus de Israel, sem levarem em conta que foi pelo desígnio do Senhor, que eles haviam sido levantados para levarem o Reino do Norte para o cativeiro.
Mas nenhuma ordem lhes fora dada pelo Senhor para fazerem o mesmo com o Reino do Sul (Judá).
Portanto, um dos principais objetivos da profecia deste capítulo foi o de fortalecer a confiança de Judá, que não seria permitido pelo Senhor, que os assírios assolassem a terra de Emanuel.
No entanto, Deus continuaria usando os assírios para cumprirem os seus propósitos, mas prometeu dar a devida paga à sua arrogância, no tempo oportuno.    
Judá seria livrada das assolações dos assírios, mas a iniquidade dos judeus seria também visitada no tempo oportuno, de modo que as promessas de segurança eterna são dirigidas apenas a um pequeno remanescente (v. 20 a 23), que seria deixado a Israel pela eleição da graça e misericórdia do Senhor.
Como temos visto, esta é uma afirmação profética que se vê por repetidas vezes em Isaías.
Afinal, lhe foi revelado que haveria endurecimento em Israel ao governo do Messias.
E este endurecimento culminaria na própria rejeição da grande maioria dos israelitas pelo Senhor; porque Ele não pode honrar aqueles que não Lhe honram.        

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