SALMO 101 – Salmo de Davi
Davi fala neste salmo
qual seria a sua atitude como rei, para que Israel andasse nos caminhos do
Senhor.
Ele se dispôs a
atentar sabiamente ao caminho da perfeição, mas sabia que para isto dependeria
de que a presença do Senhor fosse sempre com ele.
Davi havia se
determinado ter da porta para dentro de sua casa um coração sincero, e isto
significa que nem aos seus íntimos se permitiria usar de alguma falsidade para
com eles em nome da familiaridade.
Ele guardaria os seus
olhos de contemplarem qualquer coisa injusta, e aborreceria o proceder dos que
se desviam, e não permitiria ser influenciado por eles.
Ele guardaria o seu
coração de toda perversidade, porque cultivaria um coração puro para com Deus,
que não conhecesse o mal por experiência.
Ele não permitiria que
escapassem do juízo no seu reino, aos que caluniassem o seu próximo às
ocultas, e não toleraria os de olhar
altivo e coração soberbo.
Antes, procuraria
estar na companhia dos que são fiéis, para que reinassem com ele, habitando em
sua corte, e somente aqueles que andassem em caminhos retos, lhe serviriam.
Ele não deixaria que
ficassem em sua casa o que usa de fraude, e que profere mentiras, nem sequer
permitiria que estivessem em sua presença.
Todos os dias, ele
procuraria manter a cidade santa do Senhor livre da influência dos ímpios e dos
que praticam a iniquidade, que nela se encontravam.
O mesmo se dará em
relação ao reino de Jesus, quando for estabelecido na terra no período do
milênio, que será inaugurado por ocasião do Seu retorno, reino este do qual o
de Davi era um tipo, porque não herdarão o reino de Deus todos os que se
encaixam nas descrições daqueles que Davi afirmou, que não teria a seu
lado.
“Cantarei a bondade e a justiça; a ti, SENHOR, cantarei.
Atentarei sabiamente ao caminho da perfeição.
Oh! Quando virás ter comigo?
Portas a dentro, em minha casa, terei coração sincero.
Não porei coisa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder
dos que se desviam; nada disto se me pegará.
Longe de mim o coração perverso; não quero conhecer o mal.
Ao que às ocultas calunia o próximo, a esse destruirei; o que tem
olhar altivo e coração soberbo, não o suportarei.
Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que habitem
comigo; o que anda em reto caminho, esse me servirá.
Não há de ficar em minha casa o que usa de fraude; o que profere
mentiras não permanecerá ante os meus olhos.
Manhã após manhã, destruirei todos os ímpios da terra, para limpar
a cidade do SENHOR dos que praticam a iniquidade.”
SALMO 106
Este salmo segue o
mesmo arranjo do salmo anterior, no qual o povo do Senhor é convocado a Lhe
render graças por Sua bondade e misericórdia, que dura para sempre, bem como
por todos os Seus feitos manifestados na história de Israel, dos quais o
salmista vai destacar especialmente os havidos sob Moisés, e conforme estão
registrados no Pentateuco.
O salmista reconhece
que Israel havia pecado tal como seus ancestrais haviam feito no passado.
Foram rebeldes tanto
quanto eles, mas de igual modo também estavam sendo alvo da salvação do Senhor
por amor do Seu próprio nome, para manifestar o Seu poder.
O Senhor havia aberto
o Mar Vermelho e subjugado os seus inimigos, mas eles logo se esqueceram desta
grande obra e não guardaram o caminho do Senhor, por terem se entregado à
cobiça no deserto.
Houve inveja entre
eles, especialmente no caso de Datã, Coré e Abirão, que foram tragados vivos
pela terra, que abriu sob os seus pés e o grupo que lhes seguia.
A tal ponto chegou a
iniquidade deles, mesmo em face de todas as maravilhas do Senhor, que fizeram
um ídolo para si, um bezerro de ouro, e o adoraram.
Trocando a glória de
Deus pela figura de um novilho que come erva.
