JOSUÉ 19
“1 Saiu a segunda sorte a Simeão,
isto é, à tribo dos filhos de Simeão, segundo as suas famílias; e foi a sua
herança no meio da herança dos filhos de Judá.
2 Tiveram, pois, na sua herança:
Berseba, Seba, Molada,
3 Hazar-Sual, Balá, Ezem,
4 Eltolade, Betul, Horma,
5 Ziclague, Bete-Marcabote,
Hazar-Susa,
6 Bete-Lebaote e Saruém; treze
cidades e as suas aldeias.
7 Aim, Rimom, Eter e Asã; quatro
cidades e as suas aldeias;
8 e todas as aldeias que havia em
redor dessas cidades, até Baalate-Ber, que é Ramá do sul. Essa é a herança da
tribo dos filhos de Simeão, segundo as suas famílias.
9 Ora, do quinhão dos filhos de Judá
tirou-se a herança dos filhos de Simeão, porquanto a porção dos filhos de Judá
era demasiadamente grande para eles; pelo que os filhos de Simeão receberam
herança no meio da herança deles.
10 Surgiu a terceira sorte aos filhos
de Zebulom, segundo as suas famílias. Vai o termo da sua herança até Saride;
11 sobe para o ocidente até Marala,
estende-se até Dabesete, e chega até o ribeiro que está defronte de Jocneão;
12 de Saride vira para o oriente,
para o nascente do sol, até o termo de Quislote-Tabor, estende-se a Daberate, e
vai subindo a Jafia;
13 dali passa para o oriente a
Gate-Hefer, a Ete-Cazim, chegando a Rimom-Metoar e virando-se para Neá;
14 vira ao norte para Hanatom, e
chega ao vale de Iftael;
15 e Catate, Naalal, Sinrom, Idala e
Belém; doze cidades e as suas aldeias.
16 Essa é a herança dos filhos de
Zebulom, segundo as suas famílias, essas cidades e as suas aldeias.
17 A quarta sorte saiu aos filhos de
Issacar, segundo as suas famílias.
18 Vai o seu termo até Jizreel,
Quesulote, Suném.
19 Hafaraim, Siom, Anaarate,
20 Rabite, Quisiom, Abes,
21 Remete, En-Ganim, En-Hada e
Bete-Pazez,
22 estendendo-se este termo até
Tabor, Saazima e Bete-Semes; e vai terminar no Jordão; dezesseis cidades e as
suas aldeias.
23 Essa é a herança da tribo dos
filhos de Issacar, segundo as suas famílias, essas cidades e as suas aldeias.
24 Saiu a quinta sorte à tribo dos
filhos de Aser, segundo as suas famílias.
25 O seu termo inclui Helcate, Hali,
Bétem, Acsafe,
26 Alameleque, Amade e Misal;
estende-se para o ocidente até Carmelo e Sior-Libnate;
27 vira para o nascente do sol a
Bete-Dagom; chega a Zebulom e ao vale de Iftael para o norte, até Bete-Emeque e
Neiel; estende-se pela esquerda até Cabul,
28 Ebrom, Reobe, Hamom e Caná, até a
grande Sidom;
29 vira para Ramá, e para a cidade
fortificada de Tiro, desviando-se então para Hosa, donde vai até o mar;
Maalabe, Aczibe,
30 Umá, Afeca e Reobe; ao todo, vinte
e duas cidades e as suas aldeias.
31 Essa é a herança da tribo dos filhos
de Aser, segundo as suas famílias, essas cidades e as suas aldeias.
32 Saiu a sexta sorte aos filhos de
Naftali, segundo as suas famílias.
33 Vai o seu termo desde Helefe e
desde o carvalho em Zaananim, e Adâmi-Nequebe e Jabneel, até Lacum, terminando
no Jordão;
34 vira para o ocidente até
Aznote-Tabor, e dali passa a Hucoque; chega a Zebulom, da banda do sul, e a
Aser, da banda do ocidente, e a Judá, à margem do Jordão, para o oriente.
