Como no
capitulo precedente, Deus continua falando neste 46º capítulo de Isaías, acerca
da salvação eterna que estava oferecendo pela graça a Israel, conforme vemos
especialmente no seu último verso:
“Faço
chegar a minha justiça; e ela não está longe, e a minha salvação não tardará;
mas estabelecerei a salvação em Sião, e em Israel a minha glória.” (v. 13).
E o
convite à salvação é feito aos que são duros de coração e que estão longe da
justiça (v.12).
Não é
para justos e sadios na fé.
Mas
para pecadores, que é a condição de todo homem perante Deus.
Quanto
a esta salvação pela graça, que é mediante a justiça de Cristo que nos é
atribuída na justificação, Deus disse que a levaria completamente a termo,
porque Judá sairia do cativeiro em Babilônia, sendo livrados por Ciro, ao qual
Ele chama neste capitulo de ave de rapina (v. 11), que vem do Oriente (Média),
e assim o Seu conselho eterno subsistiria e seria feita toda a Sua vontade
divina (v. 10), porque esta salvação foi planejada desde antes da fundação do
mundo.
Por
causa do que seria feito por Ciro é dito que Bel (Babilônia) seria encurvada e
os seus ídolos seriam colocados sobre animais de carga, para serem levados para
fora de Babilônia, e seriam um peso para estes animais assim como eram para os
babilônios, e não somente não puderam lhes livrar, como também os conduziram
àquela ruína.
Então
assim como os animais se encurvariam com o peso daqueles ídolos que estariam
carregando, de igual modo Babilônia seria encurvada. E os seus próprios deuses
(ídolos) iriam para o cativeiro (v. 1, 2).
Mas
quanto a Israel, em vez de ser uma carga para eles, Deus lhes vinha carregando
no seu colo, desde que lhes havia formado no ventre, e até a sua velhice
continuaria sendo o mesmo para eles, porque os levaria, carregaria e livraria,
porque era um pai para o Seu povo (v. 3, 4).
A quem
então poderia se comparar a Deus? Com os ídolos? Com estes que são uma carga
para os homens, em vez de carrregá-los, para acharem alívio e paz?
Que não
podem responder e livrar alguém da sua tribulação? (v. 7)
Os
transgressores de Israel foram portanto convocados por Deus a considerarem esta
verdade e trazê-la sempre à memória (v. 8).
A
recordarem sempre as coisas passadas desde a antiguidade, trazendo à memória os
grandes feitos do Senhor em relação a Israel, e certamente isto se referia ao
que fizera com eles desde os patriarcas até os seus dias; para que
reconhecessem que não há outro Deus, senão somente Ele, e que não há ninguém
que possa ser comparado com Ele (v. 9).
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