quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Sansão – Parte 3 – Juízes 15


No 15º capítulo de Juízes nós vemos Sansão sendo levado a agir numa sequência de ações vingativas que começaram com a queima das lavouras dos filisteus, trazendo um grande prejuízo à economia da nação, por represália ao ato de seu sogro que deu sua mulher como esposa a um outro.
E sabendo os filisteus que a causa da fúria de Sansão se deveu à ação do pai da sua esposa, eles se vingaram deles queimando tanto a ambos quanto a casa deles. E Sansão se vingou também matando a muitos desses que haviam queimado a sua mulher e o pai dela.
E muitos destes que haviam cometido esta barbárie, haveriam também de encontrar a morte no embate em que Sansão matou mil homens com a queixada de um asno, quando se dirigiram ao deserto para prendê-lo, e que contaram com a deslealdade dos compatriotas de Sansão que o entregaram aos filisteus. . 
Até nesta deslealdade dos israelitas Sansão foi também um tipo de Jesus, porque Ele também foi traído pelos próprios judeus que entregaram Jesus aos romanos para ser crucificado; e também nisto Jesus encontrou a ocasião apropriada para despojar os principados e potestades que traziam o Seu povo em cativeiro, trazendo-lhes assim através da própria traição deles,  livramento dos seus inimigos.    
Nós nunca achamos Sansão, em quaisquer das façanhas dele, fazendo uso de qualquer pessoa, sejam servos ou soldados, e quando ele queimou as lavouras dos filisteus ele usou cento e cinquenta pares de raposas aos quais amarrou uma tocha de fogo em suas caudas, de modo a produzir um grande incêndio, simultaneamente, em vários lugares, coisa que seria impossível de ser conseguida caso atuasse ele mesmo ateando fogo, lavoura por lavoura, o que daria tempo dos filisteus de reagirem para apagarem o incêndio.
Estava na época da colheita de trigo (v. 1), de forma que a palha estava bastante seca, o que facilitaria grandemente o alastramento do fogo, danificando também as plantações de milho, os vinhedos e olivais.
E Deus permitiu isto porque certamente os filisteus estavam preparando as primícias de suas colheitas para serem oferecidas em honra de Dagom.
A Antiga Aliança está repleta destes exemplos de demonstração da ira de Deus contra a idolatria e todas as formas de pecado, como uma ilustração de que as más obras dos ímpios serão completamente queimadas juntamente com eles no dia do Grande Juízo de Deus. O fato de não se ver ações imediatas de juízos divinos sobre as feitiçarias, idolatrias e toda a sorte de más obras dos homens, na presente dispensação da graça, não significa portanto, de modo algum, que a Sua ira tenha sido extinguida. Tão somente tem sido dado a todos, na presente dispensação da graça, um tempo de oportunidade para se arrependerem do pecado, sendo Deus longânimo para com todos, na expectativa de que se arrependam e vivam. Mas ai daquele que sair deste mundo sem ter sido perdoado pela fé em Jesus. Ele achará a devida paga por todas as suas más obras, por toda a eternidade.
Não devemos portanto confundir a longanimidade de Deus na dispensação da graça com a eliminação dos Seus juízos, ao contrário, os que têm vivido nesta dispensação e têm rejeitado a bondade, amor, misericórdia e graça de Deus, haverão de sofrer um maior juízo do que as pessoas da Antiga dispensação, como Jesus deixou bastante claro em seu ensino, e conforme o encontramos nos evangelhos, pois disse que haverá menos rigor para os de Sodoma e Gomorra do que para aqueles que ouvindo o evangelho, e testemunhando a graça que está sendo derramada abundantemente por Deus, não se arrependem, no entanto, de seus pecados.
E nós temos portanto, exemplificado em muitas porções do Antigo Testamento, e especialmente nestas relativas às ações de Sansão, ilustrações do Grande Juízo de Deus em que a Sua ira cairá sobre todos aqueles que não se arrependeram de seus pecados.
