Na
profecia de Isaías 19 é predita a retirada da glória dos faraós do Egito, por
Deus.
O
próprio rio Nilo no qual os egípcios se gloriavam seria também objeto do juízo
de Deus, assim como todos os muitos deuses que eles adoravam.
De
fato, há muito não se viu mais a antiga glória do Egito, desde que o Senhor
quebrou a força daquela nação, tornando-a um povo pequeno e inexpressivo na
terra.
A quase
totalidade do egípcios é em nosso dia adepta do islamismo. Eles não são mais
adoradores de gatos, de rãs, do sol, da lua, conforme Isaías havia predito.
Muitos
deles têm se convertido a Cristo e haverá um acréscimo ainda maior de
convertidos, no Egito, próximo da Sua vinda, porque Deus o prometeu.
E até
mesmo entre os assírios, cuja iniquidade ele estaria visitando com terríveis
juízos, tanto quanto aos egípcios.
Mas
também prometeu ter na descendência deles os seus eleitos, conforme se vê no
final desta profecia:
“23 Naquele dia haverá estrada do Egito até
a Assíria, e os assírios virão ao Egito, e os egípcios irão à Assíria; e os
egípcios adorarão com os assírios.
24
Naquele dia Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma benção no
meio da terra;
25
porquanto o Senhor dos exércitos os tem abençoado, dizendo: Bem-aventurado seja
o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança.”
Antes
dos dias de Isaías, Deus havia salvo muitos assírios, através do ministério do
profeta Jonas.
E Jesus
disse que ninivitas (da capital da Assíria) se levantariam no dia do juízo
contra os judeus ímpios e os condenariam, porque haviam se convertido com a
pregação de juízo de Jonas, enquanto aqueles judeus se recusavam a crer nEle
que era maior do que Jonas.
O que
aprendemos disto tudo é que Deus sempre misturará enquanto existir o mundo, os
seus juízos com a sua misericórdia, e todos aqueles que se arrependem e se
voltam para Ele são recebidos como seus filhos, assim como se vê a causa da
recepção dos egípcios no verso 20 a 22:
“20 E
servirá isso de sinal e de testemunho ao Senhor dos exércitos na terra do
Egito; quando clamarem ao Senhor por causa dos opressores, ele lhes enviará um
salvador, que os defenderá e os livrará.
21 E o
Senhor se dará a conhecer ao Egito e os egípcios conhecerão ao Senhor naquele
dia, e o adorarão com sacrifícios e ofertas, e farão votos ao Senhor, e os
cumprirão.
22 E
ferirá o Senhor aos egípcios; feri-los-á, mas também os curará; e eles se
voltarão para o Senhor, que ouvirá as súplicas deles e os curará.”
Nós
temos aqui uma grande declaração do amor de Deus pelos gentios, que seria
manifestado em plenitude na dispensação da graça, quando Deus se manifestaria a
eles pela pregação do evangelho em todas as partes do mundo, e a toda
criatura.
Por
isso é dito na profecia que a Assíria é obra das mãos de Deus, porque de fato
não é apenas o Criador do povo de Israel, mas das pessoas de todas as nações, e
criou o homem para ser adorado por ele e para viver em comunhão espiritual em
amor.
Isto
tem se cumprido conforme foi predito, especialmente desde que Cristo inaugurou
a dispensação da graça com o derramar do Espírito Santo, em todas as nações da
terra.
E o
amor e o perdão de Deus seriam estendidos até mesmo a seus inimigos e aos
inimigos de Israel.
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