No
segundo capitulo de Jonas, vemos que enquanto ainda estava no navio, durante a
grande tempestade, a sua consciências não lhe permitiu orar a Deus para obter
livramento para si e para os demais passageiros e tripulantes do navio.
Mas
agora, estando no ventre do grande peixe, e tendo permanecido vivo no seu
interior, pôde entender que fora pela providência e misericórdia divina que ele
foi feito objeto de tão grande milagre.
Mas
ainda se encontrava em dificuldade, porque afinal estava em trevas no ventre do
peixe, e aprisionado ali, sem nada poder fazer por si mesmo.
O
Senhor sabe como nos conduzir a situações em que nada e ninguém podem nos
livrar senão somente a Sua intervenção miraculosa e poderosa.
Jonas
era profeta em Israel e foi não somente testemunha, como o agente de Deus para
profetizar grandes coisas, tal como a prosperidade que ele havia profetizado
que haveria nos dias do rei Jeroboão II, como vemos em II Reis 14.25.
Isto
lhe deu ânimo para orar no ventre do grande peixe, profetizando acerca de si
mesmo, e do que sucederia ao próprio Senhor Jesus, dizendo as seguintes
palavras que lemos no verso 6: “Eu desci até os fundamentos dos montes; a terra
encerrou-me para sempre com os seus ferrolhos; mas tu, Senhor meu Deus, fizeste
subir da cova a minha vida.”.
Ele
estava em grande angústia, mas clamou ao Senhor, e afirmou que Deus ouviu a sua
voz e lhe respondeu, como vemos no verso 2.
E
declarou que o motivo da sua angústia foi ter sido lançado na profundeza dos
mares, e ter sido cercado pelas correntes das águas, e que naquela condição não
poderia mais adorar ao Senhor no Seu santo templo (v. 3 a 5).
Em dificuldades não devemos ficar esperando
passivamente pelo livramento de Deus, mas, ao contrário, devemos lhe clamar,
tal como fizera Jonas, ainda que a situação em que nos encontremos seja de
desespero completo, em que nada e ninguém poderão nos ajudar, senão somente o
Senhor.
Ele
sabia que seria ouvido porque estava disposto agora a cumprir os votos que
havia feito de ser um fiel profeta de Deus, em plena obediência à chamada que o
Senhor lhe fizera (v. 9).
Jonas
sabia também que aqueles que não servem aos falsos deuses, e que servem ao Deus
vivo lhe oferecendo sacrifícios de louvor e de ações de graças, podem contar
com a Sua misericórdia, em livramentos, e por isso se lembrou dEle, quando a
sua alma estava desfalecida (v. 7, 8).
Antes
de ter sido vomitado do peixe, Jonas profetizou o seu próprio livramento, em
confirmação da sua grande fé na bondade, poder e misericórdia do Senhor para
com aqueles que O temem, e o resultado não poderia ser outro senão o de Deus
responder de forma positiva à oração do profeta, dando ordem ao peixe que o
vomitasse em segurança na terra (v. 10).
Nenhum comentário:
Postar um comentário