Os primeiros sete versículos do sexto capítulo de
II Reis descrevem o milagre da flutuação de um machado de ferro, que havia
caído no rio Jordão quando os profetas que habitavam juntamente com Eliseu,
provavelmente em Gilgal (2.1; 4.38), decidiram pedir-lhe permissão para
ampliarem a edificação do local em que moravam, porque não havia espaço
suficiente para acomodá-los, possivelmente em razão de muitos terem se agregado
aos primeiros profetas, que se reuniam desde os dias de Elias, e que passaram a
seguir também a Eliseu.
Nós temos esta associação de profetas desde os dias
em que Samuel havia inaugurado uma casa de profetas em Ramá, sua cidade natal
na tribo de Efraim, e elas se espalharam por outras regiões de Israel, como
Gilgal, Betel e Jericó.
Assim, o próprio Elias não surgiu do nada, porque
há cerca de trezentos anos Deus vinha chamando e reunindo estes homens para se
consagrarem a Ele, para estudarem e ensinarem a Sua Palavra, porque o
ministério sacerdotal, em grande parte havia se corrompido, impedindo que
realizassem a sua função oficial e vitalícia, de juntamente com os levitas
ensinarem a lei em todo Israel.
Não podemos esquecer que este ministério dos
sacerdotes e levitas era hereditário, e sabemos que a graça e a fidelidade não
correm no sangue, e que o serviço ao Senhor deve ser verdadeiro e voluntário,
então deveria ser feito necessariamente por um atendimento à chamada do Senhor,
por parte daqueles que desejavam consagrar as suas vidas a Ele.
É aqui que vemos a necessidade do ministério dos
profetas do Velho Testamento.
É por isso que quando o ministério regular e
oficial das Igrejas falha em sua missão de pregar o evangelho a toda criatura,
pessoas leigas são despertadas e levantadas pelo Senhor para cumprirem a função
que eles deixaram de cumprir.
Quando aqueles profetas foram cortar árvores no
Jordão, para fazerem as vigas da casa, o machado de um deles se desprendeu do
cabo e caiu na água, e ao lamentar o fato junto ao profeta Eliseu, porque havia
pedido aquele machado emprestado, e não somente para não prejudicar o
proprietário, como também para evitar que o grupo de profetas fosse acusado de
imprudência e negligência, o Senhor permitiu que um milagre, feito pelas mãos
de Eliseu acabasse com o possível prejuízo e constrangimento, porque o profeta
cortou um pedaço de madeira e o lançou no local onde o machado havia afundado,
e certamente sem que houvesse necessidade de um segundo milagre, a saber, que a
madeira afundasse, a parte de ferro do machado, contrariando os princípios da
física flutuou e pôde ser apanhado com as mãos pelo profeta, que o havia
extraviado.
Todas estas maravilhas tinham não somente um fim
útil para a solução de problemas reais, como também para engrandecer Eliseu
diante dos seus discípulos, de modo que fosse respeitado por eles, por verem
que o Senhor era com ele, e assim, dessem crédito às suas palavras e
continuassem apoiando o seu ministério, e aprendendo dele as coisas relativas
ao reino de Deus.
De igual modo, o ministério de Jesus e dos
apóstolos foi confirmado por Deus com sinais e prodígios, para que todos os que
lhes acompanhavam, e os que viriam depois deles, dessem crédito a tudo o que
fizeram e disseram, e que ficou registrado para nosso ensino na Bíblia.
A madeira que foi lançada à água por Eliseu era uma
sinalização divina para que o ferro subisse e flutuasse, e de igual modo a
graça de Deus revelada em Jesus é o sinal enviado por Ele para elevar o coração
de ferro e de pedra que estava afundado no lodaçal deste mundo e do pecado,
fazendo com que os afetos naturais terrenos pudessem ser elevados ao plano
celestial.