35 E são as cidades fortificadas:
Zidim, Zer, Hamate, Racate, Quinerete,
36 Adama, Ramá, Hazor,
37
Quedes, Edrei, En-Hazor,
38 Irom, Migdal-El, Horem, Bete-Anate
e Bete-Semes; dezenove cidades e as suas aldeias.
39 Essa é a herança da tribo dos
filhos de Naftali, segundo as suas famílias, essas cidades e as suas aldeias.
40 A sétima sorte saiu à tribo dos
filhos de Dã, segundo as suas famílias.
41 O termo da sua herança inclui:
Zorá, Estaol, Ir-Semes,
42 Saalabim, Aijalom, Itla,
43 Elom, Timnate, Ecrom,
44 Elteque, Gibetom, Baalate,
45 Jeúde, Bene-Beraque, Gate-Rimom,
46 Me-Jarcom e Racom, com o
território defronte de Jope.
47 Saiu, porém, pequena o território
dos filhos de Dã; pelo que os filhos de Dã subiram, pelejaram contra Lesem e a
tomaram; feriram-na ao fio da espada, tomaram posse dela e habitaram-na; e a
Lesem chamaram Dã, conforme o nome de Dã, seu pai.
48 Essa é a herança da tribo dos
filhos de Dã, segundo as suas famílias, essas cidades e as suas aldeias.
49 Tendo os filhos de Israel acabado
de repartir a terra em herança segundo os seus termos, deram a Josué, filho de
Num, herança no meio deles.
50 Segundo a ordem do Senhor lhe
deram a cidade que pediu, Timnate-Sera, na região montanhosa de Efraim; e ele
reedificou a cidade, e habitou nela.
51 Essas são as heranças que Eleazar,
o sacerdote, e Josué, filho de Num, e os cabeças das casas paternas nas tribos
dos filhos de Israel repartiram em herança por sorte em Siló, perante o Senhor,
à porta da tenda da revelação. E assim acabaram de repartir a terra.” (Js
19.1-51).
Depois do mapeamento da terra de
Canaã, a primeira sorte lançada em Siló recaiu sobre a tribo de Benjamim, cuja
herança foi descrita no capítulo anterior, e neste, nós temos a descrição da
distribuição também por sortes do território que coube às seis tribos
restantes, a saber: Simeão, Zebulom, Issacar, Aser, Naftali e Dã.
Simeão, em razão da sua pequena
população herdou juntamente com Judá, dado o território de Judá ser muito grande, e excedia as necessidades
desta tribo. E as cidades de Simeão ficavam espalhadas dentro da herança de
Judá, de modo que foi cumprida a profecia dada através de Jacó, tanto para
Simeão, quanto para Levi, em razão da crueldade que cometeram contra os
siquemitas: “Maldito o seu furor, porque era forte! maldita a sua ira, porque
era cruel! Dividi-los-ei em Jacó, e os espalharei em Israel.” (Gên 49.7).
As cidades dos levitas eram
espalhadas nos territórios das doze tribos.
Eles faziam parte do povo abençoado
de Deus, mas tiveram que carregar esta carga em razão da iniqüidade dos seus
pais (patriarcas daquelas tribos, a saber, Simeão e Levi).
Isto seria um sinal do modo como Deus
marcou a Sua desaprovação à vingança pessoal e atos de violência gerados pela
paixão e iniciativa dos homens. A vingança pertence ao Senhor, Justo Juiz que
é, e não a nenhum dos homens.
Ele não julga movido pela paixão ou
por uma ira injustificada, mas sempre com justiça e eqüidade.
Por isso devemos deixar todo juízo
punitivo em suas mãos e nas autoridades por Ele designadas para exercê-lo
dentro da esfera e dos limites da competência delas, conforme estabelecido por Ele,
mas nunca agindo de modo pessoal e parcial, e sim sempre segundo as suas leis,
imparcialmente e com justiça.
A herança de Zebulom ficava
compreendida entre o Mar Mediterrâneo a Oeste, e o Mar de Tiberíades à Leste,
em cumprimento à profecia de Jacó, em Gên 49.13, pois seria um porto de navios
tanto no Mediterrâneo, quanto no Mar da Galiléia.
