“1 Volta, ó Israel, para o
SENHOR, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído.
2 Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos ao
SENHOR; dizei-lhe: Perdoa toda iniquidade, aceita o que é bom e, em vez de
novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios.
3 A Assíria já não nos salvará, não iremos montados em cavalos e
não mais diremos à obra das nossas mãos: tu és o nosso Deus; por ti o órfão
alcançará misericórdia.
4 Curarei a sua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a
minha ira se apartou deles.
5 Serei para Israel como orvalho, ele florescerá como o lírio e
lançará as suas raízes como o cedro do Líbano.
6 Estender-se-ão os seus ramos, o seu esplendor será como o da
oliveira, e sua fragrância, como a do Líbano.
7 Os que se assentam de novo à sua sombra voltarão; serão
vivificados como o cereal e florescerão como a vide; a sua fama será como a do
vinho do Líbano.
8 Ó Efraim, que tenho eu com os ídolos? Eu te ouvirei e cuidarei
de ti; sou como o cipreste verde; de mim procede o teu fruto.
9 Quem é sábio, que entenda estas coisas; quem é prudente, que as
saiba, porque os caminhos do SENHOR são retos, e os justos andarão neles, mas
os transgressores neles cairão.”
Estas palavras finais e consoladoras ditas por Deus através do
profeta. Palavras de boas promessas para Israel, tinham um endereçamento certo,
a saber, conforme proferido no último versículo deste capítulo:
“Quem é sábio, que entenda estas coisas; quem é prudente, que as
saiba, porque os caminhos do SENHOR são retos, e os justos andarão neles, mas
os transgressores neles cairão.” (v. 9)
São palavras dirigidas aos sábios e prudentes, ao remanescente
fiel que se converteria ao Senhor, depois de terem sido convencidos de seus
maus caminhos, pelas repreensões que lhes havia dirigido pelos Seus profetas.
Este sempre foi e continuará sendo o princípio imutável usado por
Deus para produzir conversões.
Ela não se destina aos que se consideram justos aos seus próprios
olhos.
Aos que pensam que enxergam a verdade e que desfrutam de plena
saúde espiritual, quando permanecem ainda escravizados ao pecado.
Mas se destina aos que se entristecem e choram por causa dos seus
pecados. Aos que são contritos e humildes de coração e que se arrependem de
seus maus caminhos.
São estes, e apenas estes, que podem se tornar alvo destas boas
promessas de salvação e de restauração proferidas pelo Senhor.
Então apesar de serem muitos os que serão destruídos pelo juízo do
Senhor, por não se arrependerem de seus pecados, no entanto, há uma palavra de
esperança para aqueles que apesar de pecadores, tanto quanto os demais,
voltam-se para Deus abandonando os seus pecados.
Por isso há um convite à salvação logo no início deste capitulo,
para que não somente Israel soubesse, mas toda e qualquer pessoa em qualquer
nação, que há um convite da graça que nos é dirigido por Deus para nos
arrependermos de nossos pecados, para que sejamos reconciliados a Ele.
“1 Volta, ó Israel, para o SENHOR, teu Deus, porque, pelos teus
pecados, estás caído.
2 Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos ao
SENHOR; dizei-lhe: Perdoa toda iniquidade, aceita o que é bom e, em vez de
novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios.
3 A Assíria já não nos salvará, não iremos montados em cavalos e
não mais diremos à obra das nossas mãos: tu és o nosso Deus; por ti o órfão
alcançará misericórdia.
4 Curarei a sua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a
minha ira se apartou deles.”
Estes que se convertem ao Senhor, logram alcançar a Sua
misericórdia (v. 3), e são curados de suas infidelidades pelo sangue de Jesus e
pelo lavar purificador e renovador do Espírito Santo. E são amados por Deus
porque já não se encontram mais debaixo da Sua ira por causa do pecado, porque
foram resgatados por Cristo da maldição e da ira da justiça divina que exigia a
condenação eterna deles (v. 4).
Para estes que se convertem ao Senhor, Ele se torna para eles como
o orvalho que lhes fará florescer e lançarem raízes para que possam dar ramos
frutíferos e fragrantes.
Os que se assentam à sombra do Senhor, são vivificados porque
nascem de novo do Espírito, e serão conhecidos pela excelência desta nova vida
celestial, que é implantada em suas naturezas, em todas as nações, porque são
estes a herança bendita do Senhor.
Como pôde Efraim comparar este Deus vivo e que nos vivifica, com
os ídolos que não podem ouvir e nem cuidar de nós? Qual fruto espiritual
agradável pode ser produzido na vida de uma pessoa por um ídolo? Mas todo
verdadeiro fruto espiritual que permanece para sempre e que é agradável,
procede somente do Senhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário