quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Daniel 12

O início deste capítulo confirma que a intenção da revelação de nosso Senhor a Daniel, no capítulo anterior era a de apontar para o tempo do fim, nos dias do Anticristo, e não particular e exclusivamente a Antíoco Epifânio, que em muitos pontos foi um tipo do Anticristo, e das coisas que ocorrerão no tempo do fim.
Ao introduzir este capítulo com a citação “Nesse tempo”, e logo em seguida, ao falar das coisas que se referem aos últimos dias, usando a citação “naquele tempo” nosso Senhor, vinculou tal tempo aos dias em que se dará a ressurreição tanto de santos (no arrebatamento) quanto de ímpios (juízo final), não padece portanto, qualquer dúvida que a profecia se refere à consumação de todas as coisas, e não particularmente aos dias de Antíoco Epifânio.
Chegou o momento, conforme prometemos anteriormente, de fazer uma conexão das profecias de Daniel 9 a 12 com outras profecias escatológicas das Escrituras, relativas ao período da Grande Tribulação, ao qual se refere profeticamente esta porção do livro de Daniel, mesmo quando usa as revelações relativas às intrigas e guerras, por meio das quais os reinos se sucederam no período babilônico, persa, grego, e romano, especialmente, quanto ao dois grandes braços resultantes do reino de Alexandre Magno, na Síria (rei do Norte na profecia de Daniel) e Egito (rei do Sul).  
Então, há o propósito de revelar como estes reinos se estabelecem pelo engano, e como pelo próprio engano, eles caem.
O engano citado em Mt 24.4,5: “4 Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane. 5 Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão.”, culminará com o maior engano de todos na pessoa do Anticristo que agirá pela eficácia de Satanás, enganando a muitos, que depositarão nele inteira confiança para a resolução dos problemas mundiais. Ele será o último falso salvador que o mundo verá. O último falso messias. Por isso é chamado de Anticristo, porque é um cristo falso.
O abominável da desolação citado em Mt 24.15 é uma referência à profanação, pelo Anticristo, do templo que ainda será reconstruído em Jerusalém. Esta é citada em Daniel 9.27.  
Agora o que é o lugar santo? Algumas pessoas dizem que é a terra. Algumas pessoas dizem que é a  cidade de Jerusalém. O que é o lugar santo? Há somente um outro uso dessa frase em todo o Novo Testamento e encontra-se em Atos 21:28. E o Lugar Santo era um dos ambientes do tabernáculo e do templo de Jerusalém.  
A profecia de Daniel 11.31 teve um primeiro cumprimento na pessoa de Antíoco Epifânio, e terá um último cumprimento na pessoa do Anticristo: “Dele sairão forças que profanarão o santuário, a fortaleza nossa, e tirarão o sacrifício costumado, estabelecendo a abominação desoladora.”. A primeira parte de Daniel 11 descreve fatos que já tiveram cumprimento na história, e a parte posterior se refere a coisas que ainda terão cumprimento no tempo do fim. E o verso 31 trata de um duplo cumprimento, e historicamente já se cumpriu entre 175 e 165 a.C. correspondente ao governo do rei sírio Antíoco.
Ele se chamava Epifânio que quer dizer "o grande.". Ele foi um grande perseguidor do povo de Israel, sendo assim um tipo perfeito do Anticristo.
Ele tentou acabar com a religião judaica e matou milhares e milhares de judeus, inclusive mulheres e crianças.
Ele profanou o templo entrando nele e matando um porco no altar e obrigando os sacerdotes a comerem a sua carne.
Além disso ele colocou a imagem de um deus grego no templo, provavelmente Zeus. E com o templo assim profanado os judeus deixaram de apresentar seus sacrifícios no mesmo. E o sacrifício diário determinado pela lei foi completamente parado.
E foi exatamente isso que Daniel profetizou cerca de 400 antes, que ele faria (11:31). E assim o templo ficou desolado, por causa daquela abominação, isto é, daquele ato detestável aos olhos de Deus e do seu povo.
O Anticristo também profanará o templo que será reconstruído, para afrontar os judeus e o Deus de Israel, e pelo mesmo efeito de rejeição que isto produzirá tal como no passado, nos dias de Antioco Epifânio, diz-se que será uma abominação desoladora. E é por isso que ao se referir à profecia exclusiva ao Anticristo em 9.26,27, Daniel usa as palavras desolação e abominação para se referir aos atos do Anticristo.
Em Daniel 9.24-27 temos a conhecida profecia das setenta semanas. São setenta semanas de anos. Referem-se portanto a 490 anos, sendo que a profecia estabelece dois períodos distintos, um que vai desde a “saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém até o Ungido, ao Príncipe” são sessenta e nove semanas, isto é 483 anos. E depois da morte do Ungido se levantaria um príncipe que governaria por uma semana (a septuagésima semana) e que faria cessar o sacrifício e a oferta de manjares no meio da semana (versos 26,27).