Deus os teria
destruído se Moisés não tivesse intercedido por eles. Porém não se emendaram e
se juntaram a Baal-Peor e comeram dos sacrifícios oferecidos a este falso deus
pelos midianitas, aos quais haviam se misturado.
Por isso o Senhor
matou a muitos israelitas pela peste e esta teria avançado se não fosse pelo
zelo de Fineias, que executou o juízo do Senhor, transpassando com sua lança a
um príncipe da tribo de Simeão, juntamente com uma princesa midianita, à qual
havia se juntado.
Por causa da rebeldia
de Israel na contenda das águas de Meribá, Moisés foi impedido de entrar na
terra de Canaã, porque eles haviam sido rebeldes ao Espírito Santo, levando
Moisés a falar irrefletidamente.
Eles se misturaram aos
povos pagãos de Canaã, em vez de exterminá-los, conforme mandado do Senhor, e
se contaminaram com eles dando culto aos seus ídolos, e praticando os seus
costumes contrários aos mandamentos de Deus.
Até a seus próprios
filhos ofereceram como sacrifícios aos demônios e aos ídolos de Canaã.
Isto fez com que a ira
do Senhor se acendesse contra eles e lhes entregou ao poder das nações, como se
vê especialmente no período dos juízes e dos reis de Israel.
Apesar de o Senhor
tê-los libertado várias vezes, quando Lhe clamavam por socorro, no entanto,
voltavam à prática das mesmas más obras.
Todavia, por causa da
fidelidade da aliança que havia feito com eles, sempre se compadeceu segundo a
multidão das Suas misericórdias, e fez com que lograssem receber compaixão dos
povos que lhes haviam levado cativos.
Então, confiado nestas
misericórdias divinas, o salmista orou para que o Senhor tornasse a congregar
Israel, das nações para as quais lhe havia dispersado, para que dessem graças
ao Seu santo nome e se gloriassem no Seu louvor.
“Aleluia! Rendei graças ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua
misericórdia dura para sempre.
Quem saberá contar os poderosos feitos do SENHOR ou anunciar os
seus louvores?
Bem-aventurados os que guardam a retidão e o que pratica a justiça
em todo tempo.
Lembra-te de mim, SENHOR, segundo a tua bondade para com o teu
povo; visita-me com a tua salvação, para que eu veja a prosperidade dos teus
escolhidos, e me alegre com a alegria do teu povo, e me regozije com a tua
herança.
Pecamos, como nossos pais; cometemos iniquidade, procedemos
mal.
Nossos pais, no Egito, não atentaram às tuas maravilhas; não se
lembraram da multidão das tuas misericórdias e foram rebeldes junto ao mar, o
mar Vermelho.
Mas ele os salvou por amor do seu nome, para lhes fazer notório o
seu poder.
Repreendeu o mar Vermelho, e ele secou; e fê-los passar pelos
abismos, como por um deserto. Salvou-os das mãos de quem os odiava e os remiu
do poder do inimigo.
As águas cobriram os seus opressores; nem um deles escapou.
Então, creram nas suas palavras e lhe cantaram louvor.
Cedo, porém, se esqueceram das suas obras e não lhe aguardaram os
desígnios; entregaram-se à cobiça, no deserto; e tentaram a Deus na solidão.
Concedeu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma.
Tiveram inveja de Moisés, no acampamento, e de Arão, o santo do
SENHOR.
Abriu-se a terra, e tragou a Datã, e cobriu o grupo de
Abirão.
Ateou-se um fogo contra o seu grupo; a chama abrasou os ímpios.
Em Horebe, fizeram um bezerro e adoraram o ídolo fundido.
E, assim, trocaram a glória de Deus pelo simulacro de um novilho
que come erva.
Esqueceram-se de Deus, seu Salvador, que, no Egito, fizera coisas
portentosas, maravilhas na terra de Cam,
tremendos feitos no mar Vermelho.
Tê-los-ia exterminado, como dissera, se Moisés, seu escolhido, não
se houvesse interposto, impedindo que sua cólera os destruísse.
Também desprezaram a terra aprazível e não deram crédito à sua
palavra; antes, murmuraram em suas tendas e não acudiram à voz do SENHOR.
Então, lhes jurou, de mão erguida, que os havia de arrasar no
deserto; e também derribaria entre as
nações a sua descendência e os dispersaria por outras terras.
Também se juntaram a Baal-Peor e comeram os sacrifícios dos ídolos
mortos.
Assim, com tais ações, o provocaram à ira; e grassou peste entre
eles.
Então, se levantou Fineias e executou o juízo; e cessou a
peste.
Isso lhe foi imputado por justiça, de geração em geração, para
sempre.
Depois, o indignaram nas águas de Meribá, e, por causa deles,
sucedeu mal a Moisés, pois foram rebeldes ao Espírito de Deus, e Moisés falou
irrefletidamente.
Não exterminaram os povos, como o SENHOR lhes ordenara.
Antes, se mesclaram com as nações e lhes aprenderam as obras; deram culto a seus ídolos, os quais se lhes
converteram em laço; pois imolaram seus
filhos e suas filhas aos demônios e derramaram sangue inocente, o sangue de
seus filhos e filhas, que sacrificaram aos ídolos de Canaã; e a terra foi
contaminada com sangue.
Assim se contaminaram com as suas obras e se prostituíram nos seus
feitos.
Acendeu-se, por isso, a ira do SENHOR contra o seu povo, e ele
abominou a sua própria herança e os
entregou ao poder das nações; sobre eles dominaram os que os odiavam.
Também os oprimiram os seus inimigos, sob cujo poder foram subjugados.
Muitas vezes os libertou, mas eles o provocaram com os seus
conselhos e, por sua iniquidade, foram abatidos.
Olhou-os, contudo, quando estavam angustiados e lhes ouviu o
clamor; lembrou-se, a favor deles, de
sua aliança e se compadeceu, segundo a multidão de suas misericórdias.
Fez também que lograssem compaixão de todos os que os levaram
cativos.
Salva-nos, SENHOR, nosso Deus, e congrega-nos de entre as nações,
para que demos graças ao teu santo nome e nos gloriemos no teu louvor.
Bendito seja o SENHOR, Deus de Israel, de eternidade a eternidade;
e todo o povo diga: Amém! Aleluia!”
SALMO 107
Nos dois salmos precedentes o salmista celebrou a majestade, o poder, a
sabedoria e a bondade de Deus nos Seus procedimentos em relação à criação e ao
Seu povo, e neste salmo, ele destaca alguns exemplos da Sua providência e
cuidado com os filhos dos homens em geral, especialmente nas suas angústias,
porque Ele não é apenas o Deus e Rei de Israel, mas de todas as nações da
terra.
“Rendei graças ao SENHOR, porque ele é
bom, e a sua misericórdia dura para sempre.
Digam-no os remidos do SENHOR, os que ele resgatou da mão do
inimigo e congregou de entre as terras,
do Oriente e do Ocidente, do Norte e do mar. Andaram errantes pelo deserto, por
ermos caminhos, sem achar cidade em que habitassem. Famintos e sedentos,
desfalecia neles a alma. Então, na sua angústia, clamaram ao SENHOR, e ele os
livrou das suas tribulações. Conduziu-os pelo caminho direito, para que fossem
à cidade em que habitassem. Rendam
graças ao SENHOR por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos
homens! Pois dessedentou a alma sequiosa e fartou de bens a alma faminta. Os
que se assentaram nas trevas e nas sombras da morte, presos em aflição e em
ferros, por se terem rebelado contra a
palavra de Deus e haverem desprezado o conselho do Altíssimo, de modo que lhes abateu com trabalhos o
coração—caíram, e não houve quem os socorresse.
Então, na sua angústia, clamaram ao SENHOR, e ele os livrou das suas
tribulações. Tirou-os das trevas e das sombras da morte e lhes despedaçou as
cadeias. Rendam graças ao SENHOR por sua
bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens! Pois arrombou as portas de bronze e quebrou
as trancas de ferro. Os estultos, por causa do seu caminho de transgressão e
por causa das suas iniquidades, serão afligidos. A sua alma aborreceu toda
sorte de comida, e chegaram às portas da morte. Então, na sua angústia,
clamaram ao SENHOR, e ele os livrou das suas tribulações. Enviou-lhes a sua
palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal. Rendam graças ao
SENHOR por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens!
Ofereçam sacrifícios de ações de graças e proclamem com júbilo as suas obras!
Os que, tomando navios, descem aos mares, os que fazem tráfico na imensidade
das águas, esses veem as obras do SENHOR
e as suas maravilhas nas profundezas do abismo. Pois ele falou e fez levantar o
vento tempestuoso, que elevou as ondas do mar.
Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas
angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e
perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao SENHOR, e ele os livrou
das suas tribulações. Fez cessar a tormenta,
e as ondas se acalmaram. Então, se alegraram com a bonança; e, assim, os levou
ao desejado porto. Rendam graças ao SENHOR por sua bondade e por suas
maravilhas para com os filhos dos homens! Exaltem-no também na assembleia do
povo e o glorifiquem no conselho dos anciãos. Ele converteu rios em desertos e
mananciais, em terra seca; terra frutífera, em deserto salgado, por causa da
maldade dos seus habitantes. Converteu o deserto em lençóis de água e a terra
seca, em mananciais. Estabeleceu aí os famintos, os quais edificaram uma cidade
em que habitassem. Semearam campos, e plantaram vinhas, e tiveram fartas
colheitas. Ele os abençoou, de sorte que se multiplicaram muito; e o gado deles
não diminuiu. Mas tornaram a reduzir-se e foram humilhados pela opressão, pela
adversidade e pelo sofrimento. Lança ele o desprezo sobre os príncipes e os faz
andar errantes, onde não há caminho. Mas levanta da opressão o necessitado,
para um alto retiro, e lhe prospera famílias como rebanhos. Os retos veem isso
e se alegram, mas o ímpio por toda parte fecha a boca. Quem é sábio atente para
essas coisas e considere as misericórdias do SENHOR.”
SALMO 108 – Salmo de Davi
“Firme está o meu coração, ó Deus!
Cantarei e entoarei louvores de toda a
minha alma.
Despertai, saltério e harpa!
Quero acordar a alva. Render-te-ei graças entre os povos, ó SENHOR!
Cantar-te-ei louvores entre as nações.
Porque acima dos céus se eleva a tua misericórdia, e a tua fidelidade, para
além das nuvens.
Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus; e
em toda a terra esplenda a tua glória,
para que os teus amados sejam livres; salva com a tua destra e
responde-nos.
Disse Deus na sua santidade: Exultarei;
dividirei Siquém e medirei o vale de Sucote.
Meu é Gileade, meu é Manassés; Efraim é a defesa de minha cabeça; Judá é
o meu cetro.
Moabe, porém, é a minha bacia de lavar;
sobre Edom atirarei a minha sandália; sobre a Filístia jubilarei. Quem me conduzirá à cidade fortificada?
Quem me guiará até Edom? Não nos
rejeitaste, ó Deus?
Tu não sais, ó Deus, com os nossos
exércitos! Presta-nos auxílio na angústia, pois vão é o socorro do homem.
Em Deus faremos proezas, porque ele
mesmo calca aos pés os nossos adversários.”
Este salmo nos faz recordar que Davi era
um compositor, cantor e instrumentista ungido, que louvava o Senhor
continuamente, especialmente com a harpa.
E isto desde a mais tenra idade, porque
era tocando a sua harpa que expulsava os demônios que atormentavam o rei Saul,
quando Davi ainda era muito jovem.