Os filisteus despejaram a fúria deles contra Sansão exatamente sobre a mulher dele e o pai dela, porque foi por causa do arranjo do pai da moça que a deu a outro, que levou Sansão a efetuar aquele grande incêndio nas lavouras dos filisteus. E Sansão se vingou também deste ato deles matando a um grande número dentre eles.
E tendo ele se recolhido em Etã, os filisteus se dirigiram para lá e certamente constrangeram os israelitas ameaçando-os, pois dominavam sobre eles. E estes, em vez de se voltarem pela fé a Deus e se unirem a Sansão na guerra solitária que estava realizando contra os filisteus, fizeram exatamente o oposto, pois, para aplacarem a ira dos seus inimigos e mostrar-lhes que nada tinham a ver com o que Sansão estava fazendo, se dispuseram em grande número, eles próprios, a prendê-lo e a entregá-lo aos filisteus. Os cristãos que deveriam lutar ao lado dos seus ministros ajudando-os principalmente com suas orações contra os poderes das trevas, muitas vezes, por temerem represálias de Satanás, cooperam com os seus desígnios malignos, falando mal de seus líderes e agindo contra eles. É uma triste coisa para se dizer, mas é infelizmente uma realidade lamentável que se tem alastrado principalmente nestes últimos dias em que se tem multiplicado a iniquidade, e muitos cristãos já não dão a devida atenção à necessidade de se viver de modo santo para Deus. Não levam em conta que não é possível amar e obedecer a Deus sem que se tenha um coração verdadeiramente santificado na e pela graça de Jesus.
A todos os israelitas cabia lutarem as guerras ordenadas por Deus contra as nações de Canaã e conquistarem os territórios por Ele designados, e dentre estes se incluía as terras dos filisteus. Mas, ao contrário, nós vemos um povo acovardado, sem fé no Seu Deus, e por isso impotente para cumprir aquilo que deveriam fazer, tal como a geração passada, dos dias de Josué havia feito. E em vez de avançarem e triunfarem sobre as forças do inimigo, eles recuaram. E de igual modo a igreja não está seguindo o exemplo deixado pelos apóstolos e pelos grandes reformadores, como também por todos aqueles que atuaram nos grandes despertamentos espirituais havidos nos séculos 18 e 19. A igreja do século 21 já não é movida pelo mesmo fogo missionário e desejo por evangelização mundial que incendiava o coração de todos eles. Ela não avança sobre as forças do inimigo e não conquista territórios para Deus. Almas permanecem aos milhões, sem serem conquistadas em todo o mundo, e isto para vergonha dos cristãos que não exercitam devidamente a Sua fé no Senhor para cumprir especialmente a Sua grande ordem de irem por todo o mundo fazendo discípulos em todas as nações. O esforço solitário de sansões é o que mantém a igreja na vanguarda, de modo que o propósito de Deus de salvar pecadores através da ação do Seu povo não seja frustrado, como de fato não pode ser.
Isto nos remete também a pensar no próprio Jesus que efetua sozinho a salvação do Seu povo em meio à incredulidade daqueles que deveriam estar ao seu lado lutando contra os poderes das trevas. Sansão é também neste particular um tipo de Jesus, pois se Israel não se dispõe a cumprir a ordem de Deus, Ele livrará o povo de Deus pela própria força do seu braço, conforme o poder que lhe era conferido pelo Espírito Santo.  
Jesus foi traído pelos próprios compatriotas que o entregaram aos romanos sob a alegação que seria melhor que morresse um só homem do que perecesse toda a nação.  
Sansão foi traído não pelas pessoas da sua tribo de Dã, mas pelos homens de Judá (v. 11). Não eram verdadeiros judeus aqueles homens. Eram uma geração degenerada daquela tribo valorosa! Totalmente desmerecedores de levar no brasão deles: o leão da tribo de Judá. Talvez eles preferissem no orgulho deles permanecerem submetidos aos filisteus do que serem livrados pelas mãos de um danita. Frequentemente tem a libertação da igreja sido atrapalhada por tais ciúmes e pontos de uma  falsa honra. É muito fácil se perder de vista, humanamente falando, que o povo de Deus é um só, ainda que composto por vários membros.
