Provérbios 24
Silvio Dutra
Mar/2016
A474
Alves, Silvio Dutra
Provérbios 24./ Silvio
Dutra Alves. – Rio de Janeiro,
2016.
41p.; 14,8x21cm
1. Teologia. 2. Salomão. 3.
Estudo Bíblico.
I. Título.
CDD
230.223
|
Provérbios 24
1 Não tenhas
inveja dos homens malignos; nem desejes estar com eles;
2 porque o seu coração medita a violência; e os seus lábios falam
maliciosamente.
Por séculos sucessivos, além de a
população mundial não ter sido expressiva em relação aos nossos dias – veja
quadro abaixo, a vida nas cidades nem sequer de longe lembrava toda essa
complexidade industrial e tecnológica que passou a crescer de modo vertiginoso,
a partir da segunda metade do século XX.
ANO
|
POPULAÇÃO
|
CRISTÃOS
|
%
|
33
|
171.000.000
|
120
|
|
100
|
181.500.000
|
1.149.000
|
0,6
|
500
|
193.400.000
|
43.400.000
|
22,4
|
1000
|
269.200.000
|
50.400.000
|
18,7
|
1500
|
425.300.000
|
81.000.000
|
19
|
1800
|
902.600.000
|
208.200.000
|
23,1
|
1900
|
1.619.900.000
|
521.600.000
|
34,4
|
1997
|
5.815.162.100
|
1.710.794.000
|
29,4
|
2015
|
7.349.000.000
|
2.100.000.000
|
35
|
Na
tabela nós vemos, que a população mundial nos dias de Jesus era menor ainda do
que a população atual do Brasil.
Considerando
que o livro de Provérbios foi composto cerca de 1.000 anos antes de Cristo, a
população era bem menor ainda.
Quando pensamos nos profetas do Senhor transitando
pelas cidades e vilas de Israel, o contato com as pessoas era de natureza muito
diferente da que temos em nossos dias, pois as próprias cidades mantinham muito
do perfil rural e pastoril da população – muito mais humanizada, por
conseguinte, comparada com os homens quase robôs e máquinas frias de nossos
dias, em seus carros que mais parecem aeronaves, e totalmente reféns destes
meios que são usados como símbolos de status e de poder.
O que queremos dizer, é que levar
uma mensagem aos corações na antiguidade possuía um canal muito mais livre do
que este que temos tido em nossos dias, a par da resistência produzida pelo
pecado nos corações ser a mesma.
E cada vez que a sociedade vai se
tornando mais complexa, com todo esse aumento demográfico vertiginoso que
verificamos na tabela, mais e mais as mentes se distanciam de valores morais
invisíveis e aplicáveis ao espirito, e mais se voltam para o que é material e
visível, fazendo da conquista destes bens, sobretudo os tecnológicos, o grande
objetivo de vida.
Não admira que se afirme nas
Escrituras, que nos últimos dias os ouvidos estariam endurecidos para ouvirem a
mensagem de Deus, e as pessoas se tornariam frias, calculistas, cruéis, antagonistas,
competitivas em vez de solidárias, implacáveis, sem afeto natural, amantes dos
prazeres que o mundo pode oferecer; enfim, tudo aquilo que vai na contramão do
que Deus planejou para a humanidade ser e fazer.
Feitas estas considerações,
vejamos então o que diz o provérbio:
1 Não tenhas
inveja dos homens malignos; nem desejes estar com eles;
2 porque o seu coração medita a violência; e os seus lábios falam
maliciosamente.
Quem é o homem maligno nesta
sociedade, em que muitas vezes mal sabemos quem é o vizinho que mora no
apartamento ao lado, e isto até por anos?
Como evitar a companhia e não ter
inveja daqueles, que apesar de serem orientados para o que é mal, são
bem-sucedidos nos assuntos gerais deste mundo, especialmente em posições
profissionais?
O que é distinguido em nossos
dias como sendo malícia e violência, quando é por estes meios que geralmente se
conquistam posições elevadas?
De quanto maior graça e comunhão
com Deus necessitamos então em nossos dias, não somente para discernir todas
estas coisas, como também, e principalmente, para não sermos contaminados por
elas.
Importa fixarmos diante de nós o
que é permanente e de real valor, pois todas estas coisas passarão, e somente a
Palavra do Senhor não passará, conforme a Sua promessa.
Há uma ilusão enganosa em toda
esta aparência que o mundo tem apresentado, pois na eternidade, nada do que se
considera tão essencial à vida, sequer existirá.
Nada do que o homem tenha criado
para superar suas limitações de comunicação, deslocamento, saúde, etc., será
mais necessário, pois todos os que forem achados dignos de alcançar a vida
eterna não estarão mais sujeitos a qualquer tipo de limitação.
Alguém dirá, à luz de todos estes
argumentos que acabamos de apresentar: “O que leva a grande maioria das pessoas
a rejeitarem a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para com elas?” Por que
escolhem se sujeitar a espíritos imundos como o diabo e os demônios, e a amarem
e imitarem as suas obras malignas?”
Parece que não há uma resposta racional e
lógica para tais perguntas, mas há: na verdade, o que sucede é que a maioria
das pessoas não quer abrir mão de sua própria vontade.
Para conhecer e fazer a vontade de Deus é
preciso abrir mão de nossa própria vontade – como se costuma dizer – negar a si
mesmo, renunciar ao ego – e escolher a vontade de Deus como sendo a nossa
própria vontade, e fazer com que ela seja o modelo e o tom de tudo o que
pensamos e fazemos.
Muitos não sabem que isto não significa, entretanto,
abrir mão da própria personalidade, de deixarmos de ser quem somos, mas tão
somente escolhermos ser e fazer aquilo que é bom, justo, amável, honesto, de
boa fama, que possui louvor, amor, paz, longanimidade, misericórdia, domínio
próprio, benignidade, bondade, fidelidade e tudo o mais que se encontra em
perfeição no caráter de Deus.
Ao escolher fazer a própria vontade e não
tentar amoldá-la à de Deus, o homem se tornou escravo de si mesmo, de Satanás,
e de todas as coisas que são abomináveis para Deus.
Perdeu, por conseguinte, o verdadeiro
significado da humanidade, pois não se pode ser verdadeiramente humano, segundo
o propósito da criação, sem estar conformado ao plano original do Criador.
Quando ele disse que o homem seria criado à
Sua imagem, conforme a Sua semelhança; o sentido disto é que deveria ter o
mesmo caráter bondoso, justo, verdadeiro e misericordioso, e tudo mais que há
em seu caráter divino, especialmente, a santidade.
Agora, ao analisarmos a tabela que
apresentamos no início deste nosso comentário, podemos verificar que o
crescimento vertiginoso da população nestes últimos cerca de 60 anos, tem sido
um fator agravador desta condição de se acharem as pessoas cada vez mais
apegadas às suas próprias vontades, pois nunca antes foram tão incentivadas a
serem competitivas, a terem orgulho do que são, independentemente do que sejam
de fato, segundo a avaliação da Palavra de Deus, e isto tem chegado ao ponto
absurdo de em muitas nações chamadas “desenvolvidas”, as crianças estarem sendo
educadas a não se sujeitarem à influência e instrução de seus pais, uma vez que
é um fator que restringe sua criatividade e liberdade de expressão plena de sua
personalidade.
Que tipo de mundo melhor poderemos esperar
em face de tudo isto, por maiores que sejam os inegáveis avanços tecnológicos?
Há esperança para a humanidade, sem que
Cristo volte e estabeleça para sempre o seu reino de verdade e de justiça?
3 Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se
estabelece;
4 e pelo conhecimento se encherão as câmaras de todas as riquezas
preciosas e deleitáveis.
5 O sábio é mais poderoso do que o forte; e o inteligente do que o que
possui a força.
6 Porque com conselhos prudentes tu podes fazer a guerra; e há vitória
na multidão dos conselheiros.
Somos tentados a invejar aqueles
que ficam ricos, e aumentam suas propriedades e famílias. Mas,
para anular essa tentação, Salomão mostra que um homem com uma gestão prudente,
pode elevar sua propriedade e da sua família por meios legais e honestos, com
uma boa consciência, um bom nome, e com a bênção de Deus sobre o seu trabalho.
Todavia, o que é aqui recomendado
para nós, como tendo uma melhor influência sobre a nossa prosperidade exterior
é a sabedoria e o entendimento, ou seja, tanto a piedade para com Deus (porque é
a verdadeira sabedoria), e a prudência na gestão dos nossos assuntos
exteriores.
Devemos governar a nós mesmos em
todas as coisas, primeiro pelas regras da Palavra de Deus, e, em seguida, pela discrição.
Alguns que são verdadeiramente
piedosos não prosperam no mundo, por falta de prudência; e alguns que são
suficientemente prudentes, não prosperam, porque se estribam em seu próprio
entendimento e não reconhecem a Deus em seus caminhos, portanto ambos devem ir
juntos para completar um homem sábio.
O que é aqui colocado diante de
nós como a vantagem da verdadeira sabedoria, é que ela vai fazer com que os assuntos
exteriores dos homens sejam prósperos e bem-sucedidos. Que vai edificar um lar
e estabelecê-lo. Os homens podem por práticas injustas construir suas casas,
mas eles não podem estabelecê-las, porque o fundamento não é firme (Hab
2.9,10).
Aqueles que geram seus assuntos
com sabedoria e equidade, que são diligentes no uso de meios legais para
aumentar o que eles têm, não para fins de luxo, mas para gastar na caridade, estão em um caminho justo
para terem seus negócios prósperos sob a bênção de Deus, porque pelo trabalho
honesto, a substância de um homem diligente é preciosa e agradável, para ser apreciada com
alegria santa. Alguns pensam que isto é para ser entendido,
principalmente quanto a riquezas espirituais. Pelo conhecimento das câmaras da
alma, estas são preenchidas com as graças e confortos do Espírito, esses bens
preciosos e agradáveis para o Espírito, pela iluminação do entendimento, que executa
todas as suas outras operações na alma.
Ele vai fortalecer uma casa e
transformá-la em um castelo; melhor é a sabedoria do que as armas de guerra,
ofensivas ou defensivas. Um homem sábio é uma fortaleza, e prevalecerá pela
graça de Deus no dia do mal.
À medida que crescemos em
conhecimento, crescemos em toda a graça, 2 Pe 3.18. Aqueles que crescem em
sabedoria são fortalecidos com todo o poder, Col 1.9,1.
Na multidão de conselheiros há
segurança, porque um pode prever o perigo e discernir as vantagens, que outro
não pode. Em nossos conflitos espirituais precisamos de sabedoria, porque nosso
inimigo é sutil.
7 A sabedoria é alta demais para o insensato; ele não abre a sua boca no
portão da cidade.
8 Aquele que cuida em fazer o mal, mestre de maus intentos o chamarão.
9 O desígnio do insensato é pecado; e abominável aos homens é o
escarnecedor.
Na antiguidade os anciãos e os
sábios se reuniam no portão da cidade para darem conselhos, e decidirem
judicialmente questões que lhes eram apresentadas pela população.
Os insensatos não poderiam então,
ser achados entre aqueles que abriam suas bocas para pronunciarem o que era
segundo a reta justiça.
Como podem aqueles que, de
acostumados que estão em praticar o que é mau, pronunciarem algum parecer
favorável ao que é verdadeiro e justo?
Eles podem ser até muito
inteligentes e conhecedores de muitas coisas relativas aos assuntos deste
mundo, mas não se achará neles a verdadeira sabedoria que procede do alto, do
Pai das Luzes, para os corações daqueles que o temem e amam.
Se cuidam em somente fazer aquilo
que é mau, poderão ser conhecidos, como diz o provérbio, até como mestres, mas
metres de maus intentos, pois de seus corações não pode proceder aquilo que é
verdadeiramente bom.
Seus desígnios são pecaminosos,
não há neles o conhecimento de Deus e da Sua vontade, e como poderiam então,
projetar aquilo que é verdadeiramente bom?
Bem-aventurados são aqueles que
não seguem no seu ajuntamento, nem dão atenção aos seus conselhos.
Escarnecendo da Palavra de Deus
podem ser aceitáveis aos homens de boa vontade? Antes não serão tidos como
abomináveis, como afirma o provérbio?
10 Se enfraqueces no dia da angústia, a tua força é pequena.
Como o poder de Deus se
aperfeiçoa em nossa fraqueza, e, se é quando somos fracos que a graça manifesta
melhor toda a sua força, então se permanecemos enfraquecidos, desanimados,
desalentados, ou angustiados, pode ser um sinal de que estamos desprovidos da
verdadeira graça, ou então não estamos recorrendo pela fé ao Senhor, para que
nos fortaleça.
Deus, em sua sabedoria infinita
tem planejado e mantido controle sobre os dias maus (que assim consideramos),
com o propósito de nos purificar a fé e prover-nos do necessário crescimento e
amadurecimento espiritual.
É justamente na adversidade que a
graça e a glória de Deus mais se manifestam.
É quando somos quebrados e
tornados dependentes totalmente do socorro de Deus, que Seu poder opera de
forma maravilhosa, ensinando-nos quanto ele é real e eficaz.
“Bom é aguardar a salvação que
vem do Senhor, e isto em silêncio” (Lam 3.21),
Estar quietos e ver o livramento
que o Senhor nos dará é imperativo, especialmente nas horas de tribulação, e
bem faremos em fazer disso uma norma de vida para todas as ocasiões.
FIQUE CALADO! Tenho dito isto
frequentemente à minha alma.
Enquanto falamos não podemos
ouvir o Senhor, e muitas vezes nem sequer observar seus poderosos livramentos.
11 Se tu deixares de livrar os que estão sendo levados para a morte, e aqueles que estão prontos
para serem mortos;
12 Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura aquele que pesa os
corações não o percebe? E aquele que guarda a tua vida não o sabe? E não retribuirá
a cada um conforme a sua obra?
Este provérbio lembra o texto
de Ezequiel 33, onde lemos:
“Veio a mim a palavra do
SENHOR, dizendo:
Filho do homem, fala aos filhos do teu povo, e dize-lhes: Quando eu fizer vir a espada sobre a terra, e o povo da terra tomar um homem dos seus termos, e o constituir por seu atalaia;
E, vendo ele que a espada vem sobre a terra, tocar a trombeta e avisar o povo;
Filho do homem, fala aos filhos do teu povo, e dize-lhes: Quando eu fizer vir a espada sobre a terra, e o povo da terra tomar um homem dos seus termos, e o constituir por seu atalaia;
E, vendo ele que a espada vem sobre a terra, tocar a trombeta e avisar o povo;
Se aquele que ouvir o som da
trombeta, não se der por avisado, e vier a espada, e o alcançar, o seu sangue
será sobre a sua cabeça.
Ele ouviu o som da trombeta, e não se deu por avisado, o seu sangue será sobre ele; mas o que se dá por avisado salvará a sua vida.
Mas, se quando o atalaia vir que vem a espada, e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniquidade, porém o seu sangue requererei da mão do atalaia.
A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca, e lha anunciarás da minha parte.
Ele ouviu o som da trombeta, e não se deu por avisado, o seu sangue será sobre ele; mas o que se dá por avisado salvará a sua vida.
Mas, se quando o atalaia vir que vem a espada, e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniquidade, porém o seu sangue requererei da mão do atalaia.
A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca, e lha anunciarás da minha parte.
Se eu disser ao ímpio: Ó
ímpio, certamente morrerás; e tu não falares para dissuadir ao ímpio do seu
caminho, morrerá esse ímpio na sua iniquidade, porém o seu sangue eu o
requererei da tua mão.
Mas, se advertires o ímpio do
seu caminho, para que dele se converta, e ele não se converter do seu caminho,
ele morrerá na sua iniquidade; mas tu livraste a tua alma.
Tu, pois, filho do homem, dize
à casa de Israel: Assim falais vós, dizendo: Visto que as nossas transgressões
e os nossos pecados estão sobre nós, e nós desfalecemos neles, como viveremos
então?
Dize-lhes: Vivo eu, diz o
Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se
converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus
caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?
Tu, pois, filho do homem, dize
aos filhos do teu povo: A justiça do justo não o livrará no dia da sua
transgressão; e, quanto à impiedade do ímpio, não cairá por ela, no dia em que
se converter da sua impiedade; nem o justo poderá viver pela sua justiça no dia
em que pecar.
Quando eu disser ao justo que certamente viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar a iniquidade, não virão à memória todas as suas justiças, mas na sua iniquidade, que pratica, ele morrerá.
Quando eu disser ao justo que certamente viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar a iniquidade, não virão à memória todas as suas justiças, mas na sua iniquidade, que pratica, ele morrerá.
Quando eu também disser ao
ímpio: Certamente morrerás; mas se ele se converter do seu pecado, e praticar
juízo e justiça,
restituindo esse ímpio o penhor, indenizando o que furtou, andando nos estatutos da vida, e não praticando iniquidade, certamente viverá, não morrerá.
restituindo esse ímpio o penhor, indenizando o que furtou, andando nos estatutos da vida, e não praticando iniquidade, certamente viverá, não morrerá.
De todos os seus pecados que
cometeu não se terá memória contra ele; juízo e justiça fez, certamente viverá.
Todavia os filhos do teu povo
dizem: Não é justo o caminho do Senhor; mas o próprio caminho deles é que não é
justo.
Desviando-se o justo da sua
justiça, e praticando iniquidade, morrerá nela.
E, convertendo-se o ímpio da
sua impiedade, e praticando juízo e justiça, viverá por eles.
Todavia, vós dizeis: Não é justo o caminho do Senhor; julgar-vos-ei a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel.”
Todavia, vós dizeis: Não é justo o caminho do Senhor; julgar-vos-ei a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel.”
Ezequiel foi levantado por
Deus para ser um atalaia para a casa de Israel, nos termos declarados na profecia
que acabamos de ler.
Salomão, com a escrita do
livro de Provérbios foi também constituído atalaia por Deus, para nos alertar
quanto aos nossos caminhos de morte, a fim de que nos desviemos deles para os
caminhos de vida – os caminhos de Deus.
Agora, todo aquele que conhece
a Palavra do Senhor é constituído também um atalaia, que tem o dever de alertar
os que estão caminhando para a morte eterna por causa dos seus pecados, sobre o
que lhes sucederá caso não se arrependam e se convertam a Cristo.
Isto nos tem sido ordenado na grande
comissão de Jesus Cristo, de pregarmos o evangelho a toda criatura. Não é uma
solicitação que nos é feita, antes uma grande responsabilidade que pesa sobre
todos aqueles que são filhos de Deus, pois terão que dar contas no dia do
juízo, sobre o quanto estiveram empenhados na obra de salvação dos perdidos.
13 Come mel, filho meu, porque é bom, e do favo de mel, que é doce ao
teu paladar.
14 Sabe que é assim a sabedoria para a tua alma: se a achares, haverá
para ti recompensa, e não será malograda a tua esperança.
A sabedoria é aqui comparada ao mel que
comemos.
Assim como o mel é bom para a saúde e doce
ao paladar, de igual modo é a sabedoria quando nos alimentamos dela, pois é o
alimento que Deus tem designado para as nossas almas.
15 Não te ponhas de emboscada, ó ímpio, contra a habitação do justo; nem
assoles a sua pousada.
16 Porque sete vezes cai o justo, e se levanta; mas os ímpios são
derribados pela calamidade.
De todas as emboscadas e
armadilhas feitas pelos ímpios para que o justo caia, de todas elas ele se
levantará ajudado pela graça e providência de Deus.
Quanto mais o ímpio fustiga a
alma do justo, mais lhe dá oportunidade de ser aperfeiçoado na fé. Na verdade,
é um serviço indireto que lhe está fazendo, porque nada e ninguém pode ser
contra aquele que tem a Deus por Seu ajudador.
Então, para o próprio bem do
ímpio, o provérbio lhe adverte para que não se levante contra a alma do justo,
pois isto servirá somente para a sua própria calamidade, e não do justo.
Quanto maiores forem os atos de
impiedade praticados por eles, maiores serão os seus juízos, os quais lhes
sobrevirão da parte do Senhor.
17 Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e quando tropeçar, não se
regozije o teu coração;
18 para que o Senhor não o veja, e isso seja mau aos seus olhos, e
desvie dele, a sua ira.
Se Deus nos ordena a amarmos os
nossos inimigos, como poderia aprovar que nos alegremos quando eles caem ou
tropeçam?
O Novo Testamento está repleto de
instruções em relação a estes casos, e somos devidamente informados a deixar
toda a questão do juízo nas mãos do Senhor, e permanecermos na prática do bem.
Ele tem prometido julgar as
nossas causas e ser o vingador dos males que nos fazem injustamente.
Ora, se há então esta expectativa
de alegria com a ruína de quem quer que seja, a situação se inverte, e em vez
de serem visitados pela Sua ira, são
estes que abrigam sentimento de vingança que cairão no desagrado de Deus.
O sentimento de vingança é completamente
oposto ao evangelho de Cristo, pelo qual se propõe a todos os homens, em
quaisquer condições, a graça perdoadora para todos os seus pecados, por maiores
que possam ter sido.
Pode até mesmo parecer, que seja aprovado
que nos alegremos com a ruína dos ímpios, especialmente quando têm causado
grande mal contra a sociedade; porém, não é aprovado, pois não somente é contra
o espírito do evangelho, como também contra a determinação e soberania de Deus,
que tem afirmado que somente a Ele pertence exercer qualquer tipo de vingança.
Vemos assim, a quantas tentações estão
expostos os crentes e todos aqueles que amam a justiça, sobretudo nestes dias
conturbados em que a nação brasileira tem vivido com tantos casos de corrupção
sendo investigados e comprovados.
19 Não te aflijas por causa dos malfeitores; nem tenhas inveja dos
ímpios;
20 porque o maligno não tem futuro; e a lâmpada dos ímpios se apagará.
A primeira recomendação lida nestes
provérbios, é talvez o que mais necessitemos praticar nestes dias turbulentos
pelos quais nossa pátria tem passado, com as notícias de corrupção e todos os
males que a população tem passado, tanto por causa dos malfeitores que se encontram
nas esferas de poder, quanto daqueles que atuam nas ruas, roubando, furtando e
assassinando pessoas; enfim, de todas as formas de impiedade que nos afligem.
“Não te aflijas por causa dos malfeitores;”
Bem que poderíamos escrever estas
palavras em local bem visível em nossas casas, para que nunca esqueçamos deste
sábio conselho para que possamos manter nosso coração em paz, a par de tudo de
mal que possa estar ocorrendo no mundo.
Temos recebido da parte de Deus,
a promessa de experimentar Sua paz em todas as circunstâncias, e é certo que o
Deus que é fiel em cumprir todas as Suas promessas, jamais falhará.
Virá o dia em que os ímpios já
não mais habitarão a terra, eles não serão achados, porque serão desarraigados
por ocasião da volta de Jesus, para que estabeleça o seu reino de paz, justiça,
e verdade com aqueles que deixaram de ser ímpios e foram transformados em
filhos de Deus, pela eficácia do Seu sangue remidor.
Toda a prosperidade que os ímpios
possam ter neste mundo é, portanto, passageira e enganosa, e não há motivo
algum para que seja invejada, até porque, não raro, não são obtidas para a
glória de Deus e para o Seu uso, como também por meio da diligência na piedade.
Não se trata de se usar o
complexo de Poliana, ou a técnica da raposa em dizer que as uvas estão verdes,
para achar consolo em suportar perdas ou impossibilidades, pois não há qualquer
perda ou impossibilidade real, em não ter aquilo que os ímpios conquistam e têm
em sua posse, sabendo-se que não há qualquer futuro para eles.
Há recompensa para o viver
daquele que é fiel a Deus, ainda que habite numa choupana, que não consiga mais
do que o sustento diário, ou seja portador de alguma enfermidade que o
incapacite; enfim, que a porção que lhe tenha sido designada por Deus neste
mundo, não seja maior do que a do mendigo Lázaro, citado na parábola que Jesus
contou para comparar a felicidade do seu destino eterno, com a desgraça de um
rico que viveu opulentamente na terra, e ao morrer foi lançado num lugar de
sofrimento eterno.
Quem tem Deus como amigo e anda em seus caminhos, mesmo quando é
obrigado a atravessar um deserto, se sente como se estivesse no céu, porque o
que importa não é onde estamos, mas sim, se temos Deus por companhia.
Há somente um tipo de deserto que
devemos temer e não devemos andar, que é o deserto do pecado, no qual
certamente, não poderemos contar com a companhia e aprovação do Senhor; ao
contrário, nós teremos nele um opositor.
O pecado é visto por Deus tanto
de modo individual, quanto coletivo, a saber, como ele se manifesta em grupos,
e até mesmo nas nações.
Muito dos males que ocorrem nas
nações, cujo povo e governantes vivem na prática da impiedade, é uma forma de
juízo de Deus contra eles, no presente, conforme afirma-se na Palavra, que os
deixa entregues a si mesmos, ou seja, não lhes concede graça e ajuda para
deixarem de praticar as coisas que os afligem,
uma vez que não deram crédito à verdade, senão à mentira.
Parece que não há uma explicação
plausível, quando tentamos analisar a condição do mundo atual entregue às
ameaças constantes de terrorismo, e às coisas nunca vistas antes no mundo; como
a multiplicação de armas sofisticadas de destruição de massas; o uso de
armamento pesado por pessoas simples da população em assaltos e assassinatos; a
multiplicação cada vez maior de drogas alucinógenas; a prática da corrupção,
declarada como algo que se tornou
sistêmico na grande maioria das nações, e toda a escalada da imoralidade
e transgressão dos bons costumes e valores cristãos, entre tantos outros males.
Qual a razão de tudo isso? Como
Deus vê todas estas coisas, e o que Ele estaria fazendo? Ele está criando meios
para a melhoria moral das sociedades como um todo, em toda a terra, em nossos
dias?
As respostas já se encontram na
Bíblia.
Deus está em guerra com a
impiedade das nações, e em breve despejará todas as taças da Sua ira sobre toda
a terra, conforme declarado no livro de Apocalipse e em muitas outras passagens
proféticas da Bíblia, dentre as quais destacamos as seguintes:
“Porque a indignação do Senhor está sobre
todas as nações, e o seu furor sobre todo o exército delas; ele as destruiu
totalmente, entregou-as à matança.” (Isaias 34.2)
“E acontecerá naquele dia que farei de
Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem
certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-á contra ela todo o povo da terra.”
(Zacarias 12.3)
“E o Senhor sairá, e pelejará contra estas
nações, como pelejou, sim, no dia da batalha.”
(Zacarias 14.3)
“E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e
o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos
profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a
grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.” (Apocalipse 11.18)
“Chegará o estrondo até à extremidade da terra, porque o
Senhor tem contenda com as nações, entrará em juízo com toda a carne; os ímpios
entregará à espada, diz o Senhor.” (Jeremias 2.31)
“E a grande cidade fendeu-se
em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande babilônia se
lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira.”
(Apocalipse 16.19)
“Porque todas as nações
beberam do vinho da ira da sua fornicação, e os reis da terra fornicaram com
ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas
delícias.” (Apocalipse 18.3)
“E
da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as
regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e
da ira do Deus Todo-Poderoso. “(Apocalipse 19.15)
“Congregarei
todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei
em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas
espalharam entre as nações e repartiram a minha terra.” (Joel 3.2)
21 Filho meu, teme ao Senhor, e ao rei; e não te entremetas com os que
gostam de mudanças.
22 Porque de repente se levantará a sua calamidade; e a ruína deles,
quem a conhecerá?
Temos o mandamento de honrar a Deus, e aos
que governam (Rom 13.1,2).
Rebelar-se contra a autoridade significa
rebelar-se contra Deus, que a instituiu para o nosso bem, e a punição dos
malfeitores, bem como para a administração da coisa pública.
Mesmo em regimes democráticos, em
que os que governam ocupam cargos eletivos, devem ser respeitados pela posição
que ocupam enquanto ali estiverem, pelas condições expostas nos termos da
Constituição daqueles que os elegeram.
A forma então de serem removidos,
quando prevaricam em suas funções e desrespeitam voluntariamente as regras
constitucionais para a permanência no cargo, não deve ser feita por rebeliões, senão pelos
mecanismos previstos na mesma constituição, para sua deposição e nomeação de
seus substitutos.
Deus sempre é pela ordem, quer na
Igreja, quer fora dela. Ele nunca apoiará a desordem e os desordeiros.
Aqueles que são de espíritos
facciosos, turbulentos, inquietos, comumente puxam o mal sobre suas próprias
cabeças, e antes que estejam cientes, sua calamidade de repente se levantará.
Embora formulem seus projetos com o máximo sigilo, eles serão descobertos, e trazidos
ao merecido castigo, quando menos o esperam.
Quem sabe o momento e a forma da
ruína que tanto Deus, quanto os que governam vão trazer sobre seus desprezadores;
sobre eles, como sobre aqueles que se envolvem com eles?
23 Também estes são provérbios dos sábios: Fazer acepção de pessoas no
juízo não é bom.
24 Aquele que disser ao ímpio: Justo és; os povos o amaldiçoarão, as
nações o detestarão;
25 mas para os que julgam retamente haverá delícias, e sobre eles virá
copiosa bênção.
26 O que responde com palavras retas beija os seus lábios.
Não convinha que fosse assim, mas
geralmente o método usado pelos postulantes a cargos públicos, por meio de
eleição, é pela inflamação das massas com discursos eloquentes, e promessas que
usualmente não possuem uma real possibilidade de cumprimento.
O que se aplica aos juízes, ou seja, aos
magistrados, conforme prescrito nestes provérbios dos versos 23 a 26, também
pode ser estendido a eles, e bem fariam em segui-lo, de modo que seriam
desestimulados a usarem da prática do engano para atingirem seus objetivos.
Nada há tão importante quanto a prática do
que é verdadeiramente justo, porque o nosso Deus é perfeitamente justo e exige
o mesmo daqueles que foram criados à sua imagem, segundo a sua semelhança.
De tal ordem é a justiça e o juízo de Deus,
que para nos justificar do pecado, pagou na pessoa de Jesus o preço exigido
pela Sua justiça, que é a morte do pecador. Ele morreu em nosso lugar para
satisfazer à justiça de Deus.
A justiça verdadeira não é parcial e não
atende aos anseios da maioria, senão daquilo que é justo, a saber, recompensar
e aprovar o piedoso, e castigar e condenar o ímpio.
Uma justiça que se amolde ao padrão da
verdadeira justiça que existe na natureza de Deus, há de julgar além dos atos,
as intenções das mentes e dos corações que os praticaram, como circunstâncias
atenuantes ou agravantes.
Interesses corporativos, dinheiro,
promessas de aumento de poder, seja o que for, não podem comprar a verdadeira
justiça, de maneira que o juiz cujo coração é segundo o coração de Deus, nunca será
parcial no juízo, inocentando o culpado ou justificando o ímpio, e isto a que
título for.
O juiz não pode então, seguir o
clamor público, nem se colocar do lado dos que são mais poderosos ou influentes
na sociedade, senão ao lado do cumprimento do seu ofício que demanda dele tudo
que foi comentado anteriormente.
Magistrados honrados não agem
para favorecer amigos, ou aqueles que os conduziram ao seu cargo, senão somente
aquilo que é justo.
Deus tem uma demanda com os maus
juízes, mas abençoará a todos que procederem com justiça.
27 Prepara os teus trabalhos de fora, apronta bem o teu campo; e depois
edifica a tua casa.
Esta é uma regra
de prudência na gestão dos
assuntos domésticos, para
que todos os homens sejam bons maridos e gerenciem de forma sábia os assuntos
relativos ao lar.
Veja que há uma ordem de
prioridades a ser seguida: primeiro, prover os meios de subsistência da família
que será constituída – no meio rural e nos dias antigos, como os do provérbio,
pelo preparo do campo onde seriam cultivados e criados tanto os bens agrícolas,
quanto os animais para o sustento da família.
Nas cidades e em nossos dias,
nisto pode e deve ser incluído o preparo nos estudos e a escolha de uma
profissão com a qual possam ser atendidas todas as necessidades do cônjuge e
dos filhos.
Infelizmente, quantos há que por
não seguirem essa regra, tornam-se verdadeiros pesos para seus pais, que têm
que arcar com os custos relativos às suas casas, por se casarem sem que
tivessem se preparado para isto? Ou, quando empregam suas finanças em coisas
supérfluas e deixam de atender as que são essenciais para a manutenção da vida?
Passeios, jantares caros fora de
casa, roupas caras de marca, e outros tantos itens, consomem o dinheiro que
deveria ser usado, por exemplo, para a compra da casa própria, na educação dos
filhos e em outras coisas que são essenciais.
28 Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo; e não enganes
com os teus lábios.
29 Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a
cada um segundo a sua obra.
Temos um texto equivalente a estes
provérbios nas seguintes palavras do apóstolo Pedro:
“Não tornando mal por mal, ou
injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo; sabendo que para isto
fostes chamados, para que por herança alcanceis a bênção.” (I Pedro 3.9)
Se houver alguma convocação
pública para darmos testemunho judicialmente contra o nosso próximo, nunca
devemos permitir que isto seja motivado por um espírito de vingança.
Somos chamados a seguir o exemplo
que nos foi deixado pelo próprio Senhor Jesus Cristo, que nunca injuriava
quando era injuriado.
30 Passei junto ao campo do preguiçoso, e junto à vinha do homem falto
de entendimento;
31 e eis que tudo estava cheio de cardos, e a sua superfície coberta de
urtigas, e o seu muro de pedra estava derrubado.
32 O que tendo eu visto, o considerei; e, vendo-o, recebi instrução.
33 Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar, um pouco para cruzar
os braços em repouso;
34 assim sobrevirá a tua pobreza como um salteador, e a tua necessidade
como um homem armado.
A falta de diligência e
entendimento não somente pode conduzir à penúria material, como também ao
desleixo em relação a todas as coisas que temos o dever de manter em ordem e
funcionamento.
Salomão viu isto na prática, ao
observar a casa e a vinha de um preguiçoso. Certamente, seu proprietário devia
ser jovem e gozar de boa saúde, mas sua preguiça e desleixo o impedia de
trabalhar, e gastava todo o seu tempo útil na ociosidade.
Pessoas assim, costumam ser
também relaxadas em relação às coisas espirituais. Por isso não vemos nos
evangelhos, Jesus chamando desocupados para exercerem o apostolado.
Ainda hoje, o método de Deus é
chamar para o seu trabalho os que já estão trabalhando bem, de forma empenhada
em alguma atividade neste mundo.
Não se pode adquirir o
entendimento da vontade de Deus, nem propagá-lo quando não temos um espírito
diligente e empreendedor.
E, se não somos dotados desta
têmpera, é necessário que nos esforcemos no sentido de obtê-la, contrariando a
nossa natural inclinação para a indolência.
Se o reino de Deus é tomado por
esforço, como se apoderarão dele os negligentes e preguiçosos?
Nossas almas são os nossos campos
e vinhas, pelos quais somos, cada um de nós, responsáveis para cuidar e
cultivar.
A chuva da graça espiritual não
cairá no campo do preguiçoso, porque seria um desperdício conceder graça a um
solo não arado, e tomado de ervas daninhas.
Limpemos o solo do nosso coração,
aremos a terra, e certamente Deus derramará a graça necessária para que
frutifiquemos em abundância.
Um excelente trabalho que trouxe luz para o meu entendimento. Muito obrigado.
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