Conforme
havia sido ordenado pelo Senhor, a Páscoa
seria celebrada pela primeira vez no dia 14 do primeiro mês, do segundo ano,
quando os israelitas ainda se encontravam acampados no Monte
Sinai.
Todos
deveriam participar da Páscoa, porque caso não houvesse qualquer
impedimento para isto, todo aquele que descumprisse a ordenança deveria ser
desligado da comunidade de Israel.
Mas
como aconteceu um fato novo, com alguns
homens que haviam ficado contaminados cerimonialmente, por terem tido contato
com um morto, no dia da Páscoa, Moisés buscou orientação no Senhor
quanto à forma de proceder naquele caso, e foi ordenado que tais pessoas não
deixariam de participar da mesma, mas deveriam fazê-lo no dia
14 do mês seguinte (segundo).
Do
verso 15 ao 23 deste capítulo nono de Nùmeros é
citado como a nuvem pairava durante o dia sobre o tabernáculo, e à noite, uma
aparência de fogo que permanecia sobre ele, desde o cair da tarde, até o romper
da manhã.
Sendo
que as marchas dos israelitas eram indicadas pela movimentação da nuvem, bem
como os altos que eles faziam, que deveria ocorrer no lugar em que a nuvem
parasse.
Isto
é uma clara indicação que todos os nossos passos e paradas na obra de Deus
devem ser feitos em conformidade com o mover e direção do Espírito Santo.
“1
Também falou o Senhor a Moisés no deserto de Sinai, no primeiro mês do segundo
ano depois que saíram da terra do Egito, dizendo:
2
Celebrem os filhos de Israel a páscoa a seu tempo determinado.
3 No
dia catorze deste mês, à tardinha, a seu tempo determinado, a celebrareis;
segundo todos os seus estatutos, e segundo todas as suas ordenanças a
celebrareis.
4
Disse, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a páscoa.
5
Então celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês, à tardinha, no
deserto de Sinai; conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram
os filhos de Israel.
6
Ora, havia alguns que se achavam imundos por terem tocado o cadáver de um
homem, de modo que não podiam celebrar a páscoa naquele dia; pelo que no mesmo
dia se chegaram perante Moisés e Arão;
7 e
aqueles homens disseram-lhes: Estamos imundos por havermos tocado o cadáver de
um homem; por que seríamos privados de oferecer a oferta do Senhor a seu tempo
determinado no meio dos filhos de Israel?
8
Respondeu-lhes Moisés: Esperai, para que eu ouça o que o Senhor há de ordenar
acerca de vós.
9
Então disse o Senhor a Moisés:
10
Fala aos filhos de Israel, dizendo: Se alguém dentre vós, ou dentre os vossos
descendentes estiver imundo por ter tocado um cadáver, ou achar-se longe, em
viagem, contudo ainda celebrará a páscoa ao Senhor.
11 No
segundo mês, no dia: catorze, à tardinha, a celebrarão; comê-la-ão com pães
ázimos e ervas amargas.
12
Dela não deixarão nada até pela manhã, nem quebrarão dela osso algum; segundo
todo o estatuto da páscoa a celebrarão.
13
Mas o homem que, estando limpo e não se achando em viagem, deixar de celebrar a
páscoa, essa alma será extirpada do seu povo; porquanto não ofereceu a oferta
do Senhor a seu tempo determinado, tal homem levará o seu pecado.
14
Também se um estrangeiro peregrinar entre vós e celebrar a páscoa ao Senhor,
segundo o estatuto da páscoa e segundo a sua ordenança a celebrará; haverá um
só estatuto, quer para o estrangeiro, quer para o natural da terra.
15 No
dia em que foi levantado o tabernáculo, a nuvem cobriu o tabernáculo, isto é, a
própria tenda do testemunho; e desde a tarde até pela manhã havia sobre o
tabernáculo uma aparência de fogo.
16
Assim acontecia de contínuo: a nuvem o cobria, e de noite havia aparência de
fogo.
17
Mas sempre que a nuvem se alçava de sobre a tenda, os filhos de Israel partiam;
e no lugar em que a nuvem parava, ali os filhos de Israel se acampavam.
18 À
ordem do Senhor os filhos de Israel partiam, e à ordem do Senhor se acampavam;
por todos os dias em que a nuvem parava sobre o tabernáculo eles ficavam
acampados.
19 E,
quando a nuvem se detinha sobre o tabernáculo muitos dias, os filhos de Israel
cumpriam o mandado do Senhor, e não partiam.
20 Às
vezes a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo; então à ordem do Senhor
permaneciam acampados, e à ordem do Senhor partiam.
21
Outras vezes ficava a nuvem desde a tarde até pela manhã; e quando pela manhã a
nuvem se alçava, eles partiam; ou de dia ou de noite, alçando-se a nuvem,
partiam.
22
Quer fosse por dois dias, quer por um mês, quer por mais tempo, que a nuvem se
detinha sobre o tabernáculo, enquanto ficava sobre ele os filhos de Israel
permaneciam acampados, e não partiam; mas, alçando-se ela, eles partiam.
23 À
ordem do Senhor se acampavam, e à ordem do Senhor partiam; cumpriam o mandado
do Senhor, que ele lhes dera por intermédio de Moisés.” (Nm 9.1-23).
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