Foi no monte Carmelo, que pertencia a
esta tribo que ocorreu o desafio de Elias aos profetas de Baal.
E a cidade de Nazaré, onde Jesus residia
também ficava nos termos de Zebulom.
E é por causa da residência de Jesus
nesta região que nós temos a profecia de Isaías 9.1: “Mas para a que estava
aflita não haverá escuridão. Nos primeiros tempos, ele envileceu a terra de
Zebulom, e a terra de Naftali; mas nos últimos tempos fará glorioso o caminho
do mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios.”.
A herança de Issacar ficava situada
entre o Mar Mediterrâneo a Oeste e o rio Jordão a Leste, tendo Manassés ao Sul,
e Zebulom ao Norte. Tola, um dos juízes de Israel era desta tribo (Jz 10.1). E
também Baasa, rei de Israel (I Rs 15.27).
Os locais mais destacados desta tribo
eram Jesreel onde ficava o palácio do rei Acabe, próximo à vinha de Nabote e
Sunem, onde viveu a sunamita que hospedou o profeta Elias.
Ficava também em Issacar os montes de
Gilboa, nos quais foram mortos Saul e Jônatas. Local este não distante de
Endor, onde Saul consultou a pitonisa. E ainda pertencia à tribo de Issacar o
vale de Megido, onde o rei Josias foi morto (II Rs 23.29).
A herança de Aser ficava junto à
costa do Mediterrâneo.
A herança de Naftali ficava ao Norte
de todas as demais tribos, e a cidade de Dã que ficava no extremo setentrional
pertencia a esta tribo. Não se deve confundir esta cidade com a tribo de Dã. As
cidades de Cafarnaum e Betsaida ficavam no território de Naftali.
A herança que coube a Dã ficava na
parte Sul de Canaã entre a tribo de Judá e o território dos filisteus. Sansão
era desta tribo.
No verso 47 nós podemos ver o caráter
belicoso da tribo de Dã, que diferentemente da tribo de Manasses, não temeu
lutar contra aqueles que habitavam no território que lhe fora designado por
sorte, e assim estenderam a área do seu domínio.
Por fim, este capítulo descreve a
herança que coube a Josué, conforme promessa feita a ele por Deus, juntamente
com Calebe, por terem crido nEle, contra a incredulidade de todos os israelitas
que morreram no deserto.
Josué pediu a cidade de Tminate-Sera,
que ficava na região montanhosa de Efraim, cidade esta que ele reedificou.
Enquanto outros habitaram em casas
que eles não construíram, Josué, mesmo na sua velhice e depois de ter se
empenhado em tantas batalhas, ainda teria que reconstruir a cidade na qual
habitaria.
Isto demonstra toda a sua
laboriosidade e caráter. Nisto ele foi um tipo de Cristo que tendo provido
descanso para nós, contudo não tinha sequer onde reclinar a sua cabeça.
JOSUÉ 20
“1 Falou mais o Senhor a Josué:
2 Dize aos filhos de Israel: Designai
para vós as cidades de refúgio, de que vos falei por intermédio de Moisés,
3 a fim de que fuja para ali o
homicida, que tiver matado alguma pessoa involuntariamente, e não com intento;
e elas vos servirão de refúgio contra o vingador do sangue.
4 Fugindo ele para uma dessas
cidades, apresentar-se-á à porta da mesma, e exporá a sua causa aos anciãos da
tal cidade; então eles o acolherão ali e lhe darão lugar, para que habite com
eles.
5 Se, pois, o vingador do sangue o
perseguir, não lhe entregarão o homicida, porquanto feriu a seu próximo sem
intenção e sem odiá-lo dantes.
6 E habitará nessa cidade até que
compareça em juizo perante a congregação, até que morra o sumo sacerdote que
houver naqueles dias; então o homicida voltará, e virá à sua cidade e à sua
casa, à cidade donde tiver fugido.