A profecia determina então um período “para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos.” (9.24). Isto está vinculado de fato a duas fases: ao primeiro advento de Cristo trazendo a graça e a redenção para os habitantes da terra, e ao seu segundo advento para estabelecer o seu reino de justiça na terra.
Por isso, determinou-se para Daniel o prazo para a primeira vinda de Jesus, e também o prazo que determinaria a sua segunda vinda, que está relacionada ao período da Grande Tribulação, que será precipitada no governo de sete anos do Anticristo, e que corresponde à septuagésima semana da profecia de Daniel. Esta semana é isolada das demais 69 que se cumpriram no primeiro advento de Cristo, porque Israel tem permanecido endurecido até hoje à recepção de Jesus como o Salvador e Messias.
E será exatamente no tempo do fim que se voltarão para o Senhor como nação para a sua redenção.
Daniel queria saber de Deus quando acabaria o cativeiro de Israel, e quando este seria firmado como nação e reino sacerdotal, conforme havia sido prometido por Deus desde Moisés.
E a resposta de Deus foi dada com a profecia das setenta semanas, porque Daniel pensava que uma vez findo os setenta anos de cativeiro babilônico, conforme havia sido profetizado por Jeremias, Israel seria estabelecido como reino de Deus na terra.    
Desde a “saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém até o Ungido, ao Príncipe” temos 69 semanas, isto é, 483 anos. O decreto para a reconstrução do templo e da cidade de Jerusalém foi baixado em cerca de 450 a.C. A contagem vai portanto até a morte de Jesus, e não até o seu nascimento, porque somando-se 33 a 450 temos os 483 anos referidos na profecia.
E de fato, “para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna” conforme se encontra registrado na profecia, isto somente seria possível com a morte de Jesus. Por isso a profecia de Daniel faz referência à morte do Senhor.
Mas “para selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos”, conforme está também na profecia de Daniel, haverá necessidade de que o Senhor volte e estabeleça o seu reino na terra, de maneira que o veremos assim como Ele é, e o que é em parte será aniquilado.
As visões e as profecias terão tido o seu cumprimento, e já não andaremos somente por fé, mas também pelo que veremos.
Hoje não há um único ser humano perfeito vivendo na terra, porque mesmo o maior dos santos é pecador e ainda está sujeito ao pecado em razão da natureza terrena.
Mas, quando o Senhor voltar e nós com Ele em glória, todos seremos perfeitos, assim como Ele é perfeito.
E o plano de Deus de restaurar a criação original, terá cumprimento na volta de Jesus e no estabelecimento do seu reino milenar com os salvos na terra.
Deus criou a terra para este propósito, para que fosse herdada pelos justos, pelos que são puros de coração, e sem pecado.
E Ele cumprirá cabalmente aquilo que planejou desde antes da fundação do mundo.          

Em Daniel 12.11 lemos: “Depois do tempo em que o costumado sacrifício for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias.”. Isto é, decorrerão três anos e meio para o retorno de Cristo e a consequente destruição do governo do Anticristo, a contar do momento em que for posta a abominação desoladora no Lugar Santo.
Observe que Daniel acrescenta mais 30 dias aos 1260 referidos em Apocalipse 12.6, como tempo da perseguição do diabo aos judeus através do Anticristo durante o período da Grande Tribulação. Isto pode ser explicado pelo fato, de que a profecia de Daniel está enfocando o tempo para o estabelecimento do Reino, e não para o término do governo do Anticristo.
Isto demandará o estabelecimento da separação entre os cabritos e as ovelhas, e temos assim uma primeira contagem de um prazo já determinado para o início do estabelecimento do reino.
E em Daniel 12.12 lemos: “Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.”. Isto é, 45 depois dos 1290 já referidos.
Muitas providências deverão ser tomadas para que a terra seja restaurada a uma condição adequada para o governo dos santos juntamente com Cristo. Para a separação das ovelhas dos cabritos e tudo o mais que for necessário. Haveria assim, provavelmente, um período de transição de 75 dias desde o retorno do Senhor até o estabelecimento do seu reino milenar.
Jesus começou a remover a maldição do pecado da terra.
A terra foi restaurada.
Em Ezequiel 36.36 lemos: “Então as nações que tiverem restado ao redor de vós saberão que eu, o Senhor, reedifiquei as cidades destruídas, e plantei o que estava desolado. Eu, o Senhor, o disse, e o farei.”.
A palavra de Romanos 8.19-21 terá cabal cumprimento quando da volta do Senhor: “A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.”
