quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Amor Ágape Requer Santidade - Oseias 4


Se alguém tem dúvida quanto ao caráter santo e justo de Deus, que ama o que pratica a santidade e a justiça, basta apenas ler o quarto capitulo de Oseias.
Quem pratica o mal odeia a si mesmo,
Deus não criou o homem para o ódio, mas para o amor.
Então, nos adverte insistentemente em toda a Sua Palavra revelada (Bíblia) para que deixemos a prática do pecado, porque este é a única causa que faz separação entre nós e Ele.
Mas o povo de Israel se recusava a ter o verdadeiro conhecimento de Deus, e seus sacerdotes não lhes ensinavam os caminhos do Senhor e a Sua verdadeira vontade, de maneira que lhes convinha ter um povo pecador, para que vivessem de falsas absolvições de pecados não perdoados por Deus, pela apresentação de sacrifícios sem qualquer valor diante dEle, que serviam somente para enriquecer os ministros do santuário, e ainda o pior de tudo, de um santuário profano, de falsos deuses.
Por isso Deus protestou contra eles através do profeta Oseias lhes dizendo o seguinte:
“6 O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.
7 Quanto mais estes se multiplicaram, tanto mais contra mim pecaram; eu mudarei a sua honra em vergonha.
8 Alimentam-se do pecado do meu povo e da maldade dele têm desejo ardente.
9 Por isso, como é o povo, assim é o sacerdote; castiga-lo-ei pelo seu procedimento e lhe darei o pago das suas obras.” (Os 4.6-9)
Quando falta este conhecimento da verdadeira santidade que é devida a Deus, e quando se aprova qualquer forma de comportamento a pretexto de que Deus é misericordioso, bondoso e sempre pronto a manifestar a Sua graça, independentemente da forma em que vivamos, o resultado sempre será o descrito no início de Oseais 4, porque as características das pessoas, mesmo as que pertençam ao povo do Senhor, como era o caso de Israel, serão as seguintes:
“1 Ouvi a palavra do SENHOR, vós, filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra, porque nela não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus.
2 O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios.”
Onde não prevalece um verdadeiro caminhar com Deus não pode estar presente o amor ágape, a verdade divina, e nem o conhecimento pessoal e experiencial de Deus e do Seu caráter e vontade, senão somente o perjurar, mentir, matar, furtar, adulterar, e homicídios sobre homicídios.
 (o odiar alguém é ensinado por Jesus como sendo também  homicídio, e era este o sentido interior do preceito “não matarás” nos dez mandamentos).
Isto deve ser analisado à luz do Sermão do Monte, onde Jesus define o adultério como o ato de olhar de modo impuro para uma mulher, e não meramente o ato consumado; bem como o homicídio como o ato de se encolerizar contra alguém sem motivo justificável; o mentir, pelo deixar de ser ter um falar do tipo sim, sim, não, não, porque era este o sentido interior destes  preceitos nos dez mandamentos.
 Tal foi o endurecimento do pecado a que Israel havia chegado nos dias dos profetas, que foi ordenado pelo Senhor que a nenhum deles se repreendesse, porque a repreensão não alcançaria o efeito desejado de produzir o arrependimento nos seus corações, o que ocorreria apenas com alguns, depois que fossem corrigidos com a ida para o cativeiro (Os 4.4).

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