7 Então designaram a Quedes na
Galiléia, na região montanhosa de Naftali, a Siquém na região montanhosa de
Efraim, e a Quiriate-Arba (esta é Hebrom) na região montanhosa de Judá.
8 E, além do Jordão na altura de
Jericó para o oriente, designaram a Bezer, no deserto, no planalto da tribo de
Rúben a Ramote, em Gileade, da tribo de Gade, e a Golã, em Basã, da tribo de
Manassés.
9 Foram estas as cidades designadas
para todos os filhos de Israel, e para o estrangeiro que peregrinasse entre
eles, para que se acolhesse a elas todo aquele que matasse alguma pessoa
involuntariamente, para que não morresse às mãos do vingador do sangue, até se
apresentar perante a congregação.” (Js 20.1-9).
Este capítulo descreve a designação
das cidades de refúgio que são amplamente citadas nos escritos de Moisés, e
esta é a última vez que se faz menção a elas, porque este assunto foi resolvido
completamente depois da conquista de Canaã por Josué.
Muitas coisas estavam previamente
ordenadas na lei de Moisés, para serem cumpridas quando os israelitas entrassem
em Canaã, e dentre estas estava a designação de refúgios para proteger aqueles
que fossem culpados de assassinato não intencional, uma vez que na dispensação
da lei era admitida a ação do chamado vingador do sangue (goel), que era pessoa
próxima do assassinado que poderia chamar a si a responsabilidade de vingar a
sua morte, matando igualmente o assassino.
Entretanto como poderia ser o caso de
morte não intencional, o chamado crime culposo, e portanto não doloso, até que
esta condição fosse esclarecida pelo julgamento da congregação, o assassino
deveria recorrer a uma das cidades de refúgio designadas, onde não poderia de
modo algum, ser alvo da ação do vingador do sangue.
Nos versos 7 e 8 temos a nomeação das seis cidades de
refúgio, que foram designadas: Quedes, Siquém, Hebrom, Bezer, Ramote e Golã.
Estas cidades
eram contadas dentre as cidades que foram dadas aos levitas, de modo que
haveria sacerdotes entre eles com competência para analisar e julgar os crimes
de morte, e decidir sobre a proteção daqueles em quem não fosse achado dolo, de
modo que deveriam viver na cidade, abrigados da ação vingadora do goel, até que
o sumo sacerdote morresse.
Há aqui uma bela
figura do sumo sacerdócio de Cristo, que é aquele que nos guarda da morte, por
meio da Sua vida, e como Cristo não morre mais, é sumo sacerdote para sempre,
nós também viveremos para sempre por causa da Sua vida, guardados da ira de
Deus, que se vingaria dos nossos pecados, com a morte eterna. Mas como Cristo,
nosso sumo sacerdote vive, nós vivemos também, embora responsáveis e culpados
pelos nossos pecados, por sermos pecadores.
Estas cidades
ficavam em colinas, de modo que não ficassem escondidas das vistas do oprimido,
que necessitasse ser socorrido.
Do mesmo modo,
Cristo que é o Refúgio dos pecadores deve ser pregado e apresentado a eles
acima dos eirados, e como uma luz que a todos alumia deve ser colocado não
debaixo do alqueire mas acima no velador.
Os significados
dos nomes destas cidades muito tinham a ver com a sua função, porque Quedes
significa santo, e o nosso refúgio, Jesus, é santo. Siquém, ombro, e o governo
está sobre os ombros de Cristo e ele se responsabiliza pela nossa segurança e
salvação. Hebrom, companhia, e os crentes têm a sua segurança na comunhão com
Cristo. Bezer, fortificação, porque Jesus é a nossa fortaleza. Ramote, elevado
ou exaltado, porque Jesus é o nosso refúgio por se encontrar exaltado à destra
de Deus. Golã, alegria ou exultação, porque em Jesus todos os crentes estão
justificados e se gloriam nEle.
