Deus
havia levantado a Assíria para ser o seu instrumento de juízo contra as nações
idólatras, tal como faria através de Babilônia, depois dela, que a propósito,
foi o poder usado por Ele para derrubar o domínio dos assírios.
No
entanto, os reis assírios não receberam a comissão que lhes fora dada por Deus
com temor, mas se engrandeceram contra Ele, esquecendo que eram apenas um
machado nas Suas mãos.
Eles se
elevaram em sua soberba a ponto de atribuírem as assolações sobre Israel como
demonstrações de um poder maior do falso deus deles do que o do Deus de Israel,
sem levarem em conta que foi pelo desígnio do Senhor, que eles haviam sido
levantados para levarem o Reino do Norte para o cativeiro.
Mas
nenhuma ordem lhes fora dada pelo Senhor para fazerem o mesmo com o Reino do
Sul (Judá).
Portanto,
um dos principais objetivos da profecia deste capítulo foi o de fortalecer a
confiança de Judá, que não seria permitido pelo Senhor, que os assírios
assolassem a terra de Emanuel.
No entanto,
Deus continuaria usando os assírios para cumprirem os seus propósitos, mas
prometeu dar a devida paga à sua arrogância, no tempo oportuno.
Judá
seria livrada das assolações dos assírios, mas a iniquidade dos judeus seria
também visitada no tempo oportuno, de modo que as promessas de segurança eterna
são dirigidas apenas a um pequeno remanescente (v. 20 a 23), que seria deixado
a Israel pela eleição da graça e misericórdia do Senhor.
Como
temos visto, esta é uma afirmação profética que se vê por repetidas vezes em
Isaías.
Afinal,
lhe foi revelado que haveria endurecimento em Israel ao governo do Messias.
E este
endurecimento culminaria na própria rejeição da grande maioria dos israelitas
pelo Senhor; porque Ele não pode honrar aqueles que não Lhe honram.
Nenhum comentário:
Postar um comentário