Este
capítulo tem por alvo principal revelar aos príncipes (magistrados) de Israel,
a obrigação deles de julgarem com justiça o povo do Senhor, e das obrigações do
povo para a provisão deles, de maneira, que nunca mais viessem a se entregar à prática
do suborno.
Eles
haviam corrompido e explorado o povo nos dias de Ezequiel, mas deveriam
retornar ao dever que lhes foi imposto na Lei de Moisés, e que é reafirmado
neste capitulo do livro de Ezequiel.
Além
disso, como é descrito no início deste capitulo, os sacerdotes e levitas
deveriam ser honrados pelo povo, quando retornassem de Babilônia,
reservando-lhes territórios dignos nos quais pudessem habitar, para poderem se
ocupar dos serviços dos quais estavam incumbidos tanto para o santuário, quanto
para a instrução do povo de Deus, quanto ao modo de andarem nos Seus
caminhos.
“1 Além
disso, quando repartirdes a terra por sortes em herança, separareis uma oferta
para o Senhor, uma santa porção da terra; o seu comprimento será de vinte e
cinco mil canas, e a largura de dez mil. Esta será santa em todo o seu termo ao
redor.
2 Desta
porção o santuário ocupará quinhentas canas de comprimento, e quinhentas de
largura, em quadrado, e terá em redor um espaço vazio de cinquenta côvados.
3 Desta
área santa medirás um comprimento de vinte e cinco mil côvados, e uma largura
de dez mil; e ali será o santuário, que é santíssimo.
4 É ela
uma porção santa da terra; será para os sacerdotes, ministros do santuário, que
se aproximam do Senhor para o servir; e lhes servirá de lugar para suas casas,
e de lugar santo para o santuário.
5
Também os levitas, ministros da casa, terão vinte e cinco mil canas de
comprimento, e dez mil de largura, para possessão sua, para vinte câmaras.
6 E
para possessão da cidade, de largura dareis cinco mil canas, e de comprimento
vinte e cinco mil, ao lado da área santa; o que será para toda a casa de
Israel.
7 O
príncipe, porém, terá a sua parte deste lado e do outro da área santa e da
possessão da cidade, defronte da área santa e defronte da possessão da cidade,
tanto ao lado ocidental, como ao lado oriental; e de comprimento corresponderá
a uma das porções, desde o termo ocidental até o termo oriental.
8 E
esta terra será a sua possessão em Israel; e os meus príncipes não oprimirão mais
o meu povo; mas distribuirão a terra pela casa de Israel, conforme as suas
tribos.
9 Assim
diz o Senhor Deus: Baste-vos, ó príncipes de Israel; afastai a violência e a
opressão e praticai a retidão e a justiça; aliviai o meu povo das vossas
exações, diz o Senhor Deus.
10
Tereis balanças justas, efa justa, e bato justo.
11 A
efa e o bato serão duma mesma medida, de maneira que o bato contenha a décima
parte do hômer, e a efa a décima parte do hômer; o hômer será a medida padrão.
12 E o
siclo será de vinte jeiras; cinco siclos serão cinco siclos, e dez siclos serão
dez; a vossa mina será de cinquenta siclos.
13 Esta
será a oferta que haveis de fazer: a sexta parte duma efa de cada hômer de
trigo; também dareis a sexta parte duma efa de cada hômer de cevada;
14
quanto à porção fixa do azeite, de cada bato de azeite oferecereis a décima
parte do bato tirado dum coro, que é dez batos, a saber, um hômer; pois dez
batos fazem um hômer;
15 e um
cordeiro do rebanho, de cada duzentos, de todas as famílias de Israel, para
oferta de cereais, e para holocausto, e para oferta pacífica, para que façam
expiação por eles, diz o Senhor Deus.
16 Todo
o povo da terra fará esta contribuição ao príncipe de Israel.
17
Tocará ao príncipe dar os holocaustos, as ofertas de cereais e as libações, nas
festas, nas luas novas e nos sábados, em todas as festas fixas da casa de
Israel. Ele proverá a oferta pelo pecado, a oferta de cereais, o holocausto e
as ofertas pacíficas, para fazer expiação pela casa de Israel.
18
Assim diz o Senhor Deus: No primeiro mês, no primeiro dia do mês, tomarás um
bezerro sem mancha, e purificarás o santuário.
19 O
sacerdote tomará do sangue da oferta pelo pecado, e pô-lo-á nas ombreiras da
casa, e nos quatro cantos da saliência do altar e nas ombreiras da porta do
átrio interior.
20
Assim também farás no sétimo dia do mês, pelos errados e pelos insensatos;
assim fareis expiação pelo templo.
21 No
primeiro mês, no dia catorze de mês, tereis a páscoa, uma festa de sete dias;
pão ázimo se comerá.
22 E no
mesmo dia o príncipe proverá, por si e por todo o povo da terra, um novilho
como oferta pelo pecado.
23 E
nos sete dias da festa proverá um holocausto ao Senhor, de sete novilhos e sete
carneiros sem mancha, cada dia durante os sete dias; e um bode cada dia como oferta
pelo pecado.
24
Também proverá uma oferta de cereais, uma efa para cada novilho, e uma efa para
cada carneiro, e um e him de azeite para cada efa.
25 No
sétimo mês, no dia quinze do mês, na festa, fará o mesmo por sete dias, segundo
a oferta pelo pecado, segundo o holocausto, segundo a oferta de cereais, e
segundo o azeite.” (Ezequiel 45)
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