terça-feira, 20 de novembro de 2012

O Uso Correto dos Talentos e Dons Recebidos Êx 31


Vemos de forma muito clara e direta em Êxodo 31, a verdade de que os dons e talentos dos homens lhes são concedidos por Deus.
Agora, pelo bom ou  mau uso do  livre arbítrio, poderão usar estes dons para criar um ídolo abominável e para comporem toda sorte de obras inspiradas pelo pecado e por demônios, ou então, colocarão, como Bezalel e Aoliabe, estes dons e talentos recebidos, a serviço de Deus.
Deus mesmo qualificou as pessoas para o serviço de construção do tabernáculo, enchendo-as do seu Espírito e também de  habilidade, de inteligência e de conhecimento em todo artifício (v. 3).
E deu sabedoria de coração a todos os homens hábeis para que fizessem tudo o que ele havia ordenado a Moisés em relação ao tabernáculo (v 6).
Veja que a sabedoria de coração seria dada a homens hábeis (v 6).
O negligente, o insensato, o preguiçoso, não deve sequer esperar receber sabedoria de coração e habilidade da parte de Deus.
Se não houver arrependimento destas coisas, se não procurar verdadeira conversão que mude esta sua presente condição, não haverá também da parte do Senhor qualquer mover no sentido de dar-lhe aquilo que ele não tem procurado.
Por isso se diz que o que procura acha, e o que pede recebe, e ao que bate à porta esta lhe é aberta.
O homem deve estar fazendo bom uso daquilo que tem recebido de Deus.
Ele não deve enterrar os seus talentos, mas negociar com eles para obter lucros para o seu Senhor.
E fazendo assim, Ele será convocado para tarefas maiores e melhores, e terá satisfação em seu viver, porque o homem foi criado para progredir em direção à perfeição espiritual.
E se este alvo não está sendo atingido, ele não poderá ter verdadeira satisfação em seu viver.
É muito apropriado que na sequência do 31º capítulo de Êxodo, que Deus tenha reafirmado a Moisés as ordenanças relativas ao sábado.
Pois até mesmo a obra de construção do tabernáculo deveria ser cessada no dia de descanso para que todo o povo se lembrasse que é o Senhor quem os santificava.
Aquele dia era santificado para lembrar sempre  ao povo de Deus que eles tinham o dever de serem santos assim como o Senhor é santo. 
Seria pela santificação do sábado que Israel testemunharia a todas as nações que Deus havia santificado os seus corações.
Eles testemunhariam que os interesses do Senhor estão acima dos nossos próprios interesses.
Separando um dia em cada sete eles demonstrariam que importa mais fazer a vontade do Senhor do que a nossa própria vontade.
Este seria portanto um sinal permanente de que o Deus de Israel era distinto de todos os falsos deuses, que eram adorados pelas demais nações.  
E de tal forma era importante este testemunho a ser dado por Israel (v. 16 e 17), na perspectiva do Senhor, que ele ordenou que fosse morto todo aquele que fizesse alguma obra no sábado (v. 15).
O verso 18 fecha todas as ordenanças e mandamentos que Moisés recebeu no monte Sinai naqueles quarenta dias e noites que esteve na presença de Deus, afirmando que as duas tábuas de pedra do testemunho, escritas pelo dedo de Deus haviam sido dadas a Moisés, depois que Ele havia acabado de falar com ele todas as palavras que lemos do capítulo 25 ao 31 de Êxodo.

Baseado em Êxodo 31

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