Nós temos citações neste salmo de
porções dos salmos 57.7,8 :” 7 Firme está o
meu coração, ó Deus, firme está o meu coração; cantarei, sim, cantarei
louvores. 8 Desperta, minha alma; despertai, alaúde e harpa; eu mesmo
despertarei a aurora.”, e 60.5,8: “5 Para que os teus amados sejam livres,
salva-nos com a tua destra, e responde-nos. 6 Deus falou na sua santidade: Eu
exultarei; repartirei Siquém e medirei o vale de Sucote. 7 Meu é Gileade, e meu
é Manassés; Efraim é o meu capacete; Judá é o meu cetro. 8 Moabe é a minha
bacia de lavar; sobre Edom lançarei o meu sapato; sobre a Filístia darei o
brado de vitória.”
Como já comentamos anteriormente, este
Salmo 60 parece ter sido escrito em plena batalha que foi empreendida em várias
frentes contra exércitos dos filisteus, moabitas e sobre os siros
de Zobá e de Damasco, além de ter feito os edomitas tributários de Israel.
Assim, Davi clamava para que Deus não o
rejeitasse e dispersasse as forças dos exércitos de Israel, por algum motivo de
indignação da Sua parte, de modo que em vez disto, os restabelecesse, e que no
meio dos reveses que havia feito o Seu povo experimentar, e que lhes desse um
estandarte, para fazer com que os inimigos de Israel batessem em retirada.
Estas batalhas empreendidas por Davi
ilustram a nossa vida neste mundo, em que nossas alegrias nas vitórias que o
Senhor nos concede estão misturadas aos reveses constantes que sofremos por
causa das investidas do Inimigo.
Somente o Senhor pode libertar o Seu
povo dos ataques do Inimigo, e por isso Davi lhe pediu que respondesse à sua
oração, e que os salvasse com a Sua destra.
SALMO 115
O salmista exalta ao Senhor porque é o único Deus verdadeiro e vivo que
abençoa o povo de Israel, e particularmente a casa de Arão, ou seja, os
sacerdotes de Israel que foram separados por Ele para o serviço do santuário.
Como o Deus vivo é invisível, o salmista pede ao Senhor que desse glória
ao Seu Nome, manifestando as Suas obras, para que calasse as nações idólatras
que confiavam em ídolos de prata e ouro, feitos pelas próprias mãos dos homens,
e que não falam, não veem e nem ouvem, e que deixam seus adoradores nas mesmas
condições deles, ou seja, incapazes de ouvirem, verem e falarem com Deus.
Todavia Deus não somente se comunicava com Israel como é o amparo e
escudo do Seu povo.
Ele nunca esqueceu o Seu povo e a Sua bênção no presente e no futuro,
para o salmista, era uma certeza.
Uma bênção que não faz acepção de pessoas, porque é destinada a todos os
que O temem, tanto pequenos como grandes.
É provável que este salmo tenha sido escrito por um dos sacerdotes porque
ele impetra a bênção do Senhor sobre o Seu povo.
“Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao
teu nome dá glória, por amor da tua misericórdia e da tua fidelidade.
Por que diriam as nações: Onde está o
Deus deles? No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.
Prata e ouro são os ídolos deles, obra
das mãos de homens.
Têm boca e não falam; têm olhos e não veem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não
cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da
garganta.
Tornem-se semelhantes a eles os que os
fazem e quantos neles confiam.
Israel confia no SENHOR; ele é o seu
amparo e o seu escudo.
A casa de Arão confia no SENHOR; ele é o
seu amparo e o seu escudo. Confiam no SENHOR os que temem o SENHOR; ele é o seu
amparo e o seu escudo.
De nós se tem lembrado o SENHOR; ele nos
abençoará; abençoará a casa de Israel, abençoará a casa de Arão.
Ele abençoa os que temem o SENHOR, tanto
pequenos como grandes.
O SENHOR vos aumente bênçãos mais e
mais, sobre vós e sobre vossos filhos.
Sede benditos do SENHOR, que fez os céus
e a terra. Os céus são os céus do SENHOR, mas a terra, deu-a ele aos filhos dos
homens.
Os mortos não louvam o SENHOR, nem os
que descem à região do silêncio.
Nós, porém, bendiremos o SENHOR, desde
agora e para sempre. Aleluia!”
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