Provavelmente Sansão entrou nas terras de Judá para oferecer o seu serviço a eles, na luta contra os filisteus, supondo que os seus irmãos o reconheceriam como aquele que Deus havia levantado para os livrar. Mas eles o expulsaram do seu meio e também o culparam de ter despertado a ira dos filisteus contra eles.
Do mesmo modo Jesus fez muitas boas obras para os judeus, e eles estavam sempre prontos para apedrejá-lo. Ele foi convidado pelos gadarenos a se retirar da terra deles por causa do prejuízo que tiveram com suas manadas de porcos. Eles amaram mais as coisas deste mundo do que a própria salvação das almas deles. Quão prontamente os homens estão geralmente dispostos a negligenciarem a sua libertação por não desejarem lutar por ela, e por não desejarem conhecer a verdade que nos liberta. Liberta do pecado, dos temores, das superstições, da condenação da lei. Muitos preferem permanecer sob o jugo da lei do que experimentar a liberdade da graça do evangelho que lhes está sendo oferecida gratuitamente em Cristo Jesus. Tentam agradar a Deus na energia da carne e de suas próprias convicções, porque não conhecem por iluminação do Espírito Santo o real e extenso significado da verdade de que desde que Cristo se manifestou e morreu no lugar dos pecadores Ele tomou sobre si a maldição da lei para que fôssemos resgatados dela, de modo que livres da condenação da lei pudéssemos servir a Deus em novidade de vida. Desde que Cristo se manifestou entrou também em vigor uma Nova Aliança, na qual quem reina é a graça por meio da justiça de Cristo, e não pela nossa própria justiça. De modo que conhecer a verdade é prosseguir em ser instruído pelo Espírito Santo quanto ao verdadeiro significado do evangelho da graça pelo qual fomos salvos mediante a fé. De modo que sejamos livrados de todo legalismo, farisaísmo e superstições tolas, e incapacidade e impotência para subjugar os poderes das trevas, e para sermos tomados de toda a plenitude de Deus numa completa submissão à Sua vontade, fazendo o que lhe é agradável por meio da fortificação que recebemos da graça de Jesus, quando confiamos nEle e na Sua inteira capacidade e méritos e quando estamos convencidos da nossa própria insuficiência e incapacidade, e consequentemente não confiemos em nós mesmos, mas somente nEle, sabendo que sem Ele nada podemos fazer. Mas que nEle podemos todas as coisas pela força e capacidade que Ele supre, tal como Sansão fora suprido enquanto se mantinha fiel ao voto do seu nazireado que fora feito por iniciativa do próprio Deus ainda quando ele se encontrava no ventre de sua mãe. Deus também firmou um voto de consagração em todos os cristãos, antes mesmo de terem sido formados no ventre de suas mães, em razão da eleição que fizera desde antes da fundação do mundo. E não cabe portanto ao cristão qualquer outra alternativa senão a de ser fiel à consagração que é devida ao Senhor.  
Quando os homens de Judá levaram Sansão manietado para ser entregue aos filisteus, e quando estes jubilaram ao verem-no com os braços amarrados, o Espírito Santo se apoderou de Sansão e fez com que ele rompesse aquelas cordas com extrema facilidade e prevalecesse sobre os seus inimigos matando a mil deles com a queixada de um asno.
Quando o Espírito do Senhor veio sobre Sansão as cordas que o amarravam foram destruídas. Onde o Espírito do Senhor está há liberdade. Isto tipificou a ressurreição de Cristo pelo poder do Espírito de santidade, que desprendeu as ligaduras da morte e o ressuscitou dentre os mortos.
A Sansão foi permitido efetuar aquela grande destruição com a queixada de um asno, um instrumento que sequer era de guerra, um osso desprezível para servir de ilustração que Deus usa as coisas desprezíveis para que a excelência do poder seja dEle, e reconheçamos que não é pela nossa própria capacidade e poder que realiza a Sua obra através de nós, mas pelo Seu Espírito que usa os vasos de barro que somos.
Os versos 18 a 20 descrevem a grande extenuação a que Sansão ficou sujeito depois daquela luta colossal que empreendeu contra os filisteus. Era um efeito natural do grande calor que ele havia suportado, e do enorme esforço que ele havia feito. Sendo deixado agora à mercê de suas próprias forças, já não sendo assistido sobrenaturalmente pelo Espírito, Sansão viu-se defronte à sua própria fraqueza.
Isto foi permitido por Deus para que Sansão não ficasse orgulhoso da sua grande força e realizações, e lhe deixou ver que era apenas um homem que estava sujeito às mesmas limitações e necessidades comuns a todos os homens. É bem possível que ele tenha se esquecido de tributar todo o louvor e glória a Deus pelo feito que ele havia realizado, porque na comemoração da sua vitória ele tributou todo o louvor a si mesmo quando disse: “Eu matei mil homens”; mas agora que ele está prestes a morrer de sede e então ficou debaixo de uma convicção sensata que o próprio braço dele não o poderia ter salvado, sem que a poderosa mão de  Deus não o capacitasse daquele modo sobrenatural, de modo que nunca se ouviu de tal façanha que somente um homem tivesse matado a mil homens com a força do seu próprio braço.
Cristo na cruz, disse, eu tenho sede. A extenuação dos seus grandes sofrimentos na luta contra os poderes das trevas em favor do povo de Deus o levou a clamar dizendo que estava com uma profunda sede. E também nisto, o ocorrido com Sansão foi um tipo do que viria a ocorrer com Cristo no grande trabalho da sua alma em favor da libertação dos pecadores dos poderes das trevas.  
O trabalho de Jesus foi um trabalho completamente perfeito na presença de Deus e dos homens, mas o trabalho de Sansão está repleto de imperfeições, não naquilo diz respeito à obra do Espírito Santo, que é sempre perfeita, mas no tocante às limitações e imperfeições da natureza terrena decaída no pecado. E a Bíblia não esconde portanto nenhuma das faltas mesmo dos grandes heróis da fé, para nos convencer que o trabalho de salvação das nossas almas não poderia ser realizado por nenhum outro, e somente por Cristo, porque exigiria uma perfeição sem pecado, para que os que são pecadores pudessem ser aperfeiçoados no trabalho de santificação produzido pelo Espírito Santo.  
Mas, pelo arrependimento e pela confissão nos foi aberta pela graça de Deus, uma porta para que possamos não consertar aquilo que nós mesmos fizemos de errado na presença de Deus, porque o que foi feito, feito está, ainda que possa ser remediado. Mas, para que possamos restabelecer a nossa comunhão com Deus e redirecionarmos o nosso caminhar na vereda da justiça e da verdade, através do reconhecimento de que somente a Ele devem ser tributados todo o louvor e toda a glória, pelos feitos que Ele realizar através de nós. Assim como fizera Sansão quando abatido pela sede. Ele clamou a Deus reconhecendo finalmente que não pelo seu próprio poder e capacidade fizera aquele grande feito, mas por causa da mão de Deus que fora com ele (v 18): “Pela mão do teu servo tu deste este grande livramento; e agora morrerei eu de sede, e cairei nas mãos destes incircuncisos?”. E o argumento de Sansão nessa oração é um argumento de fé porque ele não somente reconhece que Deus o capacitara para matar os filisteus e era também poderoso para prover água para ele naquele grande deserto. Ele como que argumenta com o Senhor dizendo que se Ele pôde fazer aquela grande maravilha através dele, não seria uma coisa difícil para Deus providenciar água no meio do deserto. E pela sua fé demonstrada o seu pedido foi atendido de modo também miraculoso porque o Senhor abriu uma fonte de água em Leí para que a sede de Sansão fosse saciada. E para testemunho aquela fonte não parou de jorrar desde então (v. 19). Assim, quando somos abençoados por Deus por causa da nossa fé, a bênção que dele recebemos acaba por deixar um rastro para que outros possam ser abençoados com a mesma bênção que nós fomos contemplados pelo fato de termos honrado a Deus com a nossa fé, em nosso trabalho para Ele em favor do Seu povo.      
Depois destes feitos Sansão foi reconhecido como governante de Israel (v. 20). E Deus o dirigiu como juiz deles por vinte anos, de modo que ele preservou a ordem em Israel no período em que eles estiveram debaixo da dominação dos filisteus.  

“1 Alguns dias depois disso, durante a ceifa do trigo, Sansão, levando um cabrito, foi visitar a sua mulher, e disse: Entrarei na câmara de minha mulher. Mas o pai dela não o deixou entrar,
2 dizendo-lhe: Na verdade, pensava eu que de todo a aborrecias; por isso a dei ao teu companheiro. Não é, porém, mais formosa do que ela a sua irmã mais nova? Toma-a, pois, em seu lugar.
3 Então Sansão lhes disse: De agora em diante estarei sem culpa para com os filisteus, quando lhes fizer algum mal.
4 E Sansão foi, apanhou trezentas raposas, tomou fachos e, juntando as raposas cauda a cauda, pôs-lhes um facho entre cada par de caudas.
5 E tendo chegado fogo aos fachos, largou as raposas nas searas dos filisteus:, e assim abrasou tanto as medas como o trigo ainda em pé as vinhas e os olivais.
6 Perguntaram os filisteus: Quem fez isto? Respondeu-se-lhes: Sansão, o genro do timnita, porque este lhe tomou a sua mulher, e a deu ao seu companheiro. Subiram, pois, os filisteus, e queimaram a fogo a ela e a seu pai.
7 Disse-lhes Sansão: É assim que fazeis? pois só cessarei quando me houver vingado de vós.
8 E de todo os desbaratou, infligindo-lhes grande mortandade. Então desceu, e habitou na fenda do penhasco de Etã.
9 Então os filisteus subiram, acamparam-se em Judá, e estenderam-se por Leí.
10 Perguntaram-lhes os homens de Judá: Por que subistes contra nós. E eles responderam: Subimos para amarrar a Sansão, para lhe fazer como ele nos fez.
11 Então três mil homens de Judá desceram até a fenda do penhasco de Etã, e disseram a Sansão: Não sabias tu que os filisteus dominam sobre nós? por que, pois, nos fizeste isto? E ele lhes disse: Assim como eles me fizeram a mim, eu lhes fiz a eles.
12 Tornaram-lhe eles: Descemos para amarrar-te, a fim de te entregar nas mãos dos filisteus. Disse-lhes Sansão: Jurai-me que vós mesmos não me acometereis.
13 Eles lhe responderam: Não, não te mataremos, mas apenas te amarraremos, e te entregaremos nas mãos deles. E amarrando-o com duas cordas novas, tiraram-no do penhasco.
14 Quando ele chegou a Leí, os filisteus lhe saíram ao encontro, jubilando. Então o Espírito do Senhor se apossou dele, e as cordas que lhe ligavam os braços se tornaram como fios de linho que estão queimados do fogo, e as suas amarraduras se desfizeram das suas mãos.
15 E achou uma queixada fresca de jumento e, estendendo a mão, tomou-a e com ela matou mil homens.
16 Disse Sansão: Com a queixada de um jumento montões e mais montões! Sim, com a queixada de um jumento matei mil homens.
17 E acabando ele de falar, lançou da sua mão a queixada; e chamou-se aquele lugar Ramá-Leí.
18 Depois, como tivesse grande sede, clamou ao Senhor, e disse: Pela mão do teu servo tu deste este grande livramento; e agora morrerei eu de sede, e cairei nas mãos destes incircuncisos?
19 Então o Senhor abriu a fonte que está em Leí, e dela saiu água; e Sansão, tendo bebido, recobrou alento, e reviveu; pelo que a fonte ficou sendo chamada En-Hacore, a qual está em Leí até o dia de hoje.
20 E julgou a Israel, nos dias dos filisteus, vinte anos.” (Jz 15.1-20).

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