Nós
temos no terceiro capítulo de Oseias uma parábola, para reforçar as ações e
afirmações dos capítulos anteriores.
O que é
dito era uma condição moral intolerável, não somente pelo que era ordenado
contra isto na Lei, de não se cobiçar a mulher do próximo, e também da
proibição do adultério, mas era exatamente isto que Deus estava suportando em
relação a Israel; porque estava tendo que comprar uma esposa adúltera que lhe
pertencia, como se fosse um estranho, mas não a desposaria logo, porque a faria
esperar por Ele, depois de purificada no cativeiro.
Isto
sucederia a Israel, como se aprende da parábola que Deus deu a Oseias, porque
no cativeiro, Israel ficaria desprovido até mesmo do culto verdadeiro a Deus,
conforme previsto na Lei, e de lá, de uma terra distante de espera, aspirariam
a retornar a Ele.
Eles
não teriam mais um rei próprio e príncipes no cativeiro, bem como sacerdotes e
levitas que lhes ministrassem e ensinassem a Lei do Senhor, e estariam como que
em situação de viuvez, e nem mesmo poderiam mais servir aos ídolos do lar que
usavam em suas idolatrias, porque estes não seriam aceitos pelas nações para as
quais seriam desterrados.
Mas, de
lá, de uma terra distante, desejariam de
novo a bênção do Senhor, e tornariam a buscá-lO, e a Davi, para ser o rei
deles, mas isto ocorreria somente nos últimos dias, quando se aproximariam
tremendo sob o temor do Senhor (v. 5).
A
referência a Davi se aplica portanto a nosso Senhor Jesus Cristo, debaixo de
cujo governo e bondade estará todo o povo de Deus, a saber, o remanescente que
lhe tiver sido fiel.
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