Este salmo é o primeiro dos quinze,
contados a partir dele, até o Salmo 134, sob o título Cântico dos Degraus, ou
Cântico de Romagem.
Há várias conjecturas para o significado
deste título.
Alguns afirmam que sendo salmos muito
curtos, foram compostos para serem cantados quando se subia para as festas em
Jerusalém; outros afirmam que para serem cantados quando se subia os quinze
degraus que conduziam ao interior do templo.
A nota dominante dos salmos se repete
neste Salmo 120, em que o salmista declara que na sua angústia clamava ao
Senhor na certeza de ser ouvido por Ele.
Sua petição em oração era a de que Deus
o livrasse dos lábios mentirosos e da língua enganadora.
Como ele carregava o testemunho de Deus,
era injuriado e atacado com calúnias, injúrias e difamações por parte dos
habitantes ímpios das regiões em que se encontrava peregrinando e habitando por
força das circunstâncias, que ele nomeia neste salmo como sendo Meseque e
Quedar.
Os habitantes destas terras odiavam a
paz e somente pensavam na guerra.
É possível que este salmo tenha sido
escrito por Davi quando fugia de Saul.
Ele encontrava-se aflito pelos muitos
falsos testemunhos, que estavam sendo levantados contra a sua vida, mas sabia
que no final Deus destruiria tais línguas infamadoras com o fogo do Seu
juízo.
“Na minha angústia, clamo ao SENHOR, e ele me ouve.
SENHOR, livra-me dos lábios mentirosos, da língua enganadora.
Que te será dado ou que te será acrescentado, ó
língua enganadora?
Setas agudas do valente e brasas vivas de zimbro.
Ai de mim, que peregrino em Meseque e habito nas
tendas de Quedar.
Já há tempo demais que habito com os que odeiam a
paz.
Sou pela paz; quando, porém, eu falo, eles teimam
pela guerra.”
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