Se
alguém tem dúvida quanto ao caráter santo e justo de Deus, que ama o que
pratica a santidade e a justiça, basta apenas ler o quarto capitulo de Oseias.
Quem
pratica o mal odeia a si mesmo,
Deus
não criou o homem para o ódio, mas para o amor.
Então,
nos adverte insistentemente em toda a Sua Palavra revelada (Bíblia) para que
deixemos a prática do pecado, porque este é a única causa que faz separação
entre nós e Ele.
Mas o povo de Israel se recusava a ter o verdadeiro conhecimento
de Deus, e seus sacerdotes não lhes ensinavam os caminhos do Senhor e a Sua
verdadeira vontade, de maneira que lhes convinha ter um povo pecador, para que
vivessem de falsas absolvições de pecados não perdoados por Deus, pela
apresentação de sacrifícios sem qualquer valor diante dEle, que serviam somente
para enriquecer os ministros do santuário, e ainda o pior de tudo, de um
santuário profano, de falsos deuses.
Por isso Deus protestou contra eles através do profeta Oseias lhes
dizendo o seguinte:
“6 O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o
conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te
rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste
da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.
7 Quanto mais estes se multiplicaram, tanto mais contra mim
pecaram; eu mudarei a sua honra em vergonha.
8 Alimentam-se do pecado do meu povo e da maldade dele têm desejo
ardente.
9 Por isso, como é o povo, assim é o sacerdote; castiga-lo-ei pelo
seu procedimento e lhe darei o pago das suas obras.” (Os 4.6-9)
Quando falta este conhecimento da verdadeira santidade que é
devida a Deus, e quando se aprova qualquer forma de comportamento a pretexto de
que Deus é misericordioso, bondoso e sempre pronto a manifestar a Sua graça,
independentemente da forma em que vivamos, o resultado sempre será o descrito
no início de Oseais 4, porque as características das pessoas, mesmo as que
pertençam ao povo do Senhor, como era o caso de Israel, serão as seguintes:
“1 Ouvi a palavra do SENHOR, vós, filhos de Israel, porque o
SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra, porque nela não há verdade,
nem amor, nem conhecimento de Deus.
2 O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e
adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios.”
Onde não prevalece um verdadeiro caminhar com Deus não pode estar
presente o amor ágape, a verdade divina, e nem o conhecimento pessoal e
experiencial de Deus e do Seu caráter e vontade, senão somente o perjurar,
mentir, matar, furtar, adulterar, e homicídios sobre homicídios.
(o odiar alguém é ensinado
por Jesus como sendo também homicídio, e
era este o sentido interior do preceito “não matarás” nos dez mandamentos).
Isto deve ser analisado à luz do Sermão do Monte, onde Jesus
define o adultério como o ato de olhar de modo impuro para uma mulher, e não
meramente o ato consumado; bem como o homicídio como o ato de se encolerizar
contra alguém sem motivo justificável; o mentir, pelo deixar de ser ter um
falar do tipo sim, sim, não, não, porque era este o sentido interior
destes preceitos nos dez mandamentos.
Tal foi o endurecimento do
pecado a que Israel havia chegado nos dias dos profetas, que foi ordenado pelo
Senhor que a nenhum deles se repreendesse, porque a repreensão não alcançaria o
efeito desejado de produzir o arrependimento nos seus corações, o que ocorreria
apenas com alguns, depois que fossem corrigidos com a ida para o cativeiro (Os
4.4).
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