JOSUÉ 21
“1 Então os cabeças das casas
paternas dos levitas chegaram a Eleazar, o sacerdote, e a Josué, filho de Num,
e aos cabeças das casas paternas nas tribos dos filhos de Israel,
2 em Siló, na terra de Canaã, e lhes
falaram, dizendo: O Senhor ordenou, por intermédio de Moisés, que se nos dessem
cidades em que habitássemos, e os seus arrabaldes para os nossos animais.
3 Pelo que os filhos de Israel deram
aos levitas, da sua herança, conforme a ordem do Senhor, as seguintes cidades e
seus arrabaldes.
4 Saiu, pois, a sorte às famílias dos
coatitas; e aos filhos de Arão, o sacerdote, que eram dos levitas, caíram por
sorte, da tribo de Judá, da tribo de Simeão e da tribo de Benjamim, treze
cidades;
5 aos outros filhos de Coate caíram
por sorte, das famílias da tribo de Efraim, da tribo de Dã e da meia tribo de
Manassés, dez cidades;
6 aos filhos de Gérson caíram por
sorte, das famílias da tribo de Issacar, da tribo de Aser, da tribo de Naftali
e da meia tribo de Manassés em Basã, treze cidades;
7 e aos filhos de Merári, segundo as
suas famílias, da tribo de Rúben, da tribo de Gade e da tribo de Zebulom, doze
cidades.
8 Assim deram os filhos de Israel aos
levitas estas cidades e seus arrabaldes por sorte, como o Senhor ordenara por
intermédio de Moisés.
9 Ora, deram, da tribo dos filhos de
Judá e da tribo dos filhos de Simeão, estas cidades que por nome vão aqui
mencionadas,
10 as quais passaram a pertencer aos
filhos de Arão, sendo estes das famílias dos coatitas e estes, por sua vez, dos
filhos de Levi; porquanto lhes caiu a primeira sorte.
11 Assim lhes deram Quiriate-Arba,
que é Hebrom, na região montanhosa de Judá, e seus arrabaldes em redor (Arba
era o pai de Anaque).
12 Mas deram o campo da cidade e suas
aldeias a Calebe, filho de Jefoné, por sua possessão.
13 Aos filhos de Arão, o sacerdote,
deram Hebrom, cidade de refúgio do homicida, e seus arrabaldes, Libna e seus
arrabaldes,
14 Jatir e seus arrabaldes, Estemoa e
seus arrabaldes,
15 Holom e seus arrabaldes, Debir e
seus arrabaldes,
16 Aim e seus arrabaldes, Jutá e seus
arrabaldes, Bete-Semes e seus arrabaldes; nove cidades dessas duas tribos.
17 E da tribo de Benjamim, Gibeão e
seus arrabaldes, Geba e seus arrabaldes,
18 Anatote e seus arrabaldes, Almom e
seus arrabaldes; quatro cidades.
19 Todas as cidades dos sacerdotes,
filhos de Arão, foram treze cidades e seus arrabaldes.
20 As famílias dos filhos de Coate,
levitas, isto é, os demais filhos de Coate, receberam as cidades da sua sorte;
da tribo de Efraim
21 deram-lhes Siquém, cidade de refúgio
do homicida, e seus arrabaldes, na região montanhosa de Efraim, Gezer e seus
arrabaldes,
22 Quibzaim e seus arrabaldes,
Bete-Horom e seus arrabaldes; quatro cidades.
23 E da tribo de Dã, Elteque e seus
arrabaldes, Gibetom e seus arrabaldes,
24 Aijalom e seus arrabaldes,
Gate-Rimon e seus arrabaldes; quatro cidades.
25 E da meia tribo de Manassés,
Taanaque e seus arrabaldes, e Gate-Rimon e seus arrabaldes; duas cidades.
26 As famílias dos demais filhos de
Coate tiveram ao todo dez cidades e seus arrabaldes.
27 Aos filhos de Gérsom das famílias
dos levitas, deram, da meia tribo de Manassés, Golã, cidade de refúgio do
homicida, em Basã, e seus arrabaldes, e Beesterá e seus arrabaldes; duas
cidades.
