Este salmo foi escrito por alguém que
fez parte da geração que estivera no cativeiro em Babilônia, e que lamenta por
se encontrar distante de Jerusalém, e não poder mais entoar os cânticos de
louvor de alegria ao Senhor que eram lá entoados, antes de terem sido levados
para o cativeiro.
O salmista clama pela vingança de Deus
contra aqueles que haviam oprimido Israel, especialmente Edom, que havia se
coligado a Babilônia com grande fúria visando à destruição dos judeus.
“Às margens dos rios da Babilônia, nós nos
assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião.
Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas
harpas, pois aqueles que nos levaram
cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres,
dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião.
Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR
em terra estranha?
Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se
resseque a minha mão direita.
Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar
de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria.
Contra os filhos de Edom, lembra-te, SENHOR, do dia
de Jerusalém, pois diziam: Arrasai, arrasai-a, até aos fundamentos.
Filha da Babilônia, que hás de ser destruída, feliz
aquele que te der o pago do mal que nos fizeste.
Feliz aquele que pegar teus filhos e esmagá-los
contra a pedra.”
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