Todo o
contexto do livro do profeta Oseias, e os juízos que sucederam a Israel, que
deixou de ser povo, em sua própria terra, e Judá, que teve que ficar no
cativeiro por 70 anos em Babilônia, não nos autorizam a afirmar apressadamente
que o teor das palavras proferidas nos versos 1 a 3 do sexto capítulo,
expressem um sincero arrependimento por parte dos israelitas, quando se vissem
debaixo dos juízos do Senhor contra eles.
As palavras dos versos 1 a 3 seriam
proferidas pelo povo quando estivesse no cativeiro, conforme afirmado no último
verso do capítulo anterior:
“Irei
e voltarei para o meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a minha
face; estando eles angustiados, cedo me buscarão, dizendo:” (5.15).
É dito pelo Senhor que os israelitas, debaixo da aflição do Seu
castigo, no cativeiro, se reconheceriam culpados e buscariam a Sua face, e que
logo lhe buscariam dizendo:
“1 Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele nos despedaçou e
nos sarará; fez a ferida e a ligará.
2 Depois de dois dias, nos revigorará; ao terceiro dia, nos
levantará, e viveremos diante dele.
3 Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a
sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que
rega a terra.”
É verdade que quando nos convertemos ao Senhor, depois dEle nos
ter corrigido com os Seus juízos, que Ele nos sarará, curando a ferida que Ele
mesmo havia feito em nós.
Quanto
à afirmação que lemos no verso 3 do sexto capítulo de Oseias, temos a dizer que
de fato é verdade que devemos conhecer e prosseguir em conhecer ao Senhor,
porque, quando o fazemos é certo que a Sua vinda a nós é certa como o despertar
da aurora em cada manhã, e como a chuva serôdia, que cai na época certa sobre a
terra.
Devemos
crescer na graça e no conhecimento de Jesus conforme nos ordena o apóstolo
Pedro em II Pe 3.18.
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