28 E da tribo de Issacar, Quisiom e
seus arrabaldes, Daberate e seus arrabaldes,
29 Jarmute e seus arrabaldes,
En-Ganim e seus arrabaldes; quatro cidades.
30 E da tribo de Aser, Misal e seus
arrabaldes, Abdom e seus arrabaldes,
31 Helcate e seus arrabaldes, Reobe e
seus arrabaldes; quatro cidades.
32 E da tribo de Naftali, Quedes,
cidade de refúgio do homicida, na Galiléia, e seus arrabaldes, Hamote-Dor e
seus arrabaldes, Cartá e seus arrabaldes; três cidades.
33 Todas as cidades dos gersonitas,
segundo as suas famílias, foram treze cidades e seus arrabaldes.
34 Às famílias dos filhos de Merári,
aos demais levitas, deram da tribo de Zebulom, Jocneão e seus arrabaldes, Cartá
e seus arrabaldes,
35 Dimna e seus arrabaldes, Naalal e
seus arrabaldes; quatro cidades.
36 E da tribo de Rúben, Bezer e seus
arrabaldes, Jaza e seus arrabaldes,
37 Quedemote e seus arrabaldes,
Mefaate e seus arrabaldes; quatro cidades.
38 E da tribo de Gade, Ramote, cidade
de refúgio do homicida, em Gileade, e seus arrabaldes, Maanaim e seus
arrabaldes,
39 Hesbom e seus arrabaldes, Jazer e
seus arrabaldes; ao todo, quatro cidades.
40 Todas essas cidades couberam por
sorte aos filhos de Merári, segundo as suas famílias, o restante das famílias
dos levitas; foram, ao todo, doze cidades.
41 Todas as cidades dos levitas, no
meio da herança dos filhos de Israel, foram quarenta e oito cidades e seus
arrabaldes.
42 Cada uma dessas cidades tinha os
seus arrabaldes em redor; assim foi com todas elas.
43 Desta maneira deu o Senhor a
Israel toda a terra que, com juramento, prometera dar a seus pais; e eles a
possuíram e habitaram nela.
44 E o Senhor lhes deu repouso de
todos os lados, conforme tudo quanto jurara a seus pais; nenhum de todos os
seus inimigos pôde ficar de pé diante deles, mas a todos o Senhor lhes entregou
nas mãos.
45 Palavra alguma falhou de todas as
boas coisas que o Senhor prometera à casa de Israel; tudo se cumpriu.” (Js
21.1-45).
Este capítulo descreve as cidades que
foram dadas aos levitas, em cada uma das tribos, porque não ocupariam um
território específico na terra de Canaã, como Deus havia ordenado desde os dias
de Moisés.
Os levitas reivindicaram o direito que tinham a estas cidades, não em
razão do mérito deles, do serviço que estavam prestando ou sob qualquer outro
argumento, mas exclusivamente no preceito divino: “O Senhor ordenou, por
intermédio de Moisés, que se nos dessem cidades em que habitássemos, e os seus
arrabaldes para os nossos animais.” (v. 2).
A manutenção dos ministros do
evangelho, de igual modo, não é uma coisa deixada puramente à boa vontade das
pessoas que podem deixá-los passar fome se isto lhes agradar. Não. Como Deus
ordenou que os levitas deveriam ser providos pelos israelitas na Antiga
Aliança, de igual modo Ele tem ordenado na Nova Aliança à Igreja, que aqueles
que pregam o evangelho devem viver do evangelho (I Co 9.14).
Deus havia falado em Nm 35.6-8 o
seguinte em relação às cidades dos levitas: “6 Entre as cidades que dareis aos
levitas haverá seis cidades de refúgio, as quais dareis para que nelas se
acolha o homicida; e além destas lhes dareis quarenta e duas cidades. 7 Todas
as cidades que dareis aos levitas serão quarenta e oito, juntamente com os seus
arrabaldes. 8 Ora, no tocante às cidades que dareis da possessão dos filhos de
Israel, da tribo que for grande tomareis muitas, e da que for pequena tomareis
poucas; cada uma segundo a herança que receber dará as suas cidades aos
levitas.”.
