quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Modo da Multiplicação da Iniquidade - Oseias 7


Este capítulo revela a grande influência que têm as capitais das nações, e os centros onde se concentra o poder político, porque quando o Senhor se dispunha a fazer uma cura em Israel, especialmente no meio rural, este era contaminado por toda a iniquidade da principal tribo de Israel onde se encontrava a capital de Samaria, onde a falsidade e a maldade, especialmente encontradas na corte junto aos príncipes, fazia com que a iniquidade se espalhasse por toda a nação.     
Grandes centros chamados culturais são usados estrategicamente pelo diabo para contaminar regiões e nações inteiras.
Quando a iniquidade se multiplica a este nível, Deus e a própria idéia sobre um Deus que julga são lançados para longe do coração e mente das pessoas.
Elas passam a cogitar que Ele não se importa com a maldade delas, porque não se veem juízos sendo aplicados imediatamente a cada falta cometida. 
A alegria carnal da corte de Samaria, regada a vinho, com a qual os príncipes e o rei se alegravam constantemente, era uma inspiração para que praticassem a maldade, especialmente para multiplicar os adultérios dos cortesãos.  
O vinho os aquecia em suas luxúrias carnais como alguém que acende um forno, e que atiça as suas chamas até que o pão seja colocado nele para assar.
Efraim havia se misturado a tal ponto aos costumes das nações pagãs, que não mais se podia distinguir em Israel nada do que fosse diferente delas.
Se guardavam algo do culto devido ao Senhor, isto era apenas por uma parte, sendo que a outra de seus corações estava ligada aos costumes de tais nações.
Então é dito deles que era como um bolo que não foi virado, ou seja, estava cozido apenas de um dos lados, sendo impróprio para ser usado por Deus. 
Eles haviam misturado o culto do Senhor com o de Baal, dos sidônios.
E nunca mais foram livrados disto em seus corações, a par de todas as reformas que foram tentadas para livrá-los desta idolatria. 
Esta mistura com os costumes estrangeiros lhe havia roubado a força espiritual que tinham no Senhor.
Estavam endurecidos em sua soberba carnal, e com isto se recusavam em reconhecer a necessidade de voltarem para o Senhor, porque estavam debaixo de uma aliança com Ele que previa castigos em caso de desobediência, tanto quanto bênçãos em caso de obediência.
Em vez de colocarem sua confiança no Senhor, procuravam se fortalecer política e militarmente fazendo alianças com nações estrangeiras, como a Assíria e o Egito, mas eram como uma pomba enganada, que não sabia reconhecer qual era o seu verdadeiro lugar de repouso.
Todavia, o Senhor não lhes permitiria que consumassem o seu engano, porque lhes apanharia com a sua rede, como se apanham as aves do céu, e os faria descer para serem castigados por Ele, conforme os juízos que proferiu contra eles através dos Seus profetas. 
Como haviam voltado suas costas para Deus e fugido dEle e do cumprimento da Sua vontade, se rebelando contra Ele, seriam destruídos, porque se tivessem buscado ao Senhor seriam libertados por Ele, mas preferiram continuar falando mentiras contra Deus.  
  Não Lhe clamavam de coração, mas davam uivos em suas camas, isto é, por causa de suas aflições, somente para verem atendidas suas necessidades imediatas e cobiças de seus corações carnais. Choravam por suas perdas e não pelos seus pecados.


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