Com exceção da parte final do capítulo 27 de Êxodo,
que fala sobre o azeite do candelabro, tudo o mais se refere à parte exterior
do tabernáculo propriamente dito, onde estava o Santo dos Santos e o Lugar
Santo.
Aqui se descreve o átrio e o altar do holocausto.
Mas não se fala ainda no capítulo 27 sobre a pia na qual os sacerdotes deveriam
se lavar, e que é citada no capítulo trigésimo (30.17-21).
Os patriarcas erigiam altares para oferecerem
sacrifícios ao Senhor, por onde quer que fossem, mas a partir do momento que o
tabernáculo fosse erigido e consagrado o ofício sacerdotal, nenhum sacrifício
seria aceito por Deus se não fosse oferecido no altar que ficava no átrio do
tabernáculo, e se não fosse também oferecido na presença dos sacerdotes, e
segundo as prescrições da lei.
O altar do holocaustos era um cubo de madeira de
acácia revestido de bronze, e com uma grelha também de bronze, e com chifres
nas quatro extremidades, que serviam não somente de ornamento como também como
sinal do poder de Deus, sob o qual nenhum malfeitor poderia ser morto enquanto
segurasse um dos chifres do altar.
Isto era uma forte figura da grande verdade que
nenhum pecador, por maior que seja o seu pecado, pode ser condenado se estiver
sob o poder de Deus, que decorre do sacrifício de Jesus, que foi oferecido por
Ele próprio, como grande Sumo Sacerdote, que tornou o seu sacrifício
inteiramente aceitável a Deus.
O átrio que rodeava a tenda do tabernáculo tinha
cerca de 50 metros de comprimento por 25 de largura. E as cortinas que
compunham suas paredes tinham uma altura aproximada de dois metros e meio.
Baseado em Êxodo 27
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