Daniel chama o Anticristo de pequeno chifre, o rei com a face feroz, o rei voluntarioso. E João o chama de a besta. E Paulo o chama de filho da perdição e homem do pecado. E ele é a culminação de todos os falsos cristos. E ele é tão convincente nisto que Daniel 9:27 diz que Israel fará um pacto com ele, crendo que ele seja o seu libertador e protetor. E todas as nações do mundo, em razão das suas perseguições, vêm a ficar debaixo do seu poder, e ele engana a muitos.  
Ele tem comunhão com os demônios do inferno. Ele é poderoso, mas não pelo seu próprio poder. Ele causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver, e destruirá os poderosos e o povo santo (Dn 8.24).
Não é o próprio poder dele, é o poder do inferno. Pela astúcia dos seus empreendimentos políticos fará prosperar o engano (Dn 8.25). Ele usa a paz, ele usa a negociação para seduzir o mundo e trazê-lo sob o seu poder.  
No capítulo 11 de Daniel nós descobrimos mais cousas sobre ele nos versos 36-45: “Este rei fará segundo a sua vontade, e se levantará e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses, falará cousas incríveis, e será próspero, até que se cumpra a indignação; porque aquilo que está determinado será feito. Não terá respeito aos deuses de seus pais, nem ao desejo de mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se engrandecerá. Mas em lugar dos deuses honrará o deus das fortalezas; a um deus que seus pais não conheceram honrará com ouro, com prata, com pedras preciosas e cousas agradáveis. Com auxílio de um deus estranho agirá contra as poderosas fortalezas, e aos que o reconhecerem multiplicar-lhe-á a honra, fá-los-á reinar sobre muitos, e lhes repartirá a terra por prêmio. No tempo do fim, o rei do Sul lutará com ele, e o rei do Norte arremeterá contra ele com carros, cavaleiros, e com muitos navios, e entrará nas suas terras, e as inundará, e passará. Entrará também na terra gloriosa e muitos sucumbirão, mas do seu poder escaparão estes: Edom e Moabe, e as primícias dos filhos de Amom. Estenderá a sua mão também contra as terras, e a terra do Egito não escapará. Apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata, e de todas as cousas preciosas do Egito, os líbios e os etíopes o seguirão. Mas pelos rumores do oriente e do norte será perturbado, e sairá com grande furor, para destruir e exterminar a muitos. Armará as suas tendas palacianas entre os mares contra o glorioso monte santo; mas chegará aos seu fim, e não haverá quem o socorra.”.
E assim, o engano dele é incrível. Na realidade, o engano dele é descrito em maior detalhe em Apocalipse 13. E lá João não o vê com uma face feroz e não como um rei voluntarioso, mas em outra perspectiva, como uma besta. Ele é uma besta que governa sobre  as nações e o simbolismo é muito vívido.
Ele é uma besta poderosa. Ele é uma besta devastadora. O verso 5 diz que lhe foi dado 42 meses para agir com autoridade. Isto equivale a três anos e meio, correspondentes à metade final do sete anos referidos em Daniel 9.27 como o tempo total do seu governo. Assim, ele passará a empreender suas perseguições contra Israel desde a colocação da abominação desoladora no lugar santo, neste período de três anos e meio, correspondente à Grande Tribulação.
Em II Tes 2.3,4, Paulo cita o Anticristo nestes termos: “Ninguém de nenhum modo vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia, e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.”. E sobre esta sua arrogância e blasfêmia João também registrou em Apo 13.5,6: “Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias, e autoridade para agir quarenta e dois meses; e abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus; para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu.”.
E também lemos em Daniel 7.8,25 e 11.36: “Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres, foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência.” (7.8). “Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade dum tempo” que é também uma linguagem profética para designar os três anos e meio a que nos temos referido (7.25).
“Este rei fará segundo a sua vontade, e se levantará e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses, falará cousas incríveis,” (11.36). 
Esta exaltação do Anticristo se dará por conta do fato de ter vencido as nações e exercido domínio sobre elas, e de ao subjugar o povo de Israel matando milhares deles, ter se considerado superior ao Deus de Israel, a ponto de se assentar no templo, proferindo palavras contra o Altíssimo. Ele incorrerá no mesmo erro do rei Assírio Senaqueribe que se exaltou contra Deus e lhe dirigiu palavras de afrontas em desafio através de Rabsaqué, seu porta-voz (Is 36 e 37).
Aliado ao poder obtido sobre as nações e sobre Israel, o Anticristo também terá por motivo de exaltação o fato de ser enganado pelo próprio Satanás e demônios aos quais estava servindo, porque o falso sistema religioso que estará a seu serviço, personificado na pessoa do chamado falso profeta (Apo 13.11-15), fará uma imagem do Anticristo e a imagem falará, e será determinado que todos adorem a imagem, instituindo-se assim um culto idolátrico, e todo aquele que se recusar a adorar a imagem da besta será morto.