Aqui está estabelecido o critério
relativo tanto ao número total das
cidades (48, sendo seis de refúgio), quanto à quantidade que deveria ser cedida
pelas tribos: quanto maior a tribo, maior o número de cidades que cederia aos
levitas.
Como aquela oferta era considerada
uma oferta para o próprio Deus, eles se esforçaram em dar as melhores cidades.
E além das cidades propriamente ditas foram cedidas também os seus arredores,
de modo que neles os levitas pudessem guardar o seu gado.
A distribuição foi feita primeiro
designando-se o número de cidades por grupos de tribos, sendo quatro grupos,
com as seguintes designações:
. Judá, Simeão e Benjamim – treze
cidades para os coatitas, um dos braços da tribo de Levi ao qual pertenciam os
sacerdotes, pois Arão era coatita. Isto facilitaria no futuro a instalação do
sacerdócio no templo de Jerusalém, que ficava no território de Judá.
. Efraim, Dã e meia tribo de Manassés
– dez cidades para os demais coatitas.
. Issacar, Aser, Naftali e meia tribo
de Manassés em Basã – treze cidades para os levitas filhos de Gérson.
. Rúben, Gade e Zebulom – doze cidades para os
levitas filhos de Merári.
Em seguida foi aplicado o critério de
quanto maior a tribo, maior o número de cidades, dentro dos totais previstos
para cada grupo. Assim foi feita a seguinte distribuição:
Primeiro Grupo:
. Judá e Simeão – nove cidades
. Benjamim – quatro cidades.
Segundo Grupo:
Efraim – quatro cidades
Dã – quatro cidades.
Manassés de Canaã – duas cidades.
Terceiro Grupo:
Manassés de Basã – duas cidades.
Issacar – quatro cidades.
Aser – quatro cidades.
Naftali – três cidades.
Quarto Grupo:
Zebulom – quatro cidades.
Rúben – quatro cidades.
Gade – quatro cidades.
Com a distribuição das cidades dos
levitas foi completada a distribuição da herança dos filhos de Israel, e por
isso este capítulo é concluído com as seguintes palavras nos versos 43 a 45:
“Desta maneira deu o Senhor a Israel toda a terra que, com juramento, prometera
dar a seus pais; e eles a possuíram e habitaram nela. E o Senhor lhes deu
repouso de todos os lados, conforme tudo quanto jurara a seus pais; nenhum de
todos os seus inimigos pôde ficar de pé diante deles, mas a todos o Senhor lhes
entregou nas mãos. Palavra alguma falhou de todas as boas coisas que o Senhor
prometera à casa de Israel; tudo se cumpriu.”.
Enquanto os levitas caminhavam no
deserto e estavam acampados em Gilgal e depois em Siló, com todos os demais
israelitas, eles estavam reunidos em um só corpo, compartilhando com todas as
tribos, mas depois da ocupação da terra, eles seriam espalhados em todo o
território de Israel para abençoarem seus irmãos, nas respectivas tribos em que
se encontravam as suas cidades.
De igual modo, enquanto Cristo estava
na terra com os discípulos, eles estavam todos reunidos e convivendo no mesmo
espaço geográfico, mas desde que Ele deu à Igreja a missão de conquistar o
mundo para Deus, tiveram que se espalhar
por todas as partes da terra, para levarem a mensagem do evangelho a todas as
nações. E esta continua sendo ainda a missão que foi dada pelo Senhor à Sua Igreja.
Tal como os levitas os crentes devem estar disponíveis para servir o Seu Senhor
nos territórios que Ele lhes designar.
Com a distribuição dos levitas, Deus
proveu uma lâmpada para cada cômodo da Sua casa em Israel.
Eles tinham o encargo de ensinar a
lei do Senhor ao povo.
De igual modo, Cristo tem
estabelecido Igrejas em todas as partes do mundo, e continuará estabelecendo de
modo que a luz e o sal do evangelho possam iluminar e salgar todos os povos. Os
crentes têm o dever de ensinarem às pessoas as coisas relativas a Deus.
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