Os demais versículos deste capítulo descrevem como
Deus pôde transformar em bem o mal que foi intentado pelo rei da Síria contra o
profeta Eliseu, por causa do desvendamento dos seus projetos de guerra, que ele
fazia ao rei de Israel, porque toda a nação israelita pôde ser beneficiada em
razão da bondade e humanidade que o profeta demonstrou para com os soldados
sírios, que foi interpretada pelo reio da Síria como um ato de grande
demonstração de misericórdia, bondade e perdão para com os sírios por parte do
exército de Israel.
O rei da Síria vinha sendo impedido por vezes
sucessivas de instalar pontos de comando em territórios de Israel, porque toda
vez que planejava enviar tropas para guarnecerem determinadas áreas, o profeta
Eliseu comunicava os planos do rei sírio ao de Israel, e este se antecipava
enviando tropas para aquele lugar, e frustrava assim os planos da Síria.
Quando o rei da Síria ficou sabendo que isto era
devido à obra de Eliseu e não por causa
de traição de algum dos soldados da própria Síria, ele decidiu acabar com a
fonte dos seus problemas, enviando um grande exército, inclusive com carros e cavaleiros,
não para guerrearem contra Israel, mas para sequestrarem o profeta.
Talvez, por isso, estas tropas tenham sido poupadas
por Deus, porque a intenção deles era a de se beneficiarem do profeta, tal como
ele vinha beneficiando o rei de Israel, e não de matá-lo ou de desprezarem o
seu ofício.
E tendo se informado que Eliseu se encontrava em
Dotã, cidade próxima de Samaria, o exército sírio cercou a cidade (v. 11 a 14).
Nós aprendemos desta passagem a grande importância
da vigilância espiritual, pela qual mantemos ininterrupta comunhão com Deus, e
pela qual nos é possível receber com antecedência, instruções do Senhor
relativas ao mal que se avizinha, de modo que possamos nos prevenir dele, tal
como Israel pôde ser livrado pelas revelações dos movimentos do rei sírio, que
eram feitas a Eliseu.
A visão
daquele numeroso exército com carros e cavalos espantou sobremodo o moço de
Eliseu, que veio lhe notificar o que tinha visto, e lhe perguntou o que eles
poderiam fazer.
E a resposta do profeta foi que ele nada temesse
porque os que estavam ao seu lado eram
mais numerosos do que os que estavam com os sírios (v. 15, 16).
Quem havia impelido o exército sírio contra Eliseu,
senão as portas do inferno com o propósito de terminar com a carreira do
profeta em Israel.
Mas as portas do inferno não podem prevalecer
contra as portas do céu, que liberaram um exército de anjos muito mais poderoso
e numeroso do que os demônios que haviam incitado os sírios.
Esta luta sobrenatural somente poderia ser
combatida no mundo espiritual, e por isso havia carros e cavalos de fogo sobre
e ao redor de todo o monte em que se encontrava Eliseu, o que foi testemunhado
pelo próprio moço do profeta quando este orou ao Senhor pedindo-lhe que lhe
abrisse os seus olhos espirituais para que pudesse ver aquele grande e poderoso
exército celestial (v. 17).
Mais do que defender um homem, Deus estava
protegendo o ministério daquele homem, mais do que proteger um profeta, Deus
estava protegendo a Sua própria obra e propósito, que estavam sendo cumpridos
por Eliseu.
Os sírios não estavam portanto lutando contra o
homem, senão contra o próprio Deus, e por isso Ele dispôs o Seu exército
celestial para lutar contra eles.
E assim, quando Eliseu orou para que o Senhor
cegasse todos os do exército sírio, que se encontravam em Dotã, Ele o fez
prontamente (v. 18) porque o profeta agiu conforme a Sua própria instrução
divina.
O sírios estariam cumprindo indiretamente não o
propósito do rei da Síria, mas o propósito do Rei e Deus de Israel, que
transformaria o mal intentado pelo diabo numa bênção para o Seu próprio povo.
Por isso, o profeta disse aos soldados que se
encontravam agora cegos, que não era aquele o caminho, nem aquela a cidade em
que eles deveriam se encontrar, pois o homem que buscavam seria encontrado por
eles no lugar apropriado, isto é, Samaria, ainda que não soubessem disto porque
o Senhor operou não somente a cegueira física neles como também a confusão
mental, de maneira que se esqueceram que se encontravam em Dotã, e assim se
deixaram conduzir por Eliseu até a presença do rei de Israel.
E chegando em Samaria, Eliseu orou de novo ao
Senhor pedindo-lhe que restituísse a visão aos sírios, e grande deve ter sido o
espanto deles quando viram que estavam à mercê das tropas de Israel, e
encurralados dentro das paredes da própria cidade dos seus inimigos.
O rei de Israel pediu ao profeta para matá-los a
sangue frio, mas como consentiria com isto o Deus de Israel, que não é covarde
e que age por princípios?
Isto na verdade contrariava totalmente os planos do
Senhor para aquela ocasião, que era demonstrar às nações inimigas a bondade e a
misericórdia que havia nos israelitas, e no seu Deus, de maneira que os sírios
não foram apenas poupados por instrução do Senhor, como também ordenou que
fosse dado de comer a eles, antes de serem devolvidos à sua própria terra.
Com isto o
amor aos inimigos previsto na Lei estaria sendo posto em prática, e revelaria
que a melhor maneira de se vencer um inimigo é torná-lo nosso amigo, ou então
fazer com que ao menos ele deponha as armas que tem levantado contra nós, pela
atitude pacificadora e bondosa que revelarmos em relação a ele.
Com a bondade que foi manifestada aos soldados
sírios pelo rei de Israel, ainda que a pedido do profeta Eliseu, o rei da Síria
desistiu de invadir Israel, por um longo período, conforme se lê no verso 23.
Nós vemos assim, que não está nas mãos do diabo a
iniciativa de agir contra o povo de Deus, quando bem desejar porque isto está
nas mãos de Deus, que corrige o Seu povo, ainda que permitindo que seja
afligido pelo Inimigo, somente quando Ele entende que o pecado deles demandam
os Seus juízos, que serão exercidos visando-se sempre a um fim proveitoso e
justo, e que dê glória ao Seu santo nome.
Deste modo, o cerco que foi permitido pelo Senhor,
a Ben-Hadade da Síria, levantar contra a cidade de Samaria, capital do Reino do
Norte, foi certamente num período em que as iniquidades de Israel deveriam ser
visitadas pelos Seus juízos (v. 24).
E este cerco foi de tal dimensão, e durou tanto
tempo, que até mesmo a cabeça de um jumento, que contém pouca carne era vendida
por 80 siclos de prata, e estavam se alimentando de esterco de pombos, que
estava sendo vendido em pequenas porções por 5 siclos de prata.
Isto demonstra até que ponto havia chegado a
escassez de alimentos e a grande elevação de custos, motivada pela inflação de
a procura ser maior do que a oferta.
Mas Deus interviria de tal modo, conforme veremos
no capítulo seguinte, aumentando a oferta de alimentos com as próprias
provisões do exército sírio, que haviam sido deixadas por eles para trás em sua
fuga, para a sua própria terra, que tanto uma medida de farinha quanto duas
medidas de cevada, estariam sendo vendidas por apenas um siclo.
Mas até que isto acontecesse, conforme seria
predito pelo próprio Eliseu, a fome chegou a um tal ponto extremo, por causa do
cerco do exército sírio, que duas mulheres combinaram em se alimentarem dos
corpos de seus próprios filhos, e uma delas chegou efetivamente a fazê-lo, e a
outra negou-se a matar o seu no dia seguinte, conforme haviam combinado.
A primeira, sentindo-se prejudicada e ludibriada
apelou ao rei para que a acudisse. E ele disse que nada poderia fazer quando o
próprio Deus se negava a ajudar a mulher em sua fome, revelando assim todo o
ressentimento que ele estava abrigando contra o Senhor, por causa daquela dura
condição que estava sendo imposta pelos sírios a Israel.
Este ressentimento aumentaria muito mais quando ele
soube do extremo ao qual aquelas mulheres haviam chegado, e ele se vestiu de
saco não para se arrepender de seus pecados, que eram a verdadeira causa de
todos aqueles juízos, mas para demonstrar o quanto lamentava e estava triste
pela situação de miséria e humilhação a que estava sendo exposto o seu reinado
por causa do juízo do Senhor, e então ele decidiu se vingar de Deus matando o
seu profeta, e praguejou em nome do próprio Deus proclamando um anátema sobre
si mesmo caso viesse a falhar naquilo que ele pretendia fazer contra Eliseu,
que era decapitar o profeta (v. 31).
Mas o Senhor revelou as intenções do rei de Israel
a Eliseu, de modo que instruiu os anciãos, que se encontravam em sua companhia,
em sua casa, que fechassem a porta na cara do mensageiro do rei, que vinha
adiante dele, certamente, com o propósito de atrair Eliseu para fora de casa,
para que o rei que vinha logo depois dele pudesse decapitá-lo (v. 32).
Contudo, quando o mensageiro chegou à porta de
Eliseu o rei caiu em si, talvez por ter-lhe sido abrandada a fúria e disse o
seguinte: “Eis que este mal vem do Senhor; que mais, pois, esperaria eu dele?”
(v. 33).
Ele certamente viu que caso matasse o profeta (caso
isto fosse evidentemente permitido pelo Senhor) o mal que já era grande contra
ele, seria muito maior, porque sabia que aquele juízo estava vindo da parte de
Deus, e ficaria sujeito a um juízo ainda maior, caso matasse o seu ungido.
Com isto ele não se converteu e nem passou a ter o
verdadeiro temor que é devido ao Senhor e que só pode ser demonstrado por
aqueles que o amam verdadeiramente.
Mas, tal como Acabe fizera, quando ouviu o juízo do
Senhor contra ele, por ter se apoderado da vinha de Nabote, este rei de Israel
também se humilhou externamente perante o Senhor, por temer o juízo que viria
sobre ele, caso praticasse o mal que intentara realizar contra Eliseu.
Assim, não somente conseguiu se livrar do juízo que
temia, como achou favor e misericórdia diante do Senhor, conforme veremos no
capítulo seguinte.
“1 Os filhos dos profetas disseram a Eliseu: Eis
que o lugar em que habitamos diante da tua face é estreito demais para nós.
2 Vamos, pois até o Jordão, tomemos de lá cada um
de nós, uma viga, e ali edifiquemos para nós um lugar em que habitemos.
Respondeu ele: Ide.
3 Disse-lhe um deles: Digna-te de ir com os teus
servos. E ele respondeu: Eu irei.
4 Assim foi com eles; e, chegando eles ao Jordão,
cortavam madeira.
5 Mas sucedeu que, ao derrubar um deles uma viga, o
ferro do machado caiu na água; e ele clamou, dizendo: Ai, meu senhor! ele era
emprestado.
6 Perguntou o homem de Deus: Onde caiu? E ele lhe
mostrou o lugar. Então Eliseu cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o
ferro.
7 E disse: Tira-o. E ele estendeu a mão e o tomou.
8 Ora, o rei da Síria fazia guerra a Israel; e teve
conselho com os seus servos, dizendo: Em tal e tal lugar estará o meu acampamento.
9 E o homem de Deus mandou dizer ao rei de Israel:
Guarda-te de passares por tal lugar porque os sírios estão descendo ali.
10 Pelo que o rei de Israel enviou tropas àquele
lugar, de que o homem de Deus lhe falara, e de que o tinha avisado, e assim se
salvou. Isso aconteceu não uma só vez, nem duas.
11 Turbou-se por causa disto o coração do rei da
Síria que chamou os seus servos, e lhes disse: Não me fareis saber quem dos
nossos é pelo rei de Israel?
12 Respondeu um dos seus servos: Não é assim, ó rei
meu senhor, mas o profeta Eliseu que está em Israel, faz saber ao rei de Israel
as palavras que falas na tua câmara de dormir.
13 E ele disse: Ide e vede onde ele está, para que
eu envie e mande trazê-lo. E foi-lhe dito; Eis que está em Dotã.
14 Então enviou para lá cavalos, e carros, e um
grande exército, os quais vieram de noite e cercaram a cidade.
15 Tendo o moço do homem de Deus se levantado muito
cedo, saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros.
Então o moço disse ao homem de Deus: Ai, meu senhor! que faremos?
16 Respondeu ele: Não temas; porque os que estão
conosco são mais do que os que estão com eles.
17 E Eliseu orou, e disse: Ó Senhor, peço-te que
lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e ele
viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo em redor de
Eliseu.
18 Quando os sírios desceram a ele, Eliseu orou ao
Senhor, e disse: Fere de cegueira esta gente, peço-te. E o Senhor os feriu de
cegueira, conforme o pedido de Eliseu.
19 Então Eliseu lhes disse: Não é este o caminho,
nem é esta a cidade; segui-me, e guiar-vos-ei ao homem que buscais. E os guiou
a Samaria.
20 E sucedeu que, chegando eles a Samaria, disse
Eliseu: Ó Senhor, abre a estes os olhos para que vejam. O Senhor lhes abriu os
olhos, e viram; e eis que estavam no meio de Samaria.
21 Quando o rei de Israel os viu, disse a Eliseu:
Feri-los-ei, feri-los-ei, meu pai?
22 Respondeu ele: Não os ferirás; ferirás os que
tornares prisioneiros com a tua espada e com o teu arco. Põe-lhes diante pão e
água, para que comam e bebam, e se vão para seu senhor.
23 Preparou-lhes, pois, um grande banquete; e eles
comeram e beberam; então ele os despediu, e foram para seu senhor. E as tropas
dos sírios desistiram de invadir a terra de Israel.
24 Sucedeu, depois disto, que Ben-Hadade, rei da
Síria, ajuntando todo o seu exército, subiu e cercou Samaria.
25 E houve grande fome em Samaria, porque
mantiveram o cerco até que se vendeu uma cabeça de jumento por oitenta siclos
de prata, e um pouco de esterco de pombas por cinco siclos de prata.
26 E sucedeu que, passando o rei de Israel pelo
muro, uma mulher lhe gritou, dizendo: Acode-me, ó rei meu Senhor.
27 Mas ele lhe disse: Se o Senhor não te acode,
donde te acudirei eu? da eira ou do lagar?
28 Contudo o rei lhe perguntou: Que tens? E disse
ela: Esta mulher me disse: Dá cá o teu filho, para que hoje o comamos, e amanhã
comeremos o meu filho.
29 cozemos, pois, o meu filho e o comemos; e ao
outro dia lhe disse eu: Dá cá o teu filho para que o comamos; e ela escondeu o
seu filho.
30 Ouvindo o rei as palavras desta mulher, rasgou
as suas vestes (ora, ele ia passando pelo muro); e o povo olhou e viu que o rei
trazia saco por dentro, sobre a sua carne.
31 Então disse ele: Assim me faça Deus, e outro
tanto, se a cabeça de Eliseu, filho de Safate, lhe ficar hoje sobre os ombros.
32 Estava então Eliseu sentado em sua casa, e
também os anciãos estavam sentados com ele, quando o rei enviou um homem
adiante de si; mas, antes que o mensageiro chegasse a Eliseu, disse este aos
anciãos: Vedes como esse filho de homicida mandou tirar-me a cabeça? Olhai
quando vier o mensageiro, fechai a porta, e empurrai-o para fora com a porta.
Porventura não vem após ele o ruído dos pés do seu senhor?
33 Quando Eliseu ainda estava falando com eles, eis
que chegou o mensageiro; e disse o rei: Eis que este mal vem do Senhor; que
mais, pois, esperaria eu dele?” (II Rs 6.1-33).
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