Será tal o sentimento de grandeza e de posse do Anticristo sobre toda a humanidade, que será determinado que todos recebam certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o nome da besta ou o número relativo ao seu nome que é 666 (Apo 13.16-18).
Muitos poderão estar perguntando como poderia Israel se aliançar com a besta. No entanto, antes que ele assuma o controle sobre as nações, e revelando o seu caráter maligno, ele deve, pela sua aliança com os israelitas, ter livrado os mesmos da ameaça do mundo árabe.
O ódio incurável e histórico do mundo islâmico contra Israel não cessará por qualquer tratado de paz.
Daí, possivelmente a razão de Israel ter buscado apoio no poder político que estará em evidência na ocasião sob o governo do Anticristo, tal como os israelitas dependem da sua aliança histórica com os Estados Unidos para a sua segurança no Oriente Médio.
É possível mesmo que nos três primeiros anos e meio de seu governo, que ele seja tido como o próprio messias pelos israelitas, sem que saibam que ele é um falso libertador. 

Em Mt 24.29 o Senhor disse que “logo em seguida à tribulação daqueles dias”, isto é, imediatamente após o período da Grande Tribulação, ocorrerá a sua segunda vinda, e quando isto ocorrer, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes do céu serão abalados.
Isto indica que eventos cataclísmicos antecederão a Sua manifestação vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória.” (verso 30).
 Assim, o Senhor virá imediatamente após a Grande Tribulação.
E como mais um sinal da sua vinda, o Senhor disse na parábola da figueira que deveríamos aprender da lição que ela nos dá, porque quando os seus ramos se renovam, e as folhas brotam, é um sinal de que o verão está próximo.
E assim a geração que testemunhasse estas coisas não passaria sem que tudo aconteça, pois ao virem todas estas coisas, saberão que Ele está próximo às portas (Mt 24.32-34).
A figueira dá frutos no verão, e antes que isto ocorra, ela renova a suas folhas. Assim, quando a geração que presenciar a Grande Tribulação referida pelo Senhor, precipitada pela profanação pelo Anticristo, do templo que será reconstruído em Jerusalém, ela pode estar certa de que presenciará a volta do Senhor, assim como sabemos que o verão se aproxima quando a figueira renova os seus ramos e as folhas brotam.
Assim os sinais estão  reservados para as pessoas que estiverem vivendo no tempo do fim.
No capítulo 9 de Apocalipse, a partir do verso 13, vemos que um exército de duzentos milhões de soldados saiu pela terra induzidos por quatro anjos que foram soltos e que se achavam atados junto ao rio Eufrates, e que dizimou a terça parte da humanidade.
Apocalipse 13.7 nos conta outra coisa interessante sobre esta guerra. O poder poderoso nesta guerra, em parte, não é somente das forças demoníacas do inferno e do próprio Satanás, mas do Anticristo, a besta: “Foi-lhe dado também que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação.”. 
Assim, é o Anticristo da mesma maneira que é descrito pelo profeta Daniel.
É ele  que massacra o rei do sul, o exército do norte, derrota o exército do leste, e expande o seu poder mundialmente.
Uma outra passagem em Apocalipse 16.13,14 revela que três espíritos imundos, operadores de sinais, saem da boca do dragão, da besta e do falso profeta e se dirigem aos reis da terra para congregá-los para a batalha do Armagedom, no grande dia do Senhor, isto é, na segunda vinda de Cristo.
Mas o intento deles será marchar contra Jerusalém para devastá-la. E no meio desta batalha Jesus virá e os destruirá.   


“1 Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro.
2 Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno.
3 Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente.
4 Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará.
5 Então, eu, Daniel, olhei, e eis que estavam em pé outros dois, um, de um lado do rio, o outro, do outro lado.
6 Um deles disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Quando se cumprirão estas maravilhas?
7 Ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a mão direita e a esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que isso seria depois de um tempo, dois tempos e metade de um tempo. E, quando se acabar a destruição do poder do povo santo, estas coisas todas se cumprirão.
8 Eu ouvi, porém não entendi; então, eu disse: meu senhor, qual será o fim destas coisas?
9 Ele respondeu: Vai, Daniel, porque estas palavras estão encerradas e seladas até ao tempo do fim.
10 Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão.
11 Depois do tempo em que o sacrifício diário for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias.
12 Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.
13 Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim; pois descansarás e, ao fim dos dias, te levantarás para receber a tua herança.” (